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Autor Tópico: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal  (Lida 654317 vezes)

Luisa Fernandes

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #40 em: 2013-11-11 17:53:57 »
Quem Diz Que Os Banqueiros Não São Democratas?   :D

Quem não Offshora não mama...

Automek

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #41 em: 2013-11-11 18:08:31 »
Adoro ver gajos milionários em guerra. Deve ser para levarem mais algum quando morrerem ::)

Zel

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #42 em: 2013-11-11 20:24:53 »
esta guerra tem varios anos, lembro-me de consultores contarem-me em 2010 que havia muita gente na familia a querer correr com o salgado (e bem, creio)

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #43 em: 2013-11-11 21:07:43 »
.....olha, olha.....os "priminhos" já terão feito as pazes...


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Ricardo Salgado e Ricciardi chegam a entendimento sobre sucessão no Grupo Espírito Santo


11.11.2013 18:43, SIC

O presidente do BES, Ricardo Salgado, e o presidente  do BES Investimento, José Maria Ricciardi, emitiram hoje uma declaração  conjunta anunciando um entendimento sobre o processo de sucessão na liderança  no Grupo Espírito Santo (GES).

"O Dr. Ricardo Espírito Santo Salgado esclarece que, quando vier a ser  iniciado o processo de sucessão, considera que o Dr. José Maria Espírito  Santo Ricciardi reúne todas as condições para ser um dos membros possíveis  à sua sucessão", lê-se na nota enviada à agência Lusa, que é assinada pelos  dois banqueiros. 

Por seu turno, segundo o documento, "o Dr. José Maria Espírito Santo  Ricciardi, em função de um conjunto de esclarecimentos obtidos, reitera  o voto de confiança na liderança executiva do Dr. Ricardo Espírito Santo  Salgado nas condições apresentadas na reunião do conselho superior do Grupo  Espírito Santo no passado dia 7 de novembro". 

Na prática, isto significa que o atual presidente do Banco Espírito  Santo (BES) reconhece que José Maria Ricciardi poderá vir a ser o seu substituto  à frente dos destinos do GES, ao passo que o líder do BES Investimento apoia  a manutenção de Salgado na presidência do grupo. 

"Após esclarecimentos havidos entre as partes, ficou clarificado que  nunca houve uma tentativa de 'golpe de estado' no Grupo Espírito Santo",  conclui a declaração conjunta. 



.....mas quando (talvez nunca) tirarem do armário alguns dos "esqueletos" familiares.....a guerra será terrível....eh.eh....

(não é José Manuel ????)

http://www.publico.pt/economia/noticia/ricciardi-foi-impedido-de-votar-no-conselho-superior-do-grupo-espirito-santo-e-abandonou-reuniao-a-meio-1612013#/0

« Última modificação: 2013-11-11 21:09:15 por Batman »

Johny

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #44 em: 2013-11-20 18:44:18 »
Qual é a vossa opinião sobre este produto? Risco?

Tenho algumas dúvidas sobre estes pontos:

Risco de taxa de juro: O investimento em papel comercial envolve o risco de que mudanças subsequentes nas taxas de juro do mercado possam afectar negativamente o valor do papel comercial.

Risco de liquidez: Risco de o investidor não conseguir o papel comercial pelo valor de subscrição.

A ideia que tenho do papel comercial é que funciona basicamente como um DP (sem a garantia de depósito e com mais risco e por isso mais rendibilidade). Os riscos que descrevem acima apenas têm a ver com o resgate do valor investido mais cedo que o previsto? Certo?
Alguém pode dar uma ajuda?


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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #45 em: 2013-11-21 18:10:48 »
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BES confirma emissão de 750 milhões

DE, 21/11/13 17:04

O Banco Espírito Santo (BES) emitiu hoje 750 milhões de euros de dívida subordinada, a 10 anos, com um cupão de 7,125%. O comunicado divulgado ao mercado confirma as informações que tinham sido avançadas de que o banco tinha feito esta emissão.

A emissão, com opção de reembolso antecipado no 5ª ano, "representa um novo passo na estratégia do banco de reforçar os seus rácios de solvabilidade, ao mesmo tempo que diversifica a sua base de capital e financiamento" no contexto das novas regras de Basileia III/CRD IV.

O livro de ordens final atingiu os cerca de três mil milhões de euros, adianta a instituição, "com aproximadamente 300 investidores". Mais de 95% dos 750 milhões de euros foram subscritos por investidores estrangeiros. "Esta transação marca o regresso dos bancos portugueses ao mercado de dívida subordinada", sublinha o BES.

itg00022289

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #46 em: 2013-12-12 23:11:39 »
os ataques ao GES já vêm de muito lado...

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Artigo do “Wall Street Journal” critica “ginástica financeira” do Grupo Espírito Santo
12 Dezembro 2013, 19:13 por André Veríssimo | averissimo@negocios.pt

A edição online para a Europa do “Wall Street Journal” dá destaque ao financiamento do Grupo Espírito Santo através do fundo ES Liquidez. Os especialistas ouvidos pelo jornal americano criticam a excessiva concentração de risco deste tipo de operação.
Com o título “Espírito Santo faz ginástica financeira para sobreviver à crise” (“Espírito Santo Engages in Financial Gymnastics to Survive Crisis”, no original), o artigo conta que o Grupo Espírito Santo vendeu dívida aos seus próprios fundos, “aumentando de forma significativa o risco para os investidores”.
 
O caso foi abordado pela comunicação social portuguesa durante o Verão. E foi desencadeado pela aproximação da entrada em vigor do novo regime legal dos fundos de investimento, que veio limitar a 20% a exposição de um fundo a entidades relacionadas com a sociedade que o gere.
 
Um dos fundos que excedia aquele patamar era o ES Liquidez, gerido pela Espírito Santo Activos Financeiros (ESAF), detida em 90% pelo BES, que por sua vez faz parte do universo Grupo Espírito Santo (GES). O fundo chegou a ter em Agosto 81% do património em títulos de dívida de curto prazo do GES. Actualmente é de 11,9%, segundo o “Wall Street Journal” (WSJ).
 
O jornal aponta para um financiamento de seis mil milhões ao GES através do fundo, durante 21 meses. Convém esclarecer que este valor corresponde ao somatório das linhas de financiamento emitidas, quando o correcto é olhar para o montante total da dívida na carteira do fundo, que chegou a ser de 1,78 mil milhões.
 
O artigo diz que a aposta resultou, garantindo financiamento para as empresas do GES, enquanto “os investidores institucionais e de retalho receberam o dinheiro com juros”. “No entanto, a manobra, ainda que legal e de acordo com a regulação, coloca em evidência como as empresas, incluindo os bancos, fizeram uso da ginástica financeira para sobreviver à crise financeira na região”, pode ler-se.
 
Neste ponto é lembrada a venda de títulos preferenciais pelos bancos espanhóis, como forma de reforçarem o capital, sem que os clientes de retalho estivessem conscientes do risco. Muitos estão com perdas. Em Itália, as fundações foram forçadas a fazer
Ainda que os activos do fundo estivessem correctamente avaliados, é muito questionável expor os investidores a um risco de dívida tão concentrado. O conflito de interesses era evidente.
 
Edmund-Philipp Schuster
Professor da London School of Economics
empréstimos aos fundos de que eram accionistas, pondo em causa a sua viabilidade económica.
 
A “ginástica financeira” usada pelo GES e ESAF é criticada no artigo: “Auditores independentes e especialistas em direito dizem que ao fazer os empréstimos ao Grupo Espírito Santo, o ES Liquidez expôs os investidores, incluindo os clientes de retalho do BES, a uma concentração elevada de risco”.
 
“Ainda que os activos do fundo estivessem correctamente avaliados, é muito questionável expor os investidores a um risco de dívida tão concentrado. O conflito de interesses era evidente”, diz Edmund-Philipp Schuster, professor da London School of Economics, citado pelo "WSJ".
 
Activos do fundo sobreavaliados
 
O artigo vai mais longe e questiona o valor atribuído a um dos principais activos que esteve na carteira do fundo: títulos de dívida de curto prazo da Espírito Santo International, accionista do Espírito Santo Financial Group (ESFG).
 
“O risco era ainda maior porque, segundo os especialistas, a Espírito Santo International tinha sobrevalorizado nas contas o valor do seu principal activo, tornando a sua situação financeira mais saudável do que era na realidade”, diz o artigo.
 
O Negócios noticiou no dia 1 de Novembro que as acções do ESFG valem o quádruplo nas contas da Espírito Santo International do que a cotação em bolsa. Na altura o GES justificou a avaliação mais elevada no balanço com a falta de liquidez dos títulos do ESFG, que do ponto de vista contabilístico desaconselhava a utilização ao preço de mercado.
 
“Os investidores emprestam dinheiro com base no pressuposto de que existem activos para cobrir os empréstimos”, afirmou António Samagaio, professor do ISEG, que analisou a avaliação dos activos da Espírito Santo International a pedido do WSJ.
 
O GES respondeu ao jornal que o ES Liquidez “seguiu escrupulosamente a regulamentação” e que os investidores desejavam que o fundo investisse em papel comercial. O GES respondeu também que os activos estão avaliados de forma apropriada e seguem as regras contabilísticas.
 
“Neste contexto [de baixa liquidez do título] é aceitável, e até recomendável, que os activos sejam avaliados de acordo com outros métodos, como sejam os múltiplos de mercado de empresas comparáveis, fluxos de caixa descontados, ou múltiplos observados durante um ciclo económico longo”, diz o comunicado citado pelo WSJ. O GES aponta ainda que a avaliação do ESFG no balanço da Espírito Santo International tem implícito um prémio de controlo.
 
O jornal Americano acrescenta que alguns especialistas que contactou discordam do método adoptado para contabilizar o valor do ESFG, dado que faz parte das empresas do índice PSI-20, que reúne as cotadas mais líquidas da bolsa de Lisboa.
 
Edmund-Philipp Schuster afirmou ao WSJ que “se a Espírito Santo International quisesse vender a posição de controlo [no ESFG], seria altamente improvável que conseguisse quem pagasse quatro vezes o valor de mercado”.
 
O novo regime dos fundos de investimento entrou em vigor a 7 de Novembro. Além do ESAF, também as gestoras de activos do BPI, BBVA e CGD tinham fundos com exposição superior a 20% em sociedades relacionadas. Mas todas corrigiram as carteiras de forma a cumprir as novas regras.


http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/artigo_do_wall_street_journal_critica_ginastica_financeira_do_grupo_espirito_santo.html

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #47 em: 2013-12-17 17:35:37 »
devem andar muito aflitos para estarem a vender tantos aneis

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ESFG anuncia venda de 24,9% da Espírito Santo Saúde
17 Dezembro 2013, 17:11 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt



O Espírito Santo Financial Group (ESFG) anunciou que vai vender a totalidade do capital que detém da Espírito Santo Saúde. "Provavelmente através de um IPO".
O ESFG revelou, em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que "está a deliberar a venda de toda ou parte da sua participação de 24,9% na Espírito Santo Saúde."
 
Esta operação deverá ocorrer através de uma oferta pública inicial da Espírito Santo Saúde, liderada por Isabel Vaz (na foto), adianta a mesma fonte.
 
"Os termos e a data desta possível venda ainda não foram determinados, e estarão sujeitos às condições de mercado e aprovações necessárias", adianta a mesma fonte.
 
A "ESS, que celebrou o seu 13º ano como operacional, possui e gere um total de 8 hospitais privados, 7 clínicas de consultas externas e 2 residências para Seniores, além de participar num hospital em parceria Público-Privada (PPP). A ESS é considerada uma das maiores companhias de Saúde Privada em Portugal", acrescenta o ESFG no mesmo comunicado.
 
A venda, em bolsa, de parte do capital da ESS é já do conhecimento público.
 
Ainda na segunda-feira, 16 de Dezembro, o “Diário Económico”, noticiava que o Grupo Espírito Santo (GES) deveria encaixar até 128 milhões de euros com a alienação de 40% da ESS em bolsa.
 
Os assessores financeiros da operação revelaram ao mesmo jornal que a dispersão desta fatia do capital da ESS em bolsa deveria acontecer em Fevereiro do próximo ano. As avaliações da Espírito Santo Saúde apontam para um valor entre os 310 e 320 milhões de euros, tendo o GES optado por vender 40% do capital, acrescentou a mesma fonte.

vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #48 em: 2013-12-17 22:20:31 »
O BES está mal (presumo)
e todos os outros também.

As imparidades continuam
por assumir e os prejuízos
têm de registar-se.



Tenho uma certa curiosidade
sobre como a população
irá reagir à cobrança
de comissões pelos
levantamentos e
pagamentos do
multibanco!


hermes

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #49 em: 2013-12-18 11:18:25 »
Contenção de custos,
colocando o dinheiro
debaixo do
colchão.
« Última modificação: 2013-12-18 11:19:09 por hermes »
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #50 em: 2013-12-18 11:25:53 »
Contenção de custos,
colocando o dinheiro
debaixo do
colchão.

O que vai ser
um estímulo potente
à ladroagem!

Mas é um bocado injusto,
deposita-se no banco
e ainda se paga
por cima!

valves1

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #51 em: 2013-12-18 19:14:17 »
Tenho ideia que ao contrario da área de saúde ligada aos Melos, a Espirito Santo Saude e bem gerida no sentido de ser  lucrativa correcto ?
onde podemos consultar os últimos 3 anos de Resultados das empresas ?
Não existe nenhuma empresa da área de saúde cotada na Bolsa Portuguesa correcto ?

O BES não esta pior do que outros bancos todos,  a sensação que tenho e que com o BCP fragilizado e o BPI pequeno demais são eles que " estão ao leme "do sector Bancario
fazendo  nesse papel o melhor que podem e sabem não sendo propriamente a tarefa mais desejada neste momento, mas la vao tentando acudir aos fogos todos o melhor que sabem ... e essa a minha impressão ...




devem andar muito aflitos para estarem a vender tantos aneis



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ESFG anuncia venda de 24,9% da Espírito Santo Saúde
17 Dezembro 2013, 17:11 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt



O Espírito Santo Financial Group (ESFG) anunciou que vai vender a totalidade do capital que detém da Espírito Santo Saúde. "Provavelmente através de um IPO".
O ESFG revelou, em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que "está a deliberar a venda de toda ou parte da sua participação de 24,9% na Espírito Santo Saúde."
 
Esta operação deverá ocorrer através de uma oferta pública inicial da Espírito Santo Saúde, liderada por Isabel Vaz (na foto), adianta a mesma fonte.
 
"Os termos e a data desta possível venda ainda não foram determinados, e estarão sujeitos às condições de mercado e aprovações necessárias", adianta a mesma fonte.
 
A "ESS, que celebrou o seu 13º ano como operacional, possui e gere um total de 8 hospitais privados, 7 clínicas de consultas externas e 2 residências para Seniores, além de participar num hospital em parceria Público-Privada (PPP). A ESS é considerada uma das maiores companhias de Saúde Privada em Portugal", acrescenta o ESFG no mesmo comunicado.
 
A venda, em bolsa, de parte do capital da ESS é já do conhecimento público.
 
Ainda na segunda-feira, 16 de Dezembro, o “Diário Económico”, noticiava que o Grupo Espírito Santo (GES) deveria encaixar até 128 milhões de euros com a alienação de 40% da ESS em bolsa.
 
Os assessores financeiros da operação revelaram ao mesmo jornal que a dispersão desta fatia do capital da ESS em bolsa deveria acontecer em Fevereiro do próximo ano. As avaliações da Espírito Santo Saúde apontam para um valor entre os 310 e 320 milhões de euros, tendo o GES optado por vender 40% do capital, acrescentou a mesma fonte.
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #52 em: 2014-01-14 16:14:23 »
Mais outra venda do grupo BES.

Parece que "não querem" ter nada além da área bancária.

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ES Viagens vende Netviagens ao ClubFashion
14 Janeiro 2014, 11:40 por Ana Torres Pereira | atp@negocios.pt


O Grupo Espírito Santo Viagens alienou a sua agência de viagens online, Netviagens, ao ClubFashion, grupo que detém o site de ofertas de moda com desconto, confirmou o Negócios, junto de fonte oficial da ES Viagens.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/turismo___lazer/detalhe/es_viagens_vende_netviagens_ao_clubfashion.html


valves1

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #53 em: 2014-01-14 21:57:45 »
Citar
Parece que "não querem" ter nada além da área bancária.

serem priores de uma freguesia destas  ja lhes deve-lhes dar agua pela barba; Nao lhes  deve sobrar nem muito tempo nem muitas energias para muito  mais;

 As empresas da saude subdividem-se em dois tipos de empresas : as que dao dinheiro e as que nao dao dinheiro  ES saude faz parte do rol das que da sistematicamente  lucro ( e bem gerida ) se o estado nao aproveita o facto de estarmos no meio de um  Bull Market outros estao aproveitar;  Nao e mais tarde no final do Bull Market que se fazem as privatizacoes agora e que e o tempo para isso ...
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

itg00022289

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #54 em: 2014-01-24 10:49:10 »
e mais outro anel que o BES vendeu

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GES vende posição na Zon e encaixa 80 milhões de euros
ANA BRITO 23/01/2014 - 21:26

Grupo Espírito Santo (GES) prossegue política de desinvestimento em activos não estratégicos.

A Espírito Santo Irmãos (ESI) vai vender a posição de 3% que detinha na Zon, negócio com o qual deverá encaixar cerca de 80 milhões de euros.

A ESI, que estava na Zon desde a separação entre a dona da TV Cabo e a Portugal Telecom (PT), irá realizar a venda através de uma oferta privada destinada a investidores qualificados, de acordo com um comunicado a que a Lusa teve acesso.

A venda dos mais de 15 milhões de acções da Zon detidos pela ESI, área não financeira do Grupo Espírito Santo (GES), será realizada em bolsa, na sexta-feira. As acções da Zon fecharam a sessão desta quinta-feira a valer 5,01 euros.

A operação de venda, que tem os bancos Crédit Suisse e Espírito Santo Investment Bank como intermediários, põe um ponto final na relação entre o GES e o grupo de telecomunicações, uma relação que remonta a 2007, quando se realizou o spin off entre a PT e a antiga PT Multimédia, que se passou a chamar Zon, e já este ano se fundiu com a Optimus, dando origem à Zon Optimus.

Em Junho, a Zon já tinha anunciado que o BES, que chegou a ser um dos seus accionistas de referência graças às acções herdadas no processo de cisão, vendeu em bolsa (através da holding Avistar) 2,3% do capital da empresa, deixando de ter uma participação qualificada. Depois do negócio, que rendeu 25 milhões de euros, o banco liderado por Ricardo Salgado manteve uma posição de 0,97% na operadora, segundo a informação disponibilizada pela Zon naquela ocasião. O banqueiro afirmou desde o início que a posição na Zon teria carácter financeiro, ao contrário da posição na PT, que sempre foi considerada estratégica.

Estas operações inserem-se na política de desinvestimento em activos não estratégicos que tem vindo a ser seguida pelo grupo da família Espírito Santo e seguem-se à alienação da maioria da posição na EDP e de posições no Banco de Angola e no brasileiro Bradesco.

Também nesta quinta-feira, o Espírito Santo Financial Group (ESFG) anunciou estar “a deliberar a venda” da totalidade ou de parte dos cerca de 25% que detém na Espírito Santo Saúde (ESS), no âmbito da entrada em bolsa desta empresa do GES. “Os termos e a data desta possível venda ainda não foram determinados e estarão sujeitos às condições de mercado e aprovações necessárias", adiantou o ESFG no comunicado enviado à CMVM.

A ESS anunciou na semana passada a intenção de dispersar em bolsa, através de uma Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) até 49% do seu capital e de realizar um aumento de capital de 25 milhões de euros para reforçar a estrutura financeira e realizar novos investimentos.

A empresa liderada por Isabel Vaz garantiu, no comunicado enviado à CMVM no dia 14 que, após a concretização da operação, a Rioforte (holding não financeira do GES) manterá o controlo do grupo através da Espírito Santo Healthcare Investments. O objectivo é que a holding fique, no mínimo, com 51% do capital.

http://www.publico.pt/economia/noticia/ges-vende-posicao-na-zon-e-encaixa-80-milhoes-de-euros-1620899

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #55 em: 2014-02-05 18:47:14 »
Quando apresenta resultados?

andre.p

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #56 em: 2014-02-05 19:24:11 »
Devia ser hoje, segundo este calendario!

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #57 em: 2014-02-07 08:50:08 »

vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #58 em: 2014-02-07 10:42:26 »
Já nem sei se esta notícia é positiva ou negativa para o BES.
http://economico.sapo.pt/noticias/ges-prepara-oferta-publica-para-reforcar-racios-de-capital_186702.html

O objectivo é saudável. Todos devem reforçar os capitais próprios e "devolver" os dividendos abusivos e fictícios que distribuíram no passado, e os capitalistazinhos que não venderam a tempo o seu papel da banca esses já "[re]distribuíram" os ganhos que imaginaram ter ganho! O que me parece mais provável é os bancos portugueses virem a ser absorvidos por bancos estrangeiros, o que até deve permitir esmolar umas migalhas aos aludidos "redistribuidores" desalentados. { Mas atenção que isto é só um falar livre, e algo trocista; não um presságio fundamentado; uma impressão, apenas.}

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #59 em: 2014-02-11 10:48:29 »
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Governo preocupado com contas do BES

DE

O Governo está a acompanhar de perto a situação do Banco Espírito Santo (BES), que adiou sine die a apresentação dos resultados de 2013, depois de o Banco de Portugal (BdP) ter apertado a vigilância às contas da instituição. O receio que um dos bancos com maior peso no país entre em dificuldades a meses do fim do programa de resgate pôs o Executivo de sobreaviso. A preocupação chegou também à Presidência da República.
A duas semanas da penúltima visita da troika – em que a solvabilidade do sistema bancário vai ser um dos principais pontos de avaliação –, fontes do Governo admitiram ao SOL algum receio com a eventual falta de capital do banco.

Com a decisão sobre a saída do programa de assistência financeira ainda por tomar e testes à banca europeia a aproximarem-se, o cenário mais temido era o banco ter de recorrer à linha da troika para apoio do sistema bancário, um evento que poderia manchar a imagem internacional de um programa prestes a ser bem sucedido.

A linha de apoio da troika tem ainda seis mil milhões de euros para recapitalização da banca. Outros seis mil milhões foram utilizados pelos grandes bancos que concorrem com o BES, mas o Banif, a CGD, o BCP e o BPI já têm em curso programas de reestruturação acordados com a Comissão Europeia.

A notícia de um novo banco português a necessitar de auxílio estatal na recta final do programa de ajustamento poderia ser um revés para a estratégia de saída do resgate, já que a percepção de risco do país nos mercados poderia deteriorar-se, aumentando os juros cobrados no financiamento externo.

O BES tem posto de parte o recurso à linha da troika e optou antes por vender activos para reforçar a posição financeira. O Económico noticiou esta semana que o banco continua a descartar a linha da troika, mas a incerteza aumentou quanto às contas que o banco vai apresentar, na sequência da vigilância reforçada do BdP.

Auditoria às contas

Ao abrigo de um exercício que abrangeu os oito maiores bancos no país, o regulador está a apurar com maior precisão as relações entre as instituições financeiras e as empresas a que dá crédito, incluindo as do próprio grupo. Para isso, pediu uma auditoria independente para avaliar “o grau de conservadorismo dos modelos económico-financeiros”, a “robustez e adequação da informação” nas contas e “a razoabilidade dos principais pressupostos utilizados”, explicou ao SOL o BdP.

Este exercício serviu para “avaliar se os níveis de imparidade reconhecidos para os grupos económicos avaliados são suficientemente conservadores e, sempre que se justifique, determinar o seu reforço com referência a 31 de dezembro de 2013”.

No caso do Espírito Santo, a análise recaiu sobre a Espírito Santo International, tendo sido avaliada a qualidade do crédito concedido pelo BES às empresas do grupo reunidas naquela holding. No limite, o banco poderá ter de reconhecer novas perdas nas contas de 2013 e a composição do grupo também deverá ser alterada, com uma maior clarificação do relacionamento entre sociedades.

A proximidade da revisão da qualidade de activos da banca pelo BCE e os testes de stress estão também a apertar a vigilância. Ao que o SOL apurou, Ricardo Salgado terá tentado ser recebido ontem pelo BdP, mas a audiência não terá sido concretizada. O regulador não comentou.

Até Setembro, o BES registou prejuízos de 380 milhões de euros. Algumas operações poderão ter trazido algum encaixe na recta final do ano – a venda da posição na EDP, por exemplo – mas as previsões apontam para o agravamento dos prejuízos para um nível sem precedentes.

O banco ainda não divulgou a data em que irá apresentar os resultados anuais e a omissão está a criar incerteza, sobretudo depois de ser conhecida a vigilância reforçada do BdP. É a primeira vez que o banco apresenta tão tarde os resultados – o máximo foi a 5 de Fevereiro.