A propósito do valor das ações do BCP, da sua gestão ruinosa para os acionistas, e de isso me fazer lembrar a Pararede, encontrei esta pérola de outras eras:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=186092Presumo que estes analistas ainda trabalhem no BCP
Fleming/BCP Atlântico recomenda «manter» acções da Pararede
27 Abril 2000 | 16:59
Ricardo Domingos
O grupo de pesquisa de acções Fleming/BCP Atlântico publicou uma recomendação de «manter» para os títulos da Pararede. A recomendação não inclui um preço alvo para os papéis da empresa liderada por Carlos Coelho de Campos.
O grupo de pesquisa de acções Fleming/BCP Atlântico publicou uma recomendação de «manter» para os títulos da Pararede. A recomendação não inclui um preço alvo para os papéis da empresa liderada por Carlos Campos Coelho.
Os analistas referiram que a Pararede tem vindo a demonstrar uma atitude «extremamente dinâmica e de crescimento agressivo», na sequência do anúncio de várias aquisições e acordos.
A fornecedora de software e aplicações alargou a parceria com a Sterling Commerce, com a constituição da EZT Trade para o mercado brasileiro, detida a 81% pela Pararede. Os analistas disseram que, dada a fase inicial desta «joint-venture» e a falta de dados financeiros, ainda não foi possível incluir esta empresa nas suas avaliações da Pararede.
A Pararede adquiriu 20% da BKS, uma empresa sediada em São Paulo especializada no desenvolvimento de «software» para o sector financeiro, com uma opção de compra dos restantes 80% a exercer até 30 de Setembro deste ano. «Esta aquisição reforça a posição estratégica da Pararede não só no sector financeiro, como também no Brasil, um dos mercados com melhores perspectivas de crescimentos nos próximos anos.»
O lançamento do portal «terraportugal.pt» e o estabelecimento de um acordo com a Rádio Televisão Portuguesa (RTP) e o Central Banco de Investimento para o desenvolvimento conjunto de um portal do tipo «business-to-consumer», foram outras das estratégias realçadas pelos analistas do Fleming/BCP Atlântico.
«É vital que a Pararede faça a transição de uma estrutura organizativa centralizada e regional para uma estrutura flexível, descentralizada e multinacional», acrescentaram os analistas.
Os títulos da Pararede fecharam com uma subida de 1,59% para os 32 euros (6.415 escudos).