Uma história mirabolante.
Um tribunal indiano reconheceu esta segunda-feira que a ex-atleta Pinki Pramanik, que em 2006 ganhou uma medalha de ouro na prova 4x400 metros nos Jogos Asiáticos, é afinal um homem e que a denúncia de violação apresentada pela sua companheira de casa pode agora avançar.
Anamika Acharya, ex-companheira da atleta indiana, apresentou em junho de 2012 uma queixa na polícia, em Barasat, na cidade de Calcutá, alegando ter sido violada e torturada pela corredora e que esta seria realmente um homem.
Agora, o relatório da comissão médica, constituída em junho do presente ano, quando foi apresentada a denúnica contra Pramanik, confirmou que a ex-atleta é de facto um homem, com capacidade de manter relações sexuais como tal.
Afastada das competições há três anos, a antiga atleta de 26 anos foi detida depois de apresentadas as acusações contra ela e esteve um mês na prisão, acabando por ser libertada, em julho, sob fiança.
A antiga atleta negou as acusações e assegurou ter recebido maus tratos, por parte da polícia, enquanto esteve presa.
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