Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal  (Lida 654521 vezes)

Luisa Fernandes

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1261
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #560 em: 2014-07-15 20:01:07 »
A cena do béssss não parece grave – ninguém está preso.  :D
Quem não Offshora não mama...

purehawk

  • Ordem dos Especialistas
  • Sr. Member
  • *****
  • Mensagens: 399
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #561 em: 2014-07-16 00:09:49 »
A cena do béssss não parece grave – ninguém está preso.  :D


chhiiiiiiiiiiiuuu, isso não se diz.
Ainda podes lembrar alguns dessas coisas...

     :D

Happy_TheOne

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6653
  • I have a problem.I'm getting better at everything
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #562 em: 2014-07-16 00:30:41 »
Qualquer parecença com a realidade é pura ficção  :D

Continuemos a IMAGINAR coisas…

Após um período de normal conturbação revolucionária, o País entrou num regime democrático estável. Para acalmar os instintos revolucionários do povo, os políticos, em vez de tentarem explicar a realidade às pessoas, preferiram ser eleitoralistas e “torrar dinheiro”.
Assim, endividaram o País até entrar em banca-rota, por duas vezes (na década de 80).
Nessa altura, perante uma enorme dívida pública, os políticos resolveram privatizar uma parte significativa do património que tinha sido nacionalizado.
Entre este, estava o Banco do meu avô.

E, continuando a IMAGINAR coisas…

A minha família tinha investido o dinheiro que tinha tirado de Portugal em propriedades na América do Sul. Como não acreditávamos nada em Portugal, nenhum de nós quis vender qualquer das propriedades ou empatar qualquer das poupanças da família. Mas, queríamos recomprar o Banco do meu avô.
Então, viemos a Portugal e prometemos aos políticos que estavam no poder e na oposição, que os iríamos recompensar (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) por muitos anos, se eles nos vendessem o Banco do meu avô muito barato.
Assim, conseguimos que eles fizessem um preço de (vamos imaginar uma quantia fácil para fazer contas) 100 milhões, para um Banco que valia 150.
Como não queríamos empatar o “nosso” dinheiro, pedimos (vamos imaginar uma quantia) 100 milhões emprestados aos nossos amigos franceses que já tinham ganho muito dinheiro com o meu avô. Com os 100 milhões emprestados comprámos o Banco (o nosso dinheiro, que tínhamos retirado de Portugal, esse ficou sempre guardado).
E assim ficámos donos do Banco do meu avô. Mas tínhamos uma dívida enorme: os tais 100 milhões. Como os franceses sabiam que o Banco valia 150, compraram 25% do Banco por 30 milhões (que valiam 37,5 milhões) e nós ficámos só a dever 70 milhões (100-30=70). Mesmo assim era uma enorme dívida.

Continuemos a IMAGINAR coisas…

Tal como combinado, viemos para Portugal e começámos a cumprir o que tínhamos prometido aos políticos (dinheiro para as campanhas eleitorais, ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo de eventos, empregos para os familiares e para os próprios nos momentos em que estavam na oposição, etc…).
Como ainda tínhamos uma grande dívida, resolvemos fazer crescer mais o Banco do meu avô.
Assim, fomos falar com uma nova geração de políticos e prometemos todo o tipo de apoios (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se nos dessem os grandes negócios do Estado.
E eles assim fizeram. E o Banco do meu avô, que tinha sido vendido por 100, quando valia 150, valia agora 200 (por passarem por ele os grandes negócios do Estado).
Mas, mesmo assim, nós ainda devíamos 70 milhões (e tínhamos de pagar, pelo menos uma parte dessa dívida, caso contrário, os franceses ficavam com o Banco do meu avô).

E, continuando a IMAGINAR coisas…

O meu tio, que era presidente do Banco do meu avô, reformou-se. Nessa altura a família estava preparada para nomear um dos meus primos para presidente. Eu queria ser presidente e prometi à família toda um futuro perpétuo de prosperidade se me nomeassem a mim como presidente.
E assim foi. Fui, finalmente, nomeado presidente do Banco do meu avô.
Mas era preciso pagar uma parte da dívida aos franceses. Podíamos vender uma parte do Banco em Bolsa, mas deixávamos de mandar (logo agora que eu era presidente – não podia ser assim).

Então desenhei um plano:
Criei uma empresa, chamada “Grupo do meu avô” (em que a minha família tinha 100% do capital) e passei os nossos 75% do Banco (25% eram dos franceses) para essa nova empresa.
Assim, a família era dona de 100% do “Grupo” que era dono de 75% do Banco.
Falei com os franceses e combinei mudarmos os estatutos do Banco: quem tivesse 25% mandava no Banco (e os franceses não se metiam, a não ser para decidir os dividendos que queriam receber).
Assim, como o Banco agora valia 200, vendemos 50% na Bolsa por 100 (metade dos 200). Com 50 capitalizámos o Banco. Os restantes 50 tirámos para nós (37,5 para a família e 12,5 para os franceses).
Demos também os nossos 37,5 aos franceses e assim ficámos só a dever 32,5 milhões (70-37,5). Ainda era uma grande dívida, mas continuávamos a mandar no Banco do meu avô (apesar da nossa empresa “Grupo do meu avô” só ser dona de 25% - os franceses tinham outros 25% e os restantes 50% estavam dispersos por muitos acionistas).
Ainda tínhamos uma enorme dívida de 32,5 milhões. Mas, a verdade é que continuávamos a mandar no Banco do meu avô e tínhamos transformado uma dívida inicial de 100 em outra de 32,5 (sem termos gasto um tostão da família – o nosso dinheiro continua, ainda hoje, guardado na América do Sul). Convenci-me, nessa altura, que era um génio da finança!

Continuemos a IMAGINAR coisas…

A certa altura, o crédito tornou-se uma coisa muito barata. Eu sabia que tínhamos um limite original de 100 milhões e já só devíamos 32,5 milhões. Assim, a empresa “Grupo do meu avô” voltou a endividar-se: pediu mais 67,5 milhões (voltámos a dever 100 milhões) e desatei a comprar tudo o que fosse possível comprar.
Tornei-me assim, o dono disto tudo (o Banco do meu avô, a Seguradora do meu avô, a Meu avô saúde, a Meu avô hotéis, a Meu avô viagens, a Construtora do meu avô, a Herdade do meu avô onde se brinca aos pobrezinhos, etc…).
Entretanto fui pagando as minhas promessas aos políticos (dinheiro para as campanhas eleitorais, ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo de eventos, empregos para os momentos em que estavam na oposição, etc…).

E, continuando a IMAGINAR coisas…

Mas havia agora uma nova geração de políticos. Fui falar com eles e garanti que os apoiaria para o resto da vida (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se eles continuassem a fazer passar os grandes negócios do Estado pelo Banco do meu avô.
Mas, tive azar: houve uma crise financeira internacional.
Deixou de haver crédito. Os juros subiram. Os credores queriam que o Grupo do meu avô pagasse a dívida.
E, além disso tudo, deixou de haver os grandes negócios do Estado.
Mas eu, que me achava um génio da finança e que já estava habituado a ser o dono disto tudo, não queria perder a minha posição de presidente do Banco do meu avô.
Tinha de arranjar uma solução. Fui à procura, e encontrei em África, quem tinha dinheiro sujo e não se importava de investir e deixar-me continuar a mandar e a ser dono disto tudo.

Continuemos a IMAGINAR coisas…

Resolvi então criar uma nova empresa: a “Rio do meu Avô” que passou a ser dona de 100% do capital da “Grupo do meu avô”, que era dona de 25% do “Banco do meu avô”. E eu que era dono disto tudo passei a ser o presidente disto tudo.
Fiz uns estatutos para o “Grupo do meu avô” que diziam que quem tivesse 25% mandava na empresa. Vendi 20% aos Angolanos e 55% na Bolsa. A “Rio do meu avô” ficou assim dona de 25% do “Grupo do meu avô” (mas mandava como se tivesse 100%). A “Grupo do meu avô”, dona de 25% do “Banco do meu avô” (mandava como se tivesse 100%).
Assim, a minha família já só tinha 5% (25% de 25%) do “Banco do meu avô” (mas eu continuava a mandar como se tivéssemos 100%). Já não havia dúvidas: eu era mesmo um génio da finança.

Com os 75 milhões da venda do “Grupo do meu avô” (aos Angolanos e na Bolsa), paguei uma parte da dívida. Mas, na verdade, ainda tínhamos uma dívida de 25 milhões (e continuávamos a não querer mexer no nosso dinheiro – esse continua bem guardado na América do Sul).

E, continuando a IMAGINAR coisas…

Mas as coisas continuaram a correr mal. Se calhar eu não sou assim tão grande génio da finança. Todos os nossos negócios dão prejuízo (até mesmo o Banco do meu avô). Raio de azar. Ainda por cima, a crise não acaba.

Fiz então o meu último golpe de génio. Convenci todos os bons clientes a comprarem ações do Banco do meu avô, para aumentar o capital sem ter de endividar mais a “Rio do meu avô” (e sem ter de tocar no dinheirinho da família, que continua bem guardado na América do Sul).

Mas os franceses queriam o dinheiro deles. Então, como presidente do Banco do meu avô, emprestei dinheiro deste ao Grupo do meu avô e à Rio do meu avô. Assim pagámos aos franceses. Mas ficámos com um problema: o Banco do meu avô está completamente arruinado.

Tinha de arranjar uma solução!

Fui falar com os novos políticos com uma proposta: reformo-me, dou lugares de Administração a uma série de políticos do partido do Governo e eles que resolvam o problema do Banco do meu avô.

Continuemos a IMAGINAR coisas…

Os políticos aceitaram a minha proposta (aceitam sempre que se fala de lugares de Administração).
Finalmente reformei-me. Ainda somos donos de 5% do Banco do meu avô e de uma série de outros negócios (sustentados pelas dívidas ao Banco do meu avô).
Tudo isto sem termos gasto um tostão (o dinheiro da família continua todo guardado na América do Sul).

E, tomei a última medida antes de me reformar: atribuí a mim próprio uma reforma de um milhão de euros por ano (para as despesas correntes).

E, assim, acabou a história IMAGINADA do Banco do meu avô.

**************

Se alguém teve a paciência de ler este texto até ao fim, deixo uma pergunta: Se esta história em vez de ser IMAGINADA, fosse verdadeira, que fariam ao neto?

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #563 em: 2014-07-16 01:51:35 »
Bem, se a história fosse essa, não tinha grandes ilegalidades.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Zel

  • Visitante
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #564 em: 2014-07-16 02:05:14 »
fiquei a perceber como eh que se controla um banco com 5% do capital... mas tb sao precisos todos os papalvos que vao nessa conversa e investem

Local

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 15947
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #565 em: 2014-07-16 10:08:40 »
As ilegalidades estão nas contas marteladas do grupo e que deveriam dar lugar a prisões. Mas como estamos em Portugal...
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

sempre_em_alta

  • Ordem dos Especialistas
  • Sr. Member
  • *****
  • Mensagens: 428
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #566 em: 2014-07-16 10:26:52 »
inc. o amorim ou a corticeira amorim?

a corticeira amorim é daquelas empresas que não se percebe a sua valorização bolsista, olhando para os múltiplos apresentados...

Observador

  • Jr. Member
  • **
  • Mensagens: 94
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #567 em: 2014-07-16 11:00:54 »

Hoje os jornais económicos falam na entrada de novos accionistas no Banco para fazer face às perdas e evitar uma entrada de capital estatal no Banco....

Isto não passaria por um novo aumento de capital com consequente diluição e diminuição do valor das acções? Se sim, porque é que ela sobre desenfreadamente?  :-\

 

eagle51

  • Ordem dos Especialistas.
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1922
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #568 em: 2014-07-16 11:05:54 »
Porque se calhar estão baixas por falta de confiança e não por ser o seu valor "real". Ora se há investidores interessados, isso quererá dizer que têm confiança no banco. E portanto esse sentimento espalha-se e o pânico transforma-se em euforia. Até que de repente outra notícia qualquer faz regressar o pânico e assim sucessivamente...

Isso e o short-sell estar proibido...

kitano

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 8677
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #569 em: 2014-07-16 11:07:12 »
Que banco espectacular!
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Observador

  • Jr. Member
  • **
  • Mensagens: 94
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #570 em: 2014-07-16 11:20:40 »
Porque se calhar estão baixas por falta de confiança e não por ser o seu valor "real". Ora se há investidores interessados, isso quererá dizer que têm confiança no banco. E portanto esse sentimento espalha-se e o pânico transforma-se em euforia. Até que de repente outra notícia qualquer faz regressar o pânico e assim sucessivamente...

Isso e o short-sell estar proibido...

Para mim existe um valor de referência. São os 0,34 euros referentes ao valor que a Nomura comprou os 5% do Ricardo Salgado...

Acredito que possamos testar esse valor pelo menos... Supondo que estamos de facto em mínimos históricos!!  :D

eagle51

  • Ordem dos Especialistas.
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1922
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #571 em: 2014-07-16 11:24:00 »
É uma referência mas não necessariamente reflectora do valor do banco, após filtragem do ruído especulativo. Pode ser simplesmente odamage control que o Nomura aplicou.

Para mim, o BES neste momento está impossível de analisar e saber o seu valor real, seja porque o ruído é demasiado seja porque existe expectativa de não se conhecer ainda toda a verdade.

Portanto é navegação à vista...

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #572 em: 2014-07-16 11:53:29 »
As ilegalidades estão nas contas marteladas do grupo e que deveriam dar lugar a prisões. Mas como estamos em Portugal...

Mas naquela história não se alega isso.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Umbeluzi

  • Visitante
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #573 em: 2014-07-16 12:17:30 »
É uma referência mas não necessariamente reflectora do valor do banco, após filtragem do ruído especulativo. Pode ser simplesmente odamage control que o Nomura aplicou.

Para mim, o BES neste momento está impossível de analisar e saber o seu valor real, seja porque o ruído é demasiado seja porque existe expectativa de não se conhecer ainda toda a verdade.

Portanto é navegação à vista...

Mesma opinião, navegação à vista.

No entanto é de admitir uma possível recuperação técnica no muito-curto prazo. O mercado poderá não castigar muito mais o BES, tendo em vista que as perdas máximas possíveis poderão já já estar descontadas e contrabalançadas por possíveis novas entradas de capital (dado avançado ontem por Carlos Costa, que não costuma falar para o ar).

Vamos ver o que diz o Credit Agricole e outras hipóteses.

Update > estou no mesmo lado da barricada do DeMelo  ;) A exposição é baixa. A ver...

« Última modificação: 2014-07-16 12:21:47 por Umbeluzi »

purehawk

  • Ordem dos Especialistas
  • Sr. Member
  • *****
  • Mensagens: 399
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #574 em: 2014-07-16 12:23:02 »
As ilegalidades estão nas contas marteladas do grupo e que deveriam dar lugar a prisões. Mas como estamos em Portugal...

Mas naquela história não se alega isso.


chhiiiiiiiiiiiuuu, essas coisas não se dizem.
Ainda podem lembrar alguns dessas coisas...

     :D

deMelo

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 12687
    • Ver Perfil
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #575 em: 2014-07-16 12:30:15 »
Update > estou no mesmo lado da barricada do DeMelo  ;) A exposição é baixa. A ver...

Welcome aboard, mate!

The Market is Rigged. Always.

Umbeluzi

  • Visitante
Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #576 em: 2014-07-16 12:33:52 »
Update > estou no mesmo lado da barricada do DeMelo  ;) A exposição é baixa. A ver...

Welcome aboard, mate!

Obrigado!
Os curativos já estão provisionados...

iront3ars

  • Newbie
  • *
  • Mensagens: 18
    • Ver Perfil
Intervenção Estado
« Responder #577 em: 2014-07-16 15:05:53 »
Numa eventualidade de o estado ter de entrar no BES, é possível essa operação ser feita no espaço de um mês?

Tenho Obrigações subordinadas a vencer a meio de Agosto, e estou a ver se aguenta até lá ou não.

Umbeluzi

  • Visitante
Re:Intervenção Estado
« Responder #578 em: 2014-07-16 15:28:50 »
Numa eventualidade de o estado ter de entrar no BES, é possível essa operação ser feita no espaço de um mês?

Tenho Obrigações subordinadas a vencer a meio de Agosto, e estou a ver se aguenta até lá ou não.

Se não estou errado, a exposição do BES aos clientes particulares está coberta pela almofada de capital de 2100M€, mesmo que sejam títulos emitidos pelo GES. A eventual entrada do capital no BES (que não parece ser o cenário mais provável), julgo que não altera esta situação.

Corrijam-me se for o caso. Obg.
« Última modificação: 2014-07-16 15:32:10 por Umbeluzi »

iront3ars

  • Newbie
  • *
  • Mensagens: 18
    • Ver Perfil
Re:Intervenção Estado
« Responder #579 em: 2014-07-16 15:31:04 »
Numa eventualidade de o estado ter de entrar no BES, é possível essa operação ser feita no espaço de um mês?

Tenho Obrigações subordinadas a vencer a meio de Agosto, e estou a ver se aguenta até lá ou não.

Se não estou errado, a exposição do BES aos clientes particulares está coberta pela almofada de capital de 2100M€, mesmo que sejam títulos emitidos pelo GES.

De acordo com as notícias, se o estado entra com capital no BES, os accionistas e os detentores de obrigações subordinadas perdem o capital.