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Autor Tópico: SP500....será aqui?  (Lida 52482 vezes)

Automek

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Re: SP500....será aqui?
« Responder #20 em: 2017-02-23 18:59:34 »
Vou-me arrepender mas cá vai:

- os máximos e mínimos são de quanto tempo ? 52 semanas ?

- assumindo que hoje há um máximo e amanhã não há:
a) compra-se amanhã no close, presumo ?
b) vende-se assim que chegar ao máximo de hoje ? ou vende-se no close do dia em que faz novo máximo ?
« Última modificação: 2017-02-23 22:31:43 por Automek »

tommy

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Re: SP500....será aqui?
« Responder #21 em: 2017-02-23 20:14:41 »
Penso que havendo máximos de sempre, pode ser um bom momento para fazer alguma outra aposta que não necessariamente stocks.

Aqui está uma opinião de um blog http://growingfromaseed.com/investment-options/

rs_trader

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Re: SP500....será aqui?
« Responder #22 em: 2017-02-23 20:59:11 »
entretanto o sentimento está muito perto de extremo histórico no nasdaq

máximos de sempre!!!!!!!!!

Divergencia não há....eheheh.
Em memória do grande DeMelo: "PQP... gajo chato fdx."

Castelbranco

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Re: SP500....será aqui?
« Responder #23 em: 2017-02-23 22:02:00 »
entretanto o sentimento está muito perto de extremo histórico no nasdaq

máximos de sempre!!!!!!!!!

Divergencia não há....eheheh.

SIM....divergência não há....e quem é que disse que havia divergência?

rs_trader

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Re: SP500....será aqui?
« Responder #24 em: 2017-02-24 08:00:00 »
entretanto o sentimento está muito perto de extremo histórico no nasdaq

máximos de sempre!!!!!!!!!

Divergencia não há....eheheh.

SIM....divergência não há....e quem é que disse que havia divergência?

E quem é que disse que alguem disse que havia divergencia?
Em memória do grande DeMelo: "PQP... gajo chato fdx."

Castelbranco

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Re: SP500....será aqui?
« Responder #25 em: 2017-02-24 10:15:56 »
entretanto o sentimento está muito perto de extremo histórico no nasdaq

máximos de sempre!!!!!!!!!

Divergencia não há....eheheh.

SIM....divergência não há....e quem é que disse que havia divergência?

E quem é que disse que alguem disse que havia divergencia?

mas foste tu que falas-te em divergência....

leprechaun

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Re: Um exemplo prático: 2017
« Responder #26 em: 2017-02-24 13:59:45 »
Vou-me arrepender mas cá vai:

- os máximos e mínimos são de quanto tempo ? 52 semanas ?

- assumindo que hoje há um máximo e amanhã não há:
a) compra-se amanhã no close, presumo ?
b) vende-se assim que chegar ao máximo de hoje ? ou vende-se no close do dia em que faz novo máximo ?

a) Certo!
b) Não! Sim!

A imagem em anexo com a sucessão de trades que seria feita no corrente ano, esclarece o "modus operandi" deste sistema de curto/médio prazo, que segue a tendência de longo prazo (52 semanas).

Já agora, e uma vez que a BTC continua a sua marcha ascendente, confirmando aliás aquilo que eu previ quando iniciou a subida imparável rumo aos 1000 USD, vou fazer estes mesmos cálculos para o par BTC-USD, só por curiosidade.

Recordo ainda que este tema de trend following vem na sequência dos últimos posts que deixei no tópico do Mercado em Tempo-Real, há um par de anos atrás, nessa altura focado no par EUR-USD cujos cálculos também vou atualizar em breve.

Por fim, para além dos máximos e mínimos de 52 semanas, o valor intermédio entre ambos e ainda a média dos High e Low das últimas 252 sessões podem ser igualmente utilizados para confirmar a tendência ascendente ou descendente. Deveras, há muito mais a dizer acerca do trend following de longo prazo, onde se pode aplicar a ideia de reforçar, ocasionalmente, nos retracements da tendência principal, por exemplo, após 1 mês (21 sessões) sem novos máximos/mínimos.

De referir ainda a média notável de 7,0 pontos ganhos por trade, mesmo com as perdas muito fortes (4 das quais ultrapassam os 200 pontos) durante as inversões de tendência e a percentagem absolutamente extraordinária de trades positivos - 96,5% ou 354 em 367 trades! Contudo, seria preferível apresentar estes resultados em termos percentuais, já que abrangem mais de um quarto de século durante o qual o SPX simplesmente multiplicou 7 vezes o seu valor!

Sim, é um facto que nem tudo sobe (ou desce) a pique, mas sem saber negociar a tendência - o bê-á-bá do trading! - não é possível obter bons resultados contrariando a tendência... é necessário começar pelo mais fácil antes de avançar para o mais difícil!

deMelo

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Re: SP500....será aqui?
« Responder #27 em: 2017-02-24 15:00:15 »
Here we go....

bullshit.
The Market is Rigged. Always.

Castelbranco

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Re: SP500....será aqui?
« Responder #28 em: 2017-02-27 23:15:29 »
isto para ser valido tem que parar por aqui algures....

leprechaun

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Os muitos prazos da tendência
« Responder #29 em: 2017-03-21 18:12:48 »
O timeframe das 52 semanas (252 sessões) é uma referência clássica da tendência de longo prazo, especialmente útil para ativos que não sejam demasiado voláteis. Por exemplo, é muito melhor usar a 52-week trend no SPX do que no par BTC-USD, onde a tendência de médio prazo (3 meses) funciona bem melhor. De facto, há apenas 9 trades (52-Week Range Breakout) no S&P500, desde o início de 1991 até hoje, num período superior a 26 anos, ou seja, cada trade dura em média 3 anos!

Como é óbvio, se encurtarmos o timeframe para calcular a tendência, negociando os respetivos breakouts, o número de trades vai aumentar, mas será que acontece o mesmo com a rentabilidade (profit vs. loss)? Isso depende do ativo em causa, mas no caso do SPX a performance degrada-se abaixo das 26 semanas (6 meses), tornando-se mesmo negativa para os prazos iguais ou inferiores a 13 semanas (3 meses), como se pode ver na tabela anexa, atualizada até ao final da última semana (17 de março).

A 1ª coluna (S/R) representa o total de pontos entrando e saindo em cada 52-week range breakout e a 2ª coluna mostra a minha versão melhorada (no Hi-Lo) com trades mais curtos entrando na 1ª sessão sem novos máximos/mínimos e saindo no próximo máximo/mínimo e assim sucessivamente, respeitando sempre a tendência dominante do respetivo timeframe. A 3ª coluna indica o somatório da percentagem de ganho/perda dos diversos trades stop-and-reverse, e as 3 colunas finais mostram o nº total de trades, de novos máximos e de novos mínimos, os quais vão aumentando inversamente à diminuição do timeframe.

Nada disto representa novidade, mas de que forma é que estes dados permitem conceber um (ou vários) trading methods para negociar a tendência, sobretudo em prazos curtos, que é aquilo que mais interessa aos traders? O que nos indica a proporcionalidade inversa atrás mencionada e será que é possível explorá-la proveitosamente?

Parece-me que sim, e na realidade alguém já o demonstrou aqui (no antigo fórum ligado ao Diário Económico) de forma soberba, mas tudo é sempre passível de ser melhorado, pelo menos em teoria!

So see you soon... for another trading boon! :)

leprechaun

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Conjugando o longo e o médio prazo
« Responder #30 em: 2017-03-27 18:46:44 »
Aquilo que o quadro anterior indica é que, em prazos curtos, não compensa seguir a tendência imediata,embora isso varie de ativo para ativo. No SPX, a fronteira situa-se cerca dos 3 meses (13 semanas), pois abaixo deste timeframe os resultados são consistentemente negativos. Logo, a tendência é apenas amiga no longo-médio prazo, mas NÃO no curto prazo, onde na realidade é preferível contrariá-la... mas com regras!

Antes ainda de chegar ao anti-trend, deixo outro quadro (atualizado até ao final da última semana) com os resultados de conjugar os timeframes entre 8 e 12 meses (168 e 252 sessões) e os timeframes entre 1 e 3 meses (21 e 63 sessões), negociando o curto prazo apenas na trend dominante do longo prazo. Deste modo, os totais negativos para os prazos curtos (ver quadro acima) convertem-se em ganhos na ordem dos mil pontos e de uma forma bastante consistente para todos os 3 timeframes (1, 2 e 3 meses). No caso do SPX, o timeframe dos 2 meses é o que funciona melhor, proporcionando os maiores ganhos, embora apenas por uma margem pequena relativamente aos prazos de 1 e 3 meses.

A 1ª coluna representa os pares de meses considerados e a 2ª coluna mostra o total de pontos entrando e saindo em todos os breakouts no timeframe maior (stop-and-reverse), mas negociando apenas os breakouts segundo a tendência de longo prazo no timeframe menor. A 3ª coluna dá o nº total de trades, a 4ª coluna indica o somatório da percentagem de ganho/perda dos diversos trades, e a 5ª coluna tem a média de ganho por trade. A 6ª coluna mostra a diferença positiva ou o acréscimo de pontos em relação ao resultado dos prazos mais longos (8 a 12 meses), que constam da 7ª e última coluna.

De notar que há, pelo menos, outra possibilidade de conjugar o longo e o médio prazo, embora com um risco superior, mas o mais interessante é poder-se talvez antecipar a inversão da tendência nos timeframes longos, segundo os timeframes mais curtos. Deixo isso para a próxima mensagem, para já isto é só o aperitivo do prato principal... muito anti tendencial! :)
« Última modificação: 2017-03-27 18:54:24 por Rui Vaz »

leprechaun

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Decompondo ganhos e perdas
« Responder #31 em: 2017-04-01 15:45:30 »
A ideia de negociar o curto-médio prazo segundo a tendência dominante do longo prazo é lógica e recomendada na Análise Técnica. Contudo, os resultados são ainda melhores se for seguido outro princípio muito conhecido, o qual implica contrariar a tendência de curto prazo em favor daquela de longo prazo: "Sell the rallies, buy the dips". Ou seja, numa tendência ascendente compram-se as quedas (dips) e numa tendência descendente vendem-se as subidas (rallies). Isto funciona bastante bem na grande maioria dos casos, exceto quando a tendência de longo prazo inverte, o que por vezes pode demorar anos a acontecer.

O quadro abaixo (atualizado até ao final do trimestre) mostra o total de pontos ganhos nos timeframes de 1, 2 e 3 meses conjugados com os timeframes entre 8 e 12 meses, quando se negoceia apenas a tendência dominante do longo prazo, e também os pontos perdidos quando se negoceia contra essa tendência dominante. Como se pode observar, as perdas são sempre superiores aos ganhos, por isso os timeframes abaixo de 3 meses têm um somatório negativo de pontos negociando os breakouts high-low em stop-and-reverse, conforme se mostra no 1º quadro acima.

De notar que as maiores perdas correspondem ao timeframe de 3 meses e as menores ao de 2 meses, o que está em sintonia com os números do 1º quadro. Na próxima mensagem, vou deixar também a tabela correspondente à combinação dos timeframes maiores (8-12 meses) com os menores (1-3 meses), mas negociando nestes apenas os intervalos contrários à tendência do timeframe superior, embora segundo essa mesma tendência. Desta forma, os valores negativos vão converter-se em positivos, resultando em ganhos bem superiores aos que foram apresentados no 2º quadro.

Obviamente, a questão a colocar perante estes números é saber o que acontece à medida que o timeframe vai diminuindo e se passa do curto para o curtíssimo prazo, ou de poucos meses para semanas e mesmo dias!

Who knows where the time goes;)
« Última modificação: 2017-04-01 16:24:09 por Rui Vaz »

leprechaun

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Outra forma de combinar o longo e o médio prazo
« Responder #32 em: 2017-04-06 18:31:30 »
Eis então o quadro  (atualizado até ao final do trimestre) com os números referentes à conjugação dos timeframes maiores (8-12 meses) com os menores (1-3 meses), mas negociando nestes apenas os períodos contrários à tendência do timeframe superior, embora segundo essa mesma tendência.

Fazendo a comparação com o 2º quadro acima, pode ver-se como o total de pontos na 2ª coluna (stop-and-reverse) é bastante maior, o que se reflete igualmente na diferença de pontos expressa na penúltima coluna, e que representa o resultado obtido ao negociar apenas os timeframes menores (1-3 meses) nos períodos contrários à tendência do timeframe superior, como já foi explicado. Repito que isto corresponde a comprar as quedas numa tendência ascendente de longo prazo e a vender as subidas numa tendência descendente.

No conjunto de todos os trades, ou as 15 combinações de timeframes presentes no quadro, a percentagem de trades positivos só nos timeframes de 1 a 3 meses é de 76,5% nesta versão "anti" contra apenas 49,2% na versão "pró", mas a média de ganho por trade é praticamente a mesma em ambos os casos - 48,8 e 50,1 pontos.

Na próxima mensagem, veremos o que acontece nos prazos semanais (1-4 semanas), e de que forma é possível negociar proveitosamente o muito curto prazo segundo o médio-longo prazo... ou ver o que está defronte mas olhando o horizonte! :)


Edit: Havia um erro nos valores dos 11 meses, que tinham 270 pontos a mais. Entretanto, sombreei a cinzento para facilitar a visualização de cada trio de pares, o que farei também nos próximos quadros.
« Última modificação: 2017-04-07 13:55:22 por Rui Vaz »

deMelo

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Re: SP500....será aqui?
« Responder #33 em: 2017-04-07 10:57:55 »
Bullshit (also bullcrap in the US) is a common English expletive which may be shortened to the euphemism bull or the initialism BS. In British English, "bollocks" is a comparable expletive. It is mostly a slang profanity term meaning "nonsense", especially as a rebuke in response to communication or actions viewed as deceptive, misleading, disingenuous, unfair or false. As with many expletives, the term can be used as an interjection, or as many other parts of speech, and can carry a wide variety of meanings. A person who communicates nonsense on a given subject may be referred to as a "bullshit artist".

From Wikipedia
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leprechaun

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O tal possível topo
« Responder #34 em: 2017-04-18 16:52:42 »
um extremo no sentimento aproxima-se rapidamente uma questão de dias... será que vamos fazer topo em Março?

As probabilidades desse topo de médio/longo prazo aumentam e o S&P500 fez o seu máximo absoluto no 1º dia de março.

O DAX pode também validar tal cenário, caso se confirme o duplo topo na zona dos 12300 pontos.





Eis a última análise de Chris Kimble, a qual reforça o cenário menos otimista traçado a semana passada para o SPX e que irei colocar a seguir.

Leading indicator double topping going into May?

Citação de: Chris Kimble
Many times over the years, what the stock markets do in Germany and Europe, impacts stocks in the states. Several times Germany has been a leading indicator in bull and bear moves, ahead of what take place in the S&P 500.

leprechaun

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Padrão técnico no SPY e S&P500
« Responder #35 em: 2017-04-18 17:04:36 »



Eis os artigos que Kimble dedicou este mês ao SPY e ao S&P500, com base nos padrões de candlesticks e extensões de Fibonacci.


S&P 500: Three bearish wicks in past 6-weeks?


Citação de: Chris Kimble | Apr 6, 2017
The S&P 500 could be creating this week, its 3rd bearish wick (reversal pattern) in the past 6-weeks. Bearish wicks in any asset always get our attention. When they take place just below an important Fibonacci Extension Level, they really get our attention!


S&P 500: Bearish wicks form as it backs off!


Citação de: Chris Kimble | Apr 11, 2017
Since hitting this key resistance level, the S&P 500 has created a series of “bearish reversal patterns/bearish wicks,” three out of the past 6-weeks!



deMelo

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Re: SP500....será aqui?
« Responder #36 em: 2017-04-18 17:12:45 »
Quase tudo dá para analisar com fibonnacci e Elliots...

Essa é a beleza da coisa.
The Market is Rigged. Always.

leprechaun

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Uma imagem demonstrativa
« Responder #37 em: 2017-04-19 18:28:25 »
A ideia de negociar o curto-médio prazo segundo a tendência dominante do longo prazo é lógica e recomendada na Análise Técnica. Contudo, os resultados são ainda melhores se for seguido outro princípio muito conhecido, o qual implica contrariar a tendência de curto prazo em favor daquela de longo prazo: "Sell the rallies, buy the dips". Ou seja, numa tendência ascendente compram-se as quedas (dips) e numa tendência descendente vendem-se as subidas (rallies). Isto funciona bastante bem na grande maioria dos casos, exceto quando a tendência de longo prazo inverte, o que por vezes pode demorar anos a acontecer.


A imagem em anexo ilustra aquilo que pretendo dizer na citação acima, e que designo respetivamente por negociação Pró (negociar o curto-médio prazo segundo a tendência dominante do longo prazo) e Anti (contrariar a tendência de curto prazo em favor daquela de longo prazo).

A tabela mostra os 10 trades (5 Pró e 5 Anti) que teriam sido executados no presente ano (S&P 500), combinando um timeframe maior de 8 meses (ou também de 9 a 12) com um menor de apenas 1 semana. Para simplificar e reduzir a imagem, excluíram-se algumas datas, conservando apenas o essencial das tendências ascendente (fundo verde) e descendente (fundo vermelho).

Na negociação Pró, apenas um único trade é positivo, mas por uma margem que supera os outros 4 negativos. Na realidade, considerando o conjunto dos 4 timeframes semanais (1-4 semanas) combinados com os timeframes mensais de 8 a 12 meses, a percentagem de trades positivos alinhando o curto com o longo prazo (Pró) é de apenas 39,6% num total de 4484 trades (desde 1991) com um ganho médio insignificante de 0,8 pontos por trade. Pelo contrário, a negociação Anti tem 100% de trades positivos no ano corrente e 74,7% num total de 4477 trades com um ganho médio significativo de 9,5 pontos. De resto, os resultados pioram no Pró e melhoram no Anti, à medida que o timeframe menor diminui e posso acrescentar que isto é válido até ao timeframe diminuto de apenas 2 dias, sempre no S&P500.

Mais ainda, em timeframes abaixo de 2 semanas (10 sessões), contrariar a tendência de curto prazo em favor daquela de longo prazo ("sell the rallies, buy the dips") proporciona resultados superiores aos que se obtêm negociando os breakouts (High e Low) dos timeframes entre 8 a 12 meses, ou seja, um dos principais métodos clássicos de trend following. Tudo isto, com a vantagem adicional de se estar no mercado menos de metade do tempo, só nos tais períodos em que o curto e o longo prazo divergem.

Atenção, porém, que para já isto é apenas válido no S&P500, embora tenha igualmente começado a fazer estes cálculos no Nasdaq 100. Amanhã deixo os quadros completos que mostram os números Pró e Anti, ao combinar o longo prazo (8-12 meses) com o curto prazo (1-4 semanas) e, mais tarde, também aqueles do longo com o muito curto prazo (1-4 dias).

Por fim, tudo isto são estudos já com alguns anos e que atualizei recentemente, embora haja novas ideias que sempre ocorrem quando se lida com números... 1-2-3 for you and me! :)
 

deMelo

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Re: SP500....será aqui?
« Responder #38 em: 2017-04-19 18:33:31 »
Iyarashī!
The Market is Rigged. Always.

leprechaun

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Conjugar timeframes mensais com semanais
« Responder #39 em: 2017-04-21 18:49:59 »
Eis então os quadros com os resultados que se obteriam negociando o timeframe menor semanal (1-4 semanas) segundo a tendência dominante do timeframe maior mensal (8-12 meses), tanto no sistema Pró (quadro à esquerda) como no Anti (quadro à direita).

À medida que o timeframe semanal diminui, verifica-se que o somatório de pontos desce na negociação Pró (negociar o curto prazo só quando coincide com a tendência de longo prazo) e sobe na Anti (negociar o curto prazo só quando contraria a tendência de longo prazo). Aqui, o aspeto mais importante a salientar encontra-se na penúltima coluna (Dif) que mostra a diferença de pontos entre cada par mês-semana e o total correspondente ao respetivo mês, na última coluna. Como se pode observar no quadro Anti, com os timeframes menores de 1 e 2 semanas essa diferença é quase sempre superior ao ganho dos timeframes maiores (8-12 meses), confirmando assim o que foi dito na mensagem anterior.

Mais ainda, em timeframes abaixo de 2 semanas (10 sessões), contrariar a tendência de curto prazo em favor daquela de longo prazo ("sell the rallies, buy the dips") proporciona resultados superiores aos que se obtêm negociando os breakouts (High e Low) dos timeframes entre 8 a 12 meses, ou seja, um dos principais métodos clássicos de trend following. Tudo isto, com a vantagem adicional de se estar no mercado menos de metade do tempo, só nos tais períodos em que o curto e o longo prazo divergem.

Resta saber se isto também se aplica a outros índices e ativos, embora me pareça que deve funcionar melhor em produtos cuja volatilidade não seja excessiva. Para a semana, deixo os quadros para o muito curto prazo (1-4 dias), com totais absolutos ainda melhores... and there 's still more and better to come! :)


Edit: Atualizei o quadro com os dados até 25 de abril.
« Última modificação: 2017-05-05 15:54:20 por Rui Vaz »