Empréstimo

Da Thinkfn

Um empréstimo é um tipo de dívida. Como todos os instrumentos de dívida, um empréstimo acarreta a redistribuição de bens financeiros no decurso do tempo entre o devedor e o credor.

O devedor recebe uma quantia de dinheiro do credor, que lhe pode ser dada na totalidade inicialmente, como por exemplo para a compra de uma habitação já construída, ou aos poucos (em tranches), como no caso da construção de uma habitação, em que o dinheiro é disponibilizado segundo as fases de construção, à medida que vai sendo necessário. O devedor devolve o dinheiro ao credor habitualmente (mas não sempre) em prestações regulares. este serviço é geralmente fornecido por um preço, denominado de juros da dívida.

Uma das principais funções de uma instituição financeira é agir como fornecedor de empréstimos. Para os bancos, os empréstimos são geralmente financiados por depósitos. Outras instituições tipicamente recorrem a contratos de dívida, tais como obrigações, como fonte de financiamento.

O excesso na concessão de empréstimos denomina-se crédito abusivo. Normalmente envolve conceder empréstimos que se sabe de antemão que o devedor não tem forma de pagar, para depois o obrigar a agir de determinada forma (por exemplo, forçando-o a vender um bem quando nunca o faria livremente), ou então com a conivência do devedor para obter um suborno. O crédito abusivo constitui fraude, independentemente da motivação, e é punível com penas de prisão em grande parte do mundo. Em grande parte as pessoas que praticam este tipo de empréstimo são conhecidas como agiota e esta acção como agiotagem.

O excesso de contracção de empréstimos denomina-se sobre-endividamento, e é cada vez mais comum nas sociedades consumistas. Com a proliferação das formas de crédito (cartão de crédito, linhas de crédito via telefone, crédito hipotecário, adiantamento do salário), a falta de previsão financeira pode levar uma pessoa a contrair mais dívidas do que lhe é possível suportar com o seu rendimento, entrando assim em falência pessoal.

Os proponentes devem ser responsáveis no recurso ao crédito, evitando sempre exceder a taxa de esforço máxima recomendada de 50%, ou seja, os proponentes devem evitar alocar mais do que 50% do rendimento mensal do agregado ao pagamento de créditos.

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