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Política e Economia Política / Re: Da Europa para o Globo
« Última por Reg em Hoje às 11:03:30 »
quem quer ser esquerdista em 2024

na UE federal...  centralizada em paris

com palhacos  fazer conta ainda mandam alguma coisa no retangulo


Politicamente, porém, o regime só parecia disposto a dar à direita um papel secundário.

  este e dilema dos esquerdistas....   

que se viraram para cruz....

como franceses laicos meteram cruz  na bandeira da franca livre..ocupada pelos alemaes

espera  do jesus nacionalista salvador




O problema da direita portuguesa era curiosamente igual ao da esquerda em Espanha. Em Espanha, a esquerda aceitou sair da ditadura franquista através de um pacto – e embora governasse, sentiu sempre limites e constrangimentos. Em Portugal, também houve um pacto de transição, não para sair da ditadura salazarista, mas do autoritarismo revolucionário de 1975, e a direita também se sentiu sempre limitada e constrangida.
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Política e Economia Política / Re: Da Europa para o Globo
« Última por Reg em Hoje às 10:53:08 »
  Portugal so tem esquerda....

em 2024 e fatal isto


No entanto, devido a essa pressão, ou para se distinguirem das outras direitas em formação, nunca o PPD e o CDS se disseram de “direita”. O PPD reivindicou a “social democracia”, o que fazia sentido, pelo modo como a esquerda, incluindo o PS, recusava e castigava o que então via como um compromisso ignóbil com o capitalismo. Ao situar-se desta maneira, o PPD deu espaço e razão de ser ao CDS, que se logo de anunciou como único partido democrático não socialista. No entanto, também o CDS evitou a “direita”, preferindo um “centrismo”


esquerdistas acabam centralizados em paris



Para a esquerda, a direita não era nem podia ser democrática. E de facto, as direitas tinham tido um problema com a democracia. Os chamados “nacionalistas”, em geral, não acreditavam no pluralismo partidário, em eleições ou em debates parlamentares: tudo isso lhes parecia apenas meios de dividir e enfraquecer uma nação que devia permanecer una do Minho a Timor. Os conservadores e liberais que perfilhavam a democracia de tipo ocidental acreditavam nela como fim, nas duvidavam dela como meio: temiam que, num primeiro momento, propiciasse um regresso à “ditadura da rua” da I República (1910-1926) ou mesmo um salto para uma ditadura comunista, como as que desde 1945 existiam na Europa de Leste sob influência soviética. Por isso, com Marcello Caetano antes de 1974, tinham admitido que uma ditadura reformista talvez fosse a etapa de transição necessária para uma futura democracia concebida à maneira ocidental.


Durante a ditadura salazarista, as esquerdas não se tinham cansado de reivindicar eleições livres e pluralismo partidário. Mas para uma grande parte delas, essa reivindicação era apenas uma maneira de congregar apoio para sair de uma ditadura que não conseguiam derrubar pela força.


O PSD e o CDS fizeram tudo para não ficarem acantonados num extremo e serem aceites como parte do arco da governação. Entraram na maioria que elegeu o presidente Eanes, maquilharam-se para parecerem mais aceitáveis à esquerda (o PPD tornou-se PSD, o CDS inventou um “sindicalismo democrata-cristão”), propuseram repetidas alianças ao PS, e apelaram ainda mais vezes ao general Eanes.
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Política e Economia Política / Re: Da Europa para o Globo
« Última por Reg em Hoje às 10:41:33 »
regime tem 50 anos


e

nao tem direita.......


a quem deixar legado....


  isto e que e o problema


regime gira volta PS.....


ps esta obsolento....  porque com ps....em 2024   acabam ser franceses de 2 categoria..governados em paris...






Em 1968, os “liberais” ainda haviam confiado em Marcello Caetano. O antigo número dois de Salazar, recolhido a uma espécie de oposição interna da ditadura havia dez anos, parecera então capaz de garantir uma transição controlada para uma democracia pluralista e uma economia aberta. Esperou-se ainda que Caetano encontrasse uma qualquer “solução” internacionalmente aceitável para o “ultramar”. A crescente integração de Portugal na Europa ocidental na década de 1960, por via da NATO, da EFTA e da emigração, a industrialização da economia, ou a expansão do que Caetano designaria “Estado social” e também a enorme prosperidade das colónias africanas tornaram plausíveis essas expectativas. Os “liberais” haviam-se assim conformado com a ditadura, mas apenas na medida em que pudesse ser a via para um regime de tipo ocidental e uma nova relação com África.



Por um lado, separavam-se das esquerdas, que defendiam para Portugal várias espécies de revolução socialista e pretendiam pôr fim à guerra em África através da simples entrega dos territórios à ditadura dos partidos financiados e armados pela União Soviética e pela China comunista. Por outro lado, afastavam-se de outras direitas, ainda mais ou menos ligadas ao Estado Novo, ou estranhas ao MFA ou então empenhadas numa “solução federal” para o ultramar, como era o caso do Partido Liberal, do Partido do Progresso ou do Partido Nacionalista Português.




  As esquerdas começaram logo a discutir se o novo regime deveria ter uma “direita”. O golpe militar de 25 de Abril não fora obra das esquerdas civis, que se tinham limitado a sair à rua ou a entrar nos palácios durante os dias seguintes. O general Spínola, presidente da república, parecia contar com a direita: nomeou até o ex-ministro Veiga Simão embaixador na ONU. O monopólio da democracia pela esquerda começou, assim, por ser inicialmente apenas uma questão teórica.

Para justificar o seu predomínio, as esquerdas invocavam o seu papel na “resistência” à ditadura (omitindo que Salazar também tivera inimigos veementes à direita, como o republicano Cunha Leal ou o monárquico Paiva Couceiro), e insistiram na identificação da “direita”, que tratavam como um bloco homogénea, com o “fascismo”
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Política e Economia Política / Re: Da Europa para o Globo
« Última por Reg em Hoje às 10:38:47 »
Os partidos que há quarenta anos tradicionalmente se sentam à direita nas assembleias do actual regime democrático nasceram, ao contrário do PS e do PCP, com o 25 de Abril (o PSD, então PPD, a 6 de Maio de 1974 e o CDS a 19 de Julho). Mais: foram “encomendados” pelo Movimento das Forças Armadas, em reuniões logo a seguir à revolução. A ideia dos oficiais do MFA era, nesses primeiros tempos, dotar a futura democracia portuguesa de um espectro partidário parecido com o da Europa ocidental.


25 abril   e nascimento direita  made in tropa!


Muita coisa mudaria uns meses depois, mas em Maio de 1974 parecia ainda haver lugar em Portugal para partidos equivalentes aos “conservadores” em Inglaterra, “democrata-cristãos” na Alemanha e na Itália, ou “gaullistas” em França — partidos que, em geral, combinavam o respeito por tradições religiosas ou patrióticas com a defesa da democracia pluralista, do Estado de direito e da economia de mercado. Acontece que para alguns dos protagonistas da revolução, não era óbvio que a nova democracia devesse ter uma “direita”.
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Política e Economia Política / Re: Da Europa para o Globo
« Última por vbm em Hoje às 08:31:02 »
falar do 25 de Abril devia consistir em falar de tudo o que o tornou uma data que faz sentido celebrar numa democracia integrada na União Europeia e na NATO.

Por dever de ofício, ouvi os discursos, vi os documentários e li os suplementos. Não pude, por isso, concluir outra coisa: cinquenta anos depois, continuamos a não saber falar do 25 de Abril de 1974, nem da democracia.

O 25 de Abril de 1974 continua a ser deturpado por um folclore que fez do PREC de 1975 a sua essência. Já era tempo de termos aprendido alguma história. O 25 de Abril foi um golpe militar que libertou o país de uma ditadura que negava aos portugueses o tipo de vida pública da Europa ocidental, e que se metera num beco sem saída com as guerras em África.

Por isso, toda a gente aderiu, como se viu no dia 1 de Maio de 1974. Mas foi também um golpe militar que, em poucos meses, descambou na última revolução marxista da Europa, que trespassou as antigas colónias de África a novas ditaduras sanguinárias e corruptas e que pôs em causa, em Portugal, o Estado de direito, a liberdade e o desenvolvimento. Em 1975, o PIB afundara-se e havia mais presos políticos do que em 1974. Por isso, muita gente lhe resistiu, nas urnas e nas ruas.

Por isso, não falamos de democracia quando comparamos as estatísticas de 2024 com as de 1974, e louvamos a democracia pelas diferenças que nos agradam. Sim, a sociedade portuguesa mudou muito entre 1974 e 2024. Mas também tinha mudado muito entre 1924 e 1974. Os dirigentes do Estado Novo também, a esse respeito, se davam por muito satisfeitos:

Portugal era, em 1974, mais próspero, mais urbano, mais instruído, e mais saudável do que tinha sido em 1924. Mas é tempo de aprender que uma democracia não se justifica como uma ditadura, com umas quantas estatísticas.


  continuam a nao saber o que e democracia



A esmagadora maioria dos portugueses desconhece o significado de democracia, nem entende o que é o Estado.

50 anos depois de abril continuamos a ter partidos que se recusam a reconhecer que a plenitude de democracia só foi possível após o 25 de Novembro de 1975.



As primeiras formas do Estado surgiram quando se tornou possível centralizar o poder em uma forma duradoura. A agricultura e a escrita são, quase sempre, associadas a este processo. O processo agrícola também permitiu a produção e armazenamento de um excedente. Este, por sua vez, permitido e incentivado pelo surgimento de uma classe de pessoas que controlava e protegia os armazéns agrícolas e, portanto, não tinha que gastar a maior parte do seu tempo com sua própria subsistência. Além disso, a escrita (ou o equivalente, como os quipos incas) possibilitaram a centralização de informações vitais



Ainda que possa discordar-se de algum corolário
abusiva mente deduzido, apraz-me aplaudir
o teorema histórico-conceptual que Reg
nos desdobra. Obrigado. Sempre
as duas forças produtivas:
o povo e a inteligência,
o trabalho e o capital.
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Off-Topic / Re: Music
« Última por Kaspov em Hoje às 04:43:40 »
Vale sempre a pena recordar!   :)

Prefab Sprout - The Golden Calf ( TanoBingo Karaoke )

https://www.youtube.com/watch?v=TOAOV9OWF1c
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Política e Economia Política / Re: Da Europa para o Globo
« Última por Kaspov em Hoje às 02:58:47 »
Democracia é o "governo do povo" e a tirania das maiorias...  Qto ao estado, é o monstro q nos oprime, sacando-nos o $ (aos contribuintes), ou q dá o pão (ao largamente maioritário "Partido do estado")...   ::) 

O saudoso H. Medina Carreira falava muito no gigantesco e maioritário "Partido do estado"...  :(
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Política e Economia Política / Re: Da Europa para o Globo
« Última por Kaspov em Hoje às 02:54:34 »
Concordo com a maioria do texto, mas esta frase: «A esmagadora maioria dos portugueses desconhece o significado de democracia, nem entende o que é o Estado», não me parece muito correcta...  :-\

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Política e Economia Política / Re: Da Europa para o Globo
« Última por Reg em Hoje às 00:50:32 »
falar do 25 de Abril devia consistir em falar de tudo o que o tornou uma data que faz sentido celebrar numa democracia integrada na União Europeia e na NATO.

Por dever de ofício, ouvi os discursos, vi os documentários e li os suplementos. Não pude, por isso, concluir outra coisa: cinquenta anos depois, continuamos a não saber falar do 25 de Abril de 1974, nem da democracia.

O 25 de Abril de 1974 continua a ser deturpado por um folclore que fez do PREC de 1975 a sua essência. Já era tempo de termos aprendido alguma história. O 25 de Abril foi um golpe militar que libertou o país de uma ditadura que negava aos portugueses o tipo de vida pública da Europa ocidental, e que se metera num beco sem saída com as guerras em África.

Por isso, toda a gente aderiu, como se viu no dia 1 de Maio de 1974. Mas foi também um golpe militar que, em poucos meses, descambou na última revolução marxista da Europa, que trespassou as antigas colónias de África a novas ditaduras sanguinárias e corruptas e que pôs em causa, em Portugal, o Estado de direito, a liberdade e o desenvolvimento. Em 1975, o PIB afundara-se e havia mais presos políticos do que em 1974. Por isso, muita gente lhe resistiu, nas urnas e nas ruas.

Por isso, não falamos de democracia quando comparamos as estatísticas de 2024 com as de 1974, e louvamos a democracia pelas diferenças que nos agradam. Sim, a sociedade portuguesa mudou muito entre 1974 e 2024. Mas também tinha mudado muito entre 1924 e 1974. Os dirigentes do Estado Novo também, a esse respeito, se davam por muito satisfeitos:

Portugal era, em 1974, mais próspero, mais urbano, mais instruído, e mais saudável do que tinha sido em 1924. Mas é tempo de aprender que uma democracia não se justifica como uma ditadura, com umas quantas estatísticas.


  continuam a nao saber o que e democracia



A esmagadora maioria dos portugueses desconhece o significado de democracia, nem entende o que é o Estado.

50 anos depois de abril continuamos a ter partidos que se recusam a reconhecer que a plenitude de democracia só foi possível após o 25 de Novembro de 1975.



As primeiras formas do Estado surgiram quando se tornou possível centralizar o poder em uma forma duradoura. A agricultura e a escrita são, quase sempre, associadas a este processo. O processo agrícola também permitiu a produção e armazenamento de um excedente. Este, por sua vez, permitido e incentivado pelo surgimento de uma classe de pessoas que controlava e protegia os armazéns agrícolas e, portanto, não tinha que gastar a maior parte do seu tempo com sua própria subsistência. Além disso, a escrita (ou o equivalente, como os quipos incas) possibilitaram a centralização de informações vitais
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Política e Economia Política / Re: Da Europa para o Globo
« Última por Reg em 2024-04-25 22:31:54 »
PORTUGAL FOI ULTIMO SAIR COLONiaS E NEM LA

deixou uma cruz nas bandeiras


   foi pressa de  ir direcao da franca maconica laica esquerdista  centralizada em paris
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