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Autor Tópico: "Estado Islamico"....  (Lida 186482 vezes)

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"Estado Islamico"....
« em: 2014-08-12 21:20:49 »
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El nuevo Califato Islámico incluye España entre sus territórios




islamwatch.eu

El Estado Islámico de Irak y Siria (ISIS) ha proclamado el Califato Islámico y ha nombrado califa a su líder, Abú Bakr al Baghdadi. La nueva organización se ha declarado Estado independiente y reclama que todos los musulmanes del mundo le juren fidelidad.

isis-khilafah-1

El Califato islámico va más allá del territorio que ahora mismo controlan en Irak y Siria. Un mapa publicado en las redes sociales por el grupo terrorista, marca el territorio que se han propuesto conquistar para sumar a su Califato. España se encuentra entre esos territorios a conquistar.


....não é apenas Espanha.......eh,eh....


« Última modificação: 2014-08-12 21:22:16 por Batman »

vbm

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #1 em: 2014-08-12 22:14:58 »
A Índia é inabordável por qualquer religião prosélita.

vbm

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #2 em: 2014-08-23 15:49:11 »

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #3 em: 2014-08-23 23:11:32 »
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Estado Islâmico: a grande ameaça para o Islão

A execução a sangue frio do jornalista norte-americano James Foley por um militante do Estado Islâmico (EI), difundida terça-feira passada, foi condenada pelo mundo ocidental mas não só. Os líderes do mundo islâmico começam a assumir a sua preocupação com o avanço da ameaça que o grupo radical Estado Islâmico constitui, tanto a nível religioso como político.

Iraque, Síria e Líbano são os países mais diretamente ameaçados pelas ações militares do grupo extremista, que ambiciona estabelecer um Califado, da Ásia ao Sul da Europa e a todo o norte de África.

 As suas conquistas territoriais começaram na Síria em 2013, onde tem garantido domínio no leste junto à fronteira com o Iraque. E, desde junho de 2014, lançou uma ofensiva armada, bem equipada e estruturada, para garantir o domínio do norte iraquiano e das suas riquezas de cereais, de petróleo, de gás e de água. Regiões do Líbano estão igualmente na sua mira próxima.

 Mas o grupo é considerado uma ameaça política e religiosa muito mais vasta e está a ganhar anti-corpos à mesma velocidade com que avança e à medida da crueldade daqueles que o integram.

 "É chocante e está a ficar fora de controlo", reagiu o Presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, numa entrevista ao jornal The Australian, à execução de James Foley.

 O líder do maior país de maioria muçulmana do mundo afirmou que as ações dos militantes do Estado Islâmico "envergonham" o Islão e exortou os líderes islâmicos a unirem-se na luta contra o extremismo.

Contestação religiosa

 Os líderes religiosos do Islão já haviam começado a manifestar-se contra a crueldade e perseguição do EI às comunidades muçulmanas xiitas, cristãs e yazidis do norte do Iraque.

 Dia 13 de agosto o principal clérigo muçulmano do Egipto condenou sem rodeios o grupo Estado Islâmico descrevendo-o como uma organização "terrorista" e um perigo para o Islão e para os muçulmanos.

 O Estado Islâmico "viola todos os príncipios islâmicos e as intenções da lei islâmica da sharia", declarou o grande mufti Shawki Allam, apelando ainda à cooperação internacional e regional a todos os níveis".A condenação egípcia foi ecoada dia 19, quase palavra a palavra, pelo grande mufti da Arábia Saudita, que classificou as ações e a ideologia do grupo Estado Islâmico e da Al Qaeda, como "inimigos do Islão".

 Numa posição pública de rara violência contra todos os grupos extremistas islâmicos, o sheik Abdul-Aziz al-Sheik, a maior autoridade religiosa do Arábia Saudita, afirmou depois que o terrorismo não tem lugar no Islão e que o perigo dos extremistas reside no seu uso de slogans islâmicos para justificar as suas ações que dividem as pessoas.

   "Estes grupos são corpos estranhos, não pertencem ao Islão", afirmou o grande mufti saudita, apelando à unidade dos muçulmanos em torno da Arábia Saudita e da sua família real, para evitar o caos atualmente vigente.

O massacre de Sheitat

 Domingo passado, o mundo muçulmano debateu chocado a execução sumária de 700 membros da tribo Sheitat da província de Deir al-Zor, no leste da Síria, maioritariamente controlada pelos soldados do Estado Islâmico.

 Vídeos publicados na internet mostram a decapitação de centenas de pessoas em várias aldeias Sheitat. Nas imagens os soldados do Estado Islâmico riem e troçam das suas vítimas, imitando cabras, enquanto decorrem as execuções. De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, cerca de 100 dos executados eram soldados Sheitat mas os restantes eram civis.

 Entre os executados estariam ainda homens feridos em combate contra o Estado Islâmico. Relatórios de grupos não governamentais garantem que eles foram arrastados para fora do hospital Hujein e do centro médico de Mayadeen e decapitados.

 As execuções aconteceram após negociações falhadas durante as quais os anciãos dos Sheitat recusaram jurar lealdade do Estado Islâmico.
 
Os territórios atualmente controlados pelo grupo extremista Estado Islâmico incluem regiões do leste da Síria em torno de Raqqa até ás fronteiras do Curdistão iraquiano e à cidade de Erbil no Iraque (RTP)

 Pelo contrário. De acordo com fontes da Al Jazeera, um líder Sheitat apelou mesmo aos membros do grupo extremista para pedirem perdão a Deus e abandonarem o grupo. Apelou aos soldados do EI para seguirem "a religião da misericórdia" e abandonarem o que descreveu como "o gado dos desviados". Os membros da tribo mataram então alguns dos soldados do EI e expuseram os seus corpos nas ruas.

A ameaça do takfirismo

 A crueldade de parte a parte pode ser explicada pela guerra e por características culturais. Mas, no caso do Estado Islâmico, a origem é mais profunda e enraíza-se numa interpretação de tal forma radical do Islão que considera hereges todos aqueles que não a seguem: o takfirismo, da palavra takfir que significa "aquele que renega a Deus". Para os 'takfiristas' é legítimo matar todos aqueles que recusem a conversão.

 É o caso dos muçulmanos xiitas, que têm sido perseguidos e mortos aos milhares, sobretudo nos últimos dois meses, a par dos cristãos e yazidis que habitam o norte do Iraque há milhares de anos mas que foram expulsos de suas casas da noite para o dia, sob ameaça de execução se não se convertessem.

Famílias iraquianas yazidis a caminho da fronteira com a Síria em fuga da ameaça do Estado Islâmico (Foto: Reuters)

Jovem cristã caldeia iraquiana ergue uma cruz durante um protesto em Berlim contra a perseguição da sua comunidade no Iraque pelos radicais sunitas do Estado Islâmico (Foto: Reuters)

 A perseguição forçou à deslocação de 1,2 milhões de pessoas, que desde junho se refugiaram em campos da ONU ou que estão encurraladas entre posições do Estado Islâmico. Foi sobretudo o drama destas populações que chamou a atenção do Ocidente para o reino de terror que o Estado Islâmico procura instituir. Milhares de pessoas foram já executadas e os seus corpos expostos. Outros terão sido enterrados vivos, incluindo mulheres e crianças. Milhares de mulheres e de raparigas terão ainda sido raptadas e estarão a ser vendidas como escravas nos mercados de Mossul, a cidade do norte iraquiano que se tornou a base de operações do EI na região.

 A posse das riquezas do norte do Iraque é essencial para a estratégia de sobrevivência do EI. Além de ser a base da produção cerealífera do Iraque, a região possui ainda poços de petróleo, gás e a barragem de Mossul, que abastece de água e de energia toda a bacia do rio Tigre.

 Há relatos de que o Estado Islâmico estará a vender petróleo dos cinco poços que controla no Iraque, para se financiar. Existem ainda rumores de que a liderança do EI pediu apoios bancários para manter o seu exército e tem de ter com que os pagar.

 São aspetos pragmáticos de uma ofensiva que procura consolidar o seu poder territorial, político e religioso com base no regresso de um Califado. Um Califa tem o poder político de chamar todos os muçulmanos à guerra santa, um facto de que o líder do Estado Islâmico, Abu al Bakr al-Bagdadi, tem plena consciência. E que pretende estender o seu domínio da Ásia à Europa e norte de África.

Califado ameaça o Islão vigente

 O estabelecimento do Califado no Iraque e no Levante é um dos objetivos declarados dos radicais muçulmanos e foi uma das primeiras medidas de al-Bagdadi para assumir uma autoridade suplementar entre os muçulmanos e relegar para segundo plano o líder da própria Al Qaeda, Ayman al-Zawahari, com quem se desentendeu e que o expulsou do grupo por alegadas divergências estratégicas.

O Califado segundo os desígnios do líder do grupo radical Estado Islâmico, Abu Bakr al-Bagdadi (RTP)

 O segundo bónus é desafiar a Arábia Saudita, em particular a sua autoridade sobre o mundo islâmico sunita. A Arábia Saudita segue ela própria o wahabismo, uma escola islâmica fundada no século XVIII que recusa desde a dança e o riso, à música, poesia, álcool ou tabaco e que institui regras rígidas para qualquer função social do vestuário ao penteado. Mesmo outras correntes islâmicas são consideradas boas para abater.

 Contudo, a família Ibn Saud, garante da pureza da ideologia wahabitta, recusa o takfirismo, que já atraiu milhares de sauditas, o mais conhecido dos quais foi Osama Bin Laden, fundador e líder da Al Qaeda. O takfirismo é uma corrente do ramo wahabitta do Islão sunita e está na origem de muitos grupos extremistas islâmicos. Atrai para as suas fileiras cada vez mais jovens muçulmanos - só o Estado Islâmico terá entre 15.000 e 50.000 homens provenientes de todo o mundo de acordo com diversas estimativas - e está a tornar-se um tema de aceso debate no próprio Islão. A imprensa árabe tem estado cheia de artigos e debates sobre como confrontar esta ideologia radical.

 O debate contra o takfirismo está a ser fortemente apoiado pela Arábia Saudita e seus aliados no mundo árabe, sobretudo depois da instituição do Califado, uma ameaça direta a todo o poder político do Islão.

 O Rei saudita, Abdullah bin Saud, tem pressionado as autoridades religiosas do país a tomarem posição contra os extremistas. O Rei emitiu já um decreto a proibir os seus cidadãos de lutar em conflitos no estrangeiro.

 Clérigos que não condenem o terrorismo nos seus sermões podem ser multados e ter as suas licenças de pregação revogadas. O Ministério saudita do Interior pode mesmo fazer uma avaliação prévia dos clérigos antes de os autorizar a pregar. Desde 2003 já foram dispensados 3.500 clérigos na Arábia saudita, devido aos seus sermões.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=761274&tm=7&layout=121&visual=49&google_editors_picks=true
« Última modificação: 2014-08-23 23:19:15 por Batman »

Automek

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #4 em: 2014-08-23 23:55:49 »
Estes gajos estão 1000 anos atrasados no tempo, se nos reportarmos às primeiras cruzadas

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #5 em: 2014-08-26 20:44:18 »
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De onde vem o dinheiro do Estado Islâmico?

Uma "ameaça sem precedentes", "além de tudo o que vimos até aqui". Os EUA não têm poupado palavras para descrever o Estado Islâmico. Mas de onde vêm os recursos, abundantes, destes radicais violentos?

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, refere-se ao Estado Islâmico (EI),  antes conhecido como Estado Islâmico do Iraque e da Síria, não como um grupo terrorista, mas como um projeto com armas sofisticadas, uma ideologia totalitária e recursos abundantes, provenientes de financiamento externo.
 
À BBC, Mariano Aguirre, diretor do NOREF, um instituto norueguês que se dedica a questões ligadas à construção da paz, analisa as fontes de rendimento do EI, que a própria Al Qaeda considera demasiado radical. O cerco e massacre da minoria yazidi no Iraque e a decapitação do jornalista norte-americano James Foley são os exemplos mais recentes da violência do EI, que luta por impôr uma versão ultraconservadora do Islão.

Parte dos recursos do grupo provêm da principal matéria-prima do Iraque: o petróleo. Segundo Mariano Aguirre, o EI controla uma parte importante da indústria do petróleo iraquiano no norte do país. Mossul, por exemplo, uma das cidades dominadas pelo grupo, produz cerca de 2 milhões de barris de petróleo por dia. Sob controlo do EI está também a central de gás de Shaar e Baiji.

O especialista explica que o EI não destrói as fontes de energia que conquista pela força, uma vez que o objetivo à usar os lucros a favor da construção de um califado.

Segundo a BBC, Theodore Karasik, do Instituto norte-americano para a Análise do Oriente Próximo e do Golfo", e Robin Mills, autor do livro "O Mito da Crise do Petróleo", estimam que o Estado Islâmico ganhe um milhão de dólares (757 mil euros) por dia só com a exploração do petróleo iraquiano - o EI vende um barril a 30 dólares no mercado negro, quando os 100 dólares por barril no mercado internacional.

Mas nem só de petróleo vive o EI. No caso da Síria, segundo o Centro de Análise do Conselho Europeu de Relações Exteriores, o grupo estará a instalar um sistema de impostos nas áreas que vai dominando, ao mesmo tempo que promeverá atividades ilegais como roubo de reservas de dinheiro de bancos locais, contrabando de carros e armas, sequestros e bloqueios de estradas. O mesmo centro afirma que o EI também apreendeu grandes quantidades de armas do Exército iraquiano e grupos armados sírios inimigos.

Por outro lado, centenas de milhões de dólares já terão sido canalizados pela Arábia Saudita e países do Golfo para apoiar os insurgentes sunitas no seu combate aos xiitas


Ler mais: http://visao.sapo.pt/de-onde-vem-o-dinheiro-do-estado-islamico=f793829#ixzz3BWrRplfg

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #6 em: 2014-12-24 09:14:44 »
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As sete impressões do homem que o Estado Islâmico recebeu e deixou ir
 
Um jornalista passou dez dias com o Estado Islâmico, às abertas. Conseguiu autorização para visitar a Mossul ocupada. Sobreviveu e diz que é muito pior do que se julga...

Pode-se falar com o Diabo? Deve ser a pergunta que, sob esta ou outra formulação, muitas pessoas farão ao ouvir o que um jornalista alemão de 74 anos acaba de nos comunicar. Jurgen Todenhofer foi a Mossul, no norte do Iraque e passou dez dias na companhia do Estado Islâmico, com fins (assumidos) de reportagem. Não o prenderam, não o torturaram, não o decapitaram. Nem sequer pediram resgate, e ele garante que não lhes entregou qualquer quantia - apesar de ser um homem rico. No fim, deixaram-no ir embora e contar ao mundo o que tinha visto. Sabendo que ele os considera extremamente perigosos e reprova os seus crimes.
 
A experiência não foi fácil. Todenhofer negociou a sua ida, com a colaboração de um jihadista alemão, via Skype e ao longo de meses. Mesmo assim, reconhece que não existiam certezas absolutas sobre o que valia a garantia de segurança dada pelo "califado" do Estado Islâmico. A seu favor, ele tinha apenas a sua longa carreira como defensor das vítimas das guerras ocidentais nos países árabes. Há anos, gastou uma pequena fortuna a publicar como anúncio no "New York Times" aquilo a que chamou as suas Dez Teses. Entre elas, que historicamente o Ocidente é muito mais violento do que o Islão e que as cinco mil vítimas até hoje feitas pela Al-Qaeda (à qual ele chama um gang assassino) são muito menos do que as dezenas de milhões de vítimas do colonialismo europeu em todo o mundo.

A impressão mais inquietante

 Num relato inicial colocado segunda-feira no Facebook, Todenhofer comunica-nos sete "impressões". A primeira é que "O OCIDENTE SUBESTIMA DRAMATICAMENTE A AMEAÇA DO ESTADO ISLÂMICO". O entusiasmo dos militantes é "infecioso" e não faltam recrutas. As baixas não os assustam e ter de mudar de terreno para escapar aos ataques e bombardeamentos também é considerado "normal em combates de guerrilha". Muitos dos recrutas, ao contrário do que se pensa, não eram gente falhada nos seus países de origem. Entre os jovens europeus, por exemplo, havia um que tinha acabado de se qualificar como advogado, mas preferiu ir combater....

...."O ESTADO ISLÂMICO NÃO ASPIRA APENAS A CONQUISTAR O MÉDIO ORIENTE E, POR FIM, O RESTO DO MUNDO. NA VERDADE, ELES PRETENDEM A MAIOR 'LIMPEZA RELIGIOSA' DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE". O Estado Islâmico condena como infiéis todos os que não subscrevem a sua versão sunita radical do Islão. Na lista dos alvos a chacinar estão os chiitas, seguidos pelos aderentes de todas as restantes religiões, incluindo hindus, Yazidis e, claro, também os ateus e politeístas. Apenas aos membros das outras duas 'religiões do Livro' - judeus e cristãos - será permitido continuar a existir, desde que paguem um tributo islâmico anual equivalente a algumas centenas de dólares. (Aos muçulmanos também é exigido um tributo, presume-se que inferior, calculado conforme os seus meios).

"A escravidão é uma grande ajuda para nós"


Todenhofer tem um arsenal de experiência de vida bastante invulgar. Filho de um juiz, formou-se em Direito e tornou-se ele próprio juiz. Em 1972, foi eleito para o Bundestag (parlamento alemão) pelo CDU, o partido cristão-democrata. Sucessivamente reeleito, manteve-se deputado até 1990, tendo tido responsabilidades em áreas como a política de desenvolvimento e o controle de armamentos. Mais tarde seria vice-presidente da Hubert Burda Media, um grande grupo editorial. Consolidadas ao longo do tempo, as suas posições pacifistas assumiram expressão máxima após o 11 de Setembro, quando acusou a administração Bush de mentir e de tentar conseguir por meio da guerra aquilo que só a diplomacia podia resolver.
 
Na sua viagem agora terminada, os horrores foram múltiplos. Entre eles, o soldado de treze anos perfeitamente disposto a sacrificar a sua vida. Ou o alemão que lhe prometeu conquistar a Europa um dia: "Para nós, não existem fronteiras. Apenas linhas de frente". Quando Todenhofer perguntou se as decapitações e a escravidão eram um sinal de progresso, ele respondeu: "A escravidão assinala absolutamente progresso. Só as pessoas ignorantes acreditam que não existe escravidão entre os cristãos e os judeus. Claro que há mulheres forçadas à prostituição nas piores circunstâncias" E reiterou: "A escravidão é uma grande ajuda para nós. Vamos continuar a ter escravidão e decapitações. Faz parte da nossa religião. Muitos escravos converteram-se ao Islão e foram então libertados".
 
O último quilómetro foi a correr

A maneira de derrotar o Estado Islâmico, diz Todenhofer, não é com bombas e mísseis (cinco mil combatentes bastaram para conquistar e controlar uma cidade de três milhões de habitantes. Espalhados por Mossul, para os erradicar à bomba, seria preciso arrasar a cidade). "OS ÁRABES SUNITAS MODERADOS SÃO OS ÚNICOS QUE PODEM PARAR O ESTADO ISLÂMICO. NÃO O OCIDENTE." Todenhofer lembra que isso já aconteceu em 2007, e só não se manteve porque o esforço foi descontinuado. Os sunitas têm de ser "autorizados a reintegrarem-se completamente na sociedade iraquiana", invertendo o processo de exclusão que a invasão de 2003 lançou.
 
Quanto aos combatentes estrangeiros que regressam aos seus países, não serão uma ameaça tão grande como se julga. "Dado que falharam na sua vida no Estado Islâmico, poderão não apresentar um risco maior", diz o jornalista alemão, embora reconheça os riscos. "A Alemanha, tal como o resto do mundo, não deve nem trivializar, nem exagerar a ameaça terrorista." Nenhum alemão foi morto por um islamita na Alemanha, mas muitos muçulmanos têm sido mortos por extremistas de direita, lembra ele. "Acredito firmemente que atualmente o Estado Islâmico é a maior ameaça à paz mundial desde a Guerra Fria", afirma. "Estamos a pagar o preço pelo ato de loucura quase sem paralelo de George W. Bush: a invasão do Iraque. Até agora, o Ocidente continua a ser menor ideia de como essa ameaça deve ser enfrentada."
 
Pela sua parte, no fim dos seus dias com o Estado Islâmico, fez o último quilómetro em direção à fronteira turca a correr com a bagagem às costas - não tivessem os jiadistas mudado de ideias em relação a ele e ao seu filho, que dariam reféns ideais. Assim que passou a fronteira e reentrou na Turquia, "percebi que tinha andado com toneladas aos meus ombros", conta. "Liguei para a minha família. E neste momento eu percebi que não foi muito fácil aquilo que fiz."


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/as-sete-impressoes-do-homem-que-o-estado-islamico-recebeu-e-deixou-ir=f903942#ixzz3MnwGxfWB

vbm

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #7 em: 2014-12-25 22:07:11 »
[ ]
El nuevo Califato Islámico incluye España entre sus territórios




Se este mapa 'islâmico' almeja insinuar que haja na península dos celtíberos qualquer simpatia pelo Islão, será oportuno  lembrar que a ocupação da península pelos sarracenos só durou cinquenta anos sem resistência armada, porque o reino de Leão, a norte, logo iniciou guerra contra o Islão. Em meados do século xiii, na parte ocidental, já não havia nenhuma autoridade muçulmana sobre o território português. E, durante o século xvi, os Portugueses controlaram toda a influência islâmica a partir de Ormuz, dominando o comércio das especiarias, desalojando os árabes de tal negócio. Além disso, o mapa também induz em erro a importância do Islão no Mediterrâneo oriental porque, pelo menos na Grécia sempre dominou o cristianismo ortodoxo e mosteiros coptas dispersos pelo Egipto, o Iraque e a Síria existem desde o século II d.C..

« Última modificação: 2014-12-26 13:29:45 por vbm »

Zenith

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #8 em: 2014-12-26 12:17:36 »
É dar-lhes a resposta que os cossapos Zaporogos deram ao sultão turco no sec XVII. Apesar de os cossacos o terem derrotado numa batalha o suktão envia mensagem a exigir submissão imediata, ao que os cossacos respondem com um poema recheado de rimas de baixo calão. Depois no sec XIX um pintor transpos a cena para um quadro onde se vê o ar de gozo e divertimento dos cossacos ao escrever a resposta.

Carta do sultão

"Como sultão; filho de Muhammad, irmão do sol e da lua, neto e vice-rei de Deus, soberano dos reinos da Macedónia, Babilônia, Jerusalém, Alto e Baixo Egito, imperador dos imperadores, soberana dos soberanos, cavaleiro invencíve, nunca derrotado, guardião indefectível do túmulo de Jesus Cristo, escolhido pelo próprio Deus,  esperança e conforto dos muçulmanos, e grande defensor dos cristãos.
Ordeno-vos cossacos Zaporogos,que se submetam a mim sem qualquer resistência, e desistam de me incomodr com os vossos ataques.
Eu sou o sultão todo pedroroso
o vosso senhor esplendoroso"

Resposta dos cossacos
" A ti satanás turco, irmão e companheiro do diabo amaldiçoado,  servo do próprio Lúcifer, olá!

Que tipo de nobre cavaleiro do diabo és tu, se nem és capaz de matar um porco-espinho com o cu?
Come os vómitos do diabo, tu e o teu exército. Nunca terás tu ò filho da puta, os filhos de Cristo sob o teu comando. Teu exército não nos assusta e por terra e por mar , continuaremos a lutar contra ti até foder a tua mãe.

Tu, lavador de pratos das cozainhas de Babilónia, carreteiro Macedónia, cervejeiro de Jerusalém, fode cabras  de Alexandria, guardador de porcos do Alto e do Baixo Egito,  porca da Armenia paneleiro tártaro, carrasco dos Kamienetes ser infame da Podolia, filho do próprio diabo, idiota mor diante de Deus, neto da Serpente,  torcicolo na nossa picha , focinho de porco, rabo de égua, cão raivoso, fronte não baptizada, fodelhão da sua própria mãe!

Eis o que os cossacos tem para te dizer a ti seu refugo de um aborto: nem sequer és digno de guardar nossos porcos. Muito torto és tu para te atreveres a dar ordens a verdadeiros cristãos !!
E assim concluímos sem escrever a data, porque não temos um calendário, para nós o o mês está no céu, e o o ano está num livro, mas o dia  dia é é o mesmo aqui e em tua casa e por isso podes-nos beijar o cu."

https://www.youtube.com/watch?v=Gy9feM9gMOM
« Última modificação: 2014-12-26 12:28:55 por Zenith »

vbm

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #9 em: 2014-12-26 13:27:03 »
LOL

É bom que aprendam.

E os dois ou três que mais admiro da cultura deles
- Avicena, Omar Khayyam e Averróis - eram todos
instruídos pelos filósofos gregos.

E o poema de Khayyam:

Fecha o teu Corão.
Pensa livremente,
E encara livremente o Céu e a Terra.


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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #10 em: 2015-01-07 12:47:45 »
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Ataque contra jornal faz pelo menos 12 mortos em França
 
Um ataque "excepcionalmente bárbaro" em Paris

Homens armados abriram fogo nas instalações do jornal satírico "Charlie Hebdo" e fugiram.

07-01-2015 11:08 R.R.

 François Hollande: França em "choque" com "acto de crueldade excepcional"
 
Pelo menos 12 pessoas morreram e dez ficaram feridas num tiroteio registado na sede do jornal satírico "Charlie Hebdo", em Paris, avança a polícia. O ataque aconteceu pelas 11h30 locais.

Entre as vítimas mortais estão dois polícias, avançou uma fonte citada pela agência France Press. A informação já foi confirmada pelas forças de segurança.

Há quatro feridos entre a vida e a morte, adiantou o Presidente francês, que se deslocou ao local da tragédia. "A França está em choque", declarou. Francois Hollande não tem dúvidas de que se trata de um atentado terrorista, que ainda não foi reivindicado.

O Presidente anunciou um reforço da segurança noutros órgãos de comunicação social, em resultado do ataque desta quarta-feira ao final da manhã.

O atentado foi levado a cabo por dois ou três homens armados e encapuzados, que invadiram as instalações do semanário, perto da estação de Metro Richard-Lenoir, e dispararam dezenas de tiros.

"Homens armados e encapuzados entraram no edifício com metralhadoras kalashnikovs", disse à agência Reuters uma testemunha, Benoit Bringer. Adiantou que passados alguns minutos ouviu tiros e viu os suspeitos a fugir.

"Acto terrorista"

Foi agendada para as 14h00 uma reunião do Governo no Palácio do Eliseu.

Os ministros do Interior, Bernard Cazeneuve, e o da Cultura, Fleur Pellerin, também já se deslocaram ao local da tragédia.  "Estamos perante um acto terrorista", declarou o ministro do Interior aos jornalistas.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, já condenou o atentado e diz que está ao lado da França no combate ao terrorismo.

Em declarações à SIC Notícias, o vereador da Câmara de Paris, Hermano Sanches Ruivo, disse que os motivos para o ataque ainda não são conhecidos e recordou as polémicas em que esteve envolvido o jornal satírico. A mais recente aconteceu na semana passada, quando o "Charlie Hebdo" publicou caricaturas sobre a morte do general Charles de Gaulle.

O jornal satírico foi ameaçado por radicais islâmicos por ter publicado, em 2011, caricaturas do profeta Maomé.

Um cartoon com o líder do EI

A última partilha do jornal nas redes sociais é um cartoon onde pode ver-se o líder do autoproclamado Estado Islâmico Al-Baghdadi. Foi publicado pelas 11h00 (hora de Portugal continental) no Facebook e também no Twitter. No cartoon pode ler-se "Já agora, os melhores votos". "E sobretudo, saúde".


O cartoon com Al-Baghdadi

« Última modificação: 2015-01-07 13:42:00 por Batman »

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #12 em: 2015-01-07 14:40:24 »
Este tipo de actos terroristas na Europa vai facilmente, ao longo de anos e principalmente se existir uma crise, criar um grupo de perseguidos similar aos judeus de outrora. Mas neste caso o grupo serão os muçulmanos.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #13 em: 2015-01-07 14:54:22 »
E por mim podiam começar desde logo a ilegalizar a coisa em toda a Europa, ao estilo do que é feito a nazis e devia ser feito a comunistas, diga-se. Ideologias que visam o mal dos outros deveriam ser proibidas de base.
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jeab

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #14 em: 2015-01-07 15:01:19 »
Ainda vai haver uma reação à ação do EI, tipo cruzada cristã, penso eu de que ...
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Zel

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #15 em: 2015-01-07 15:04:44 »
bom, ha varias interpretacoes do islao e a maioria eh bastante suave... por mim acima de tudo impedia a emigracao vinda de alguns paises


Incognitus

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #16 em: 2015-01-07 15:08:53 »
bom, ha varias interpretacoes do islao e a maioria eh bastante suave... por mim acima de tudo impedia a emigracao vinda de alguns paises

Também há de certeza um magote de interpretações benéficas do nazismo e comunismo. O que conta mesmo é o que é implementado quando lhes dão hipótese, e isso no Islão não é grande coisa (como não é no nazismo e comunismo). Não me parece que seja do interesse de regimes democráticos deixar existir uma tal ideologia que ainda por cima visa vencer pelos números - algo particularmente perigoso sendo o regime democrático. O Islão mesmo suavezinho visa sempre suprimir direitos e liberdades de uma série de gente escolhida arbitrariamente (no fundo como o comunismo - para a propriedade, rendimento e um pouco como o nazismo - por via do seu nacionalismo).

Não quer isto dizer que não existam montanhas de muçulmanos, nazis e comunistas que não são más pessoas. O problema mesmo é a ideologia subjacente e os seus objectivos, limitações de liberdade e ataques a outros.
« Última modificação: 2015-01-07 15:10:58 por Incognitus »
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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #17 em: 2015-01-07 16:24:55 »
Citar
Diretor e o maior cartoonista francês entre os mortos

Charb, diretor e um dos desenhadores do "Charlie Hebdo", e Cabu, o maior cartoonista francês, foram abatidos esta manhã na sede do jornal satírico.

Charb, diretor do "Charlie Hebdo", e outros três cartoonistas do jornal satírico francês constam entre as 12 vitimas do atentado terrorista desta manhã na sede da publicação, em Paris.

Além de Charb, também ele habitual ilustrador nas páginas do semanário, estão confirmadas as mortes de outros três cartoonistas: Cabu, Tignous e Wolinski. O primeiro destes era considerado o melhor cartoonista da atualidade em França, a par de Plantu, desenhador no "Le Monde".

Um dos polícias mortos no ataque era um dos agentes que desde o ano passado, quando o jornal publicou diversas caricaturas de Maomé, consideradas ofensivas e causadoras de enorme polémica à escala global, garantia a segurança de Charb.

Publicado às quartas-feiras, o "Charlie Hebdo" dedicava as manhãs do dia de saída à reunião geral da redação para programar a edição seguinte. Os autores do atentado eram óbvios conhecedores desta situação. Uma testemunha ouviu um dos atiradores dizer: "Vingámos o profeta. Matámos o 'Charlie Hebdo'".

A ilustradora Coco, que estava no local e é trabalhadora do "Charlie Hebdo", diz, citada pelo "L'Humanité", que os homens falavam francês perfeito e diziam ser da Al-Qaeda

http://www.charliehebdo.fr/index.html
« Última modificação: 2015-01-07 19:22:19 por Batman »

Plasx

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #18 em: 2015-01-07 16:42:31 »
Acima de tudo á que começar a apertar os lideres religiosos para que as mesquitas tenham outro tipo de papel e reeducaçao nos radicais islamicos. Outro caminho é a deportaçao, nao tens emprego, nao queres trabalhar, nao fazes nada em prol da comunidade, cometes actos de violencia ou és um radical --» pontapé no cu e de volta para o teu pais de origem. Se nasceste no país aí o caminho é a prisao.

Esta escumalha de radicais tem de ser irradicada. França irá ter um grave problema se os varios conflitos no Medio Oriente nao acabarem em breve.

karnuss

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #19 em: 2015-01-07 17:55:11 »
bom, ha varias interpretacoes do islao e a maioria eh bastante suave... por mim acima de tudo impedia a emigracao vinda de alguns paises

Também há de certeza um magote de interpretações benéficas do nazismo e comunismo. O que conta mesmo é o que é implementado quando lhes dão hipótese, e isso no Islão não é grande coisa (como não é no nazismo e comunismo). Não me parece que seja do interesse de regimes democráticos deixar existir uma tal ideologia que ainda por cima visa vencer pelos números - algo particularmente perigoso sendo o regime democrático. O Islão mesmo suavezinho visa sempre suprimir direitos e liberdades de uma série de gente escolhida arbitrariamente (no fundo como o comunismo - para a propriedade, rendimento e um pouco como o nazismo - por via do seu nacionalismo).

Não quer isto dizer que não existam montanhas de muçulmanos, nazis e comunistas que não são más pessoas. O problema mesmo é a ideologia subjacente e os seus objectivos, limitações de liberdade e ataques a outros.

A minha cunhada, assim como a mãe dela, são muçulmana. Propões que seja "ilegalizada", mesmo sendo cidadã Portuguesa?