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Autor Tópico: Brexit - e se o sim ganhar?  (Lida 106870 vezes)

Zel

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #380 em: 2017-10-30 08:36:17 »
dentro da UE ja expulsaram os ciganos romenos....

ja foi feito pelos franceses http://www.dn.pt/globo/europa/interior/ciganos-romenos-um-problema-paneuropeu-1650025.html

ciganos romenia devem ser povo com pior reputaçao da europa


os ciganos sao uma porcaria, romenia ou nao

Kin2010

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #381 em: 2017-11-16 01:59:49 »
Suspeito que o Reino Unido pode estar a aproximar-se de uma crise financeira. Não é só por causa do Brexit.

O défice das contas correntes está nos máximos. Não têm tido austeridade nenhuma, o governo mantém as coisas confortáveis para quase toda a gente. Desemprego em mínimos. O imobiliário tem estado em alta desde há anos. O país tem tido um influxo de investimento estrangeiro a comprar activos lá. O Rogoff diz que uma situação destas pode anunciar crise.

A libra caiu, mas ainda pouco. A queda da libra não tem qualquer efeito positivo nas exportações.

E começa-se a falar em fuga de capitais do país. Está ainda apenas incipiente. Mas se se for ao The Telegraph ou ao The Guardian, vai-se vendo artigos a mencionarem-na.

Kin2010

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #382 em: 2017-11-16 21:12:25 »
Isto ilustra bem os problemas. E já para não falar do current account deficit, e do facto de ele não se ter fechado com a descida de 15% da libra.

From the doyen of the FT's economics commentators, Martin Wolf (extract):

'British politics is close to meltdown. The country has embarked upon separating itself from the EU under a prime minister without authority and a government without unity. It would be good if the UK’s economy were healthy. Unfortunately, it suffers from deep weaknesses. Brexit is likely to reveal these more clearly.

The short-term economic performance of the UK is already disappointing. The International Monetary Fund’s World Economic Outlook forecasts growth for the UK economy this year and next at 1.7 and 1.5 per cent respectively, which would put it close to the bottom of the EU league. In 2018, only Italy would be (marginally) below it. Yet this slowdown is not as concerning as the longer-term economic failings, as the interim report from the Commission on Economic Justice of the London-based Institute for Public Policy Research demonstrates.

So what is the charge sheet?

The aftermath of the financial crisis has been devastating. Despite the advantages of a flexible exchange rate and monetary and fiscal autonomy, the recovery has been much the weakest since the second world war. Real median household disposable incomes are just 5 per cent higher than in 2007. Again, between 2007 and 2016, real wages grew 10.6 per cent in Germany and 6.4 per cent, on average, in members of the Organisation for Economic Co-operation and Development. But, in the UK, they fell by 2.6 per cent. Only Greece, Mexico and Portugal had a worse performance on real wages.

The UK economy remains the most regionally divided in Europe. Inner London is the richest region in Europe. The other regions (apart from the rest of London and the southeast) are far poorer, though, it should be noted, France, Italy and Spain have regions poorer than the UK’s poorest. Gross domestic product per head has also only regained pre-crisis levels in London and the southeast.

The UK’s level of inequality is among the highest in Europe. While overall inequality has not risen much in recent decades (unlike in the US), pay at the top has exploded upwards: 30 years ago, company chief executives were paid on average about 20 times the salary of the average worker. The ratio is now about 150 times. People might wonder, given UK performance, what these business leaders have done to justify such huge increases.

They might also point to the facts that the UK’s average productivity per hours worked is among the lowest among high-income countries and, still worse, productivity has flatlined since the crisis. On both measures, performance is quite close to Italy’s. This dire productivity performance partly reflects the enormously long (and growing) tail of poor performers.

Last, but not least, on this list of failings, UK investment is exceptionally weak by the standards of comparable countries and has tended to fall as a share of GDP for three decades. Spending on research and development is also relatively weak. This, some argue, reflects perverse incentives, which reward management for how far they raise stock prices in the short run, rather than whether they improve the long-term performance of companies.

This is not a vigorous and healthy economy well able to take the shock of substantially worse access to its most important markets. It is absurd to suggest otherwise. The contempt many politicians on the right seem to feel for the UK’s European peers is particularly inappropriate. Policies aimed at improving economic performance across the board are essential, not least because economic disappointment must have been among the reasons for the Brexit vote. Yet the Brexit shock, combined with the UK’s underlying weaknesses, is likely to make the disappointment for many still more severe.

Pip-Boy

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #383 em: 2017-12-06 15:25:42 »
Esta história do Brexit está cada vez mais cómica, entao estes tipos atiram-se de cabeça para fora da EU sem sequer ter ideia no que se iam meter...  ::)

Citar
The UK government has produced no economic forecasts on the likely impact of Brexit on various sectors of the economy, David Davis has told a committee of MPs who have attempted to examine the studies.

Hilary Benn, the Labour MP who chairs the committee, asked Davis if the government had carried out any forecasts on the possible impact of Brexit on the automotive, aerospace or financial services sectors.

Davis replied: “The answer’s going to be no to all of them.”

https://www.theguardian.com/politics/2017/dec/06/sector-by-sector-brexit-impact-forecasts-do-not-exist-says-david-davis
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pedferre

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #384 em: 2017-12-06 16:46:38 »
Desde o inicio que pensei que não vai haver brexit, os politicos não o querem/queriam no Reino Unido (nem o idiota do Nigel Farage extremista/nacionalista de 5 categoria), meteram-se foi na palhaçada do referendo a pensar que eram favas contadas.
Agora vão arranjar uma estratégia para voltar atrás, para já e mostrar que as negociações não dão certo e podem ter custos altos para o UK, e depois fazem um novo referendo para o pessoal votar o "mau" acordo alcançado e resolver permanecer na UE.
Enfim para mim isto é tudo um espectáculo de circo, mas vamos a ver se tenho ou não razão, o futuro o dirá ou não. ;)

Reg

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #385 em: 2017-12-06 18:05:45 »
quem manda sao votos

e democracia tem bocado circo  ;D


por alguma rezao o UK nunca entrou no euro  e segundo mais pagava da europa...

Britânicos podem ser os mais eurocéticos, mas não estão longe da média
O referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (UE) reflete um euroceticismo que está longe de ser exclusivo dos britânicos, como demonstram as últimas eleições europeias e estudos de opinião.
https://www.noticiasaominuto.com/mundo/608048/britanicos-podem-ser-os-mais-euroceticos-mas-nao-estao-longe-da-media

se eleitores sao euroceticos como os querem mudar  a prometer mais integraçao e federalismo !!!  tipo  ser bruxelas fazer decretos do que se pode fazer ou nao

como caso das fronteiras e quem devia entrar
« Última modificação: 2017-12-06 18:38:26 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Pip-Boy

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #386 em: 2017-12-08 10:18:39 »
Acordo entre UK e EU para passarem para a 2a fase das negociações.

3-0 para a EU nos 3 pontos em causa (direitos dos cidadãos EU, Irlanda e acerto de contas), venha a 2a parte :D

https://www.theguardian.com/uk-news/2017/dec/08/main-points-of-agreement-uk-eu-brexit-deal
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vbm

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #387 em: 2017-12-08 10:33:22 »
Mas como é que o UK se vai entender com o USA dirigido por um errático mental?

pedferre

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #388 em: 2018-01-02 16:57:18 »
Artigo de hoje do Jornal Económico, é o que eu tenho dito aqui sobre o brexit... (que está morto e enterrado, e na minha opinião sempre esteve).  8)


http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/economistas/detalhe/ou-ha-um-falso-brexit-ou-nao-ha-brexit?ref=HP_DestaqueOpiniao1

Ou há um falso Brexit ou não há Brexit
Ainda é possível abandonar o Brexit, revogando a notificação de retirada nos termos do artigo 50.º do Tratado da União Europeia. Esta decisão teria de ser tomada pelo parlamento antes do prazo limite de 29 de Março de 2019 e teria provavelmente de ser ratificada através de outro referendo.

Desde o referendo sobre o Brexit, no ano passado, o Reino Unido tem sido comparado a um suicida que salta de um edifício de 100 andares e que, quando passa pelo 50.º andar, grita: ‘até aqui, tudo bem". Esta comparação é injusta para os suicidas. A verdadeira mensagem económica e política de hoje é: "até aqui, tudo mal".

O "acordo" para o início das negociações com vista a uma relação pós-Brexit, anunciado no passado dia 15 de Dezembro na cimeira da União Europeia, seguiu-se à capitulação da primeira-ministra Theresa May relativamente a todas as exigências feitas pelos líderes europeus: 50 mil milhões de euros de contribuições orçamentais, a jurisdição dos tribunais europeus sobre os direitos dos cidadãos da UE no Reino Unido, e a ausência de fronteira física entre a República da Irlanda e a Irlanda do Norte.

A última cedência foi decisiva. A fronteira aberta na Irlanda obrigou May a abandonar a sua promessa de "recuperar o controlo" face à UE e ao seu quadro regulatório, tal como se confirmou no comunicado da cimeira: "na ausência de soluções acordadas, o Reino Unido assegura que não haverá divergência a respeito das regras do mercado interno e da união aduaneira que, agora ou no futuro, sustentam a cooperação entre o Norte e o Sul".

O resultado desta concessão crucial no que respeita à Irlanda é que os dois cenários habitualmente propostos para as relações do Reino Unido com a União Europeia podem agora ser descartados. Na ausência de maioria parlamentar para revogar o acordo, já não é possível haver um "Brexit duro", através do qual o Reino Unido se libertaria dos regulamentos da UE – passando as suas trocas comerciais a ser feitas apenas com base nas regras da Organização Mundial do Comércio. E um "Brexit suave", que tentava preservar as vantagens comerciais de fazer parte da UE sem as obrigações políticas, também já não é possível, visto que os líderes europeus rejeitam uma tal "selecção" – e continuam a ter pulso forte sobre o Reino Unido.

Se o Brexit duro e o Brexit suave forem excluídos, que opções existem? A escolha óbvia e aparente, depois do fracasso da aposta eleitoral de May, consiste nalguma forma de adesão à UE como membro associado, similar à da Noruega. O Reino Unido manteria muitos dos seus actuais privilégios comerciais, em troca de se harmonizar com as regras e regulamentos da UE, incluindo a livre circulação dos trabalhadores, contribuição para o orçamento da União Europeia e aceitação da jurisdição da legislação europeia. Apesar de May ter, insensatamente, rejeitado no início de 2017 estas três condições, o resultado mais provável das negociações do Brexit é que a primeira-ministra tenha de abdicar de todas as suas "linhas vermelhas".

Se bem que as empresas, investidores e economistas possam aplaudir um "Brexit falso", ao estilo norueguês, isso teria um enorme custo político. O Reino Unido teria de cumprir a legislação, regulamentos e sentenças dos tribunais da UE, sobre os quais deixaria de ter qualquer palavra a dizer. Em vez de ser um legislador, o Reino Unido passaria a ser um receptor de regras – ou, na emotiva linguagem adoptada recentemente pelos defensores da linha dura do Brexit, o Reino Unido passaria de potência imperial a um "Estado vassalo" ou uma "colónia" da União Europeia.

Este estatuto de receptor de regras é aquilo que o Reino Unido já pediu para um "período de transição" de dois anos, a começar em Abril de 2019. Theresa May diz que este será um acordo "estritamente limitado no tempo", enquanto negoceia um acordo de comércio livre (ACL) com a UE. Mas a União Europeia já sublinhou inúmeras vezes que dois anos é um período de tempo demasiado curto para negociar até mesmo um simples ACL, quanto mais o acordo "imaginativo e à medida" pretendido por May.

Na realidade, não há praticamente possibilidade de o Reino Unido vir alguma vez a negociar a "parceria profunda e especial" que May prometeu. É simplesmente inconcebível que os líderes europeus ofereçam às indústrias dos serviços britânicas acesso ao mercado único da UE sem imporem as condições jurídicas e orçamentais aceites pela Noruega e pela Suíça.

O que acontecerá, então, no final do período de transição, em Abril de 2021? A única resposta plausível é uma nova transição, nem que seja para evitar uma ruptura economicamente devastadora nos regulamentos comerciais antes das eleições gerais britânicas de 2022. E supondo que o período de transição é alargado de 2021 a, digamos, 2023, será que não serão possíveis novas extensões desse período, evoluindo muito provavelmente para um acordo quase-permanente? As relações da Noruega com a União Europeia, através do Espaço Económico Europeu, também delineadas como uma breve transição, já duram há 24 anos.

Este cenário à "Hotel California", em que "se pode fazer o ‘check out’ sempre que se queira, mas nunca se pode realmente sair", acabará por enfurecer tanto os defensores da saída da UE como os defensores da permanência do país no bloco europeu. Então quais são as restantes opções?

Se um Brexit duro é economicamente inaceitável para as empresas e para o parlamento britânico, um Brexit suave é politicamente inaceitável para os líderes da União Europeia, e um falso Brexit é inaceitável para praticamente toda a gente, isso faz com que reste apenas uma alternativa: não haver Brexit.

Ainda é possível abandonar o Brexit, revogando a notificação de retirada nos termos do artigo 50.º do Tratado da União Europeia. Esta decisão teria de ser tomada pelo parlamento antes do prazo limite de 29 de Março de 2019 e teria provavelmente de ser ratificada através de outro referendo.

Uma condição necessária para esta sequência de eventos seria o desmoronar do governo de Theresa May, talvez provocado por uma revolta dos defensores do Brexit contra as condições do "Estado vassalo" impostas pela UE durante o período de transição. Nestas circunstâncias, umas eleições gerais resultariam quase certamente numa coligação liderada pelo Partido Trabalhista baseada na promessa de se "repensar" o Brexit. Este foi precisamente o cenário sugerido em Novembro passado por um dos poucos leais a May que ainda restam, o ministro da Saúde, Jeremy Hunt, que se tornou o primeiro conservador a admitir publicamente que o Brexit poderá nunca acontecer se os zelosos eurocépticos se rebelarem contra May.

De momento, a ameaça de um governo trabalhista tem sido suficiente para intimidar os defensores da linha dura do Brexit. Mas a quietude forçada dos eurocépticos torna quase certo que May irá negociar uma transição "Estado vassalo" que evoluirá para o pesadelo dos eurocépticos de um "Hotel California" incontornável, com base no modelo norueguês.

Os adeptos de um Brexit duro vão-se valendo deste dilema lógico e poderão muito bem decidir derrubar May e arriscarem umas eleições gerais em vez de colaborarem com a despromoção do Reino Unido a "estatuto de Estado vassalo". O suicida que saltou do prédio continua a cair e enquanto não passar pela janela do 1.º andar não saberemos se está ou não preso a uma corda elástica.
« Última modificação: 2018-01-02 17:43:34 por pedferre »

vbm

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #389 em: 2018-01-02 17:31:22 »
Só li a 1ª linha: «Ou há um falso Brexit ou não há Brexit».

Quer seja a 1ª ou a 2ª hipótese, a realidade será a mesma.
A Grã-Bretanha continuará na Europa como sempre esteve:
- na sua Ilha, independente, lidando com o Continente.

Há outro país que renegar-se-á a si próprio
se não voltar ao que sempre foi: França, centro da Europa, do Atlântico
aos Urais, como de Gaulle o exigiu, nunca reconhecendo
u.r.s.s. nenhuma mas pura e simplesmente a Rússia.

A Alemanha que se adeque ao que dela não depende.
 

Raposo Tavares

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #390 em: 2018-01-04 20:50:28 »
E se houver outro referendo?
O Tony Blair defende um novo referendo sobre o Brexit após a conclusão das negociações. Um artigo a ler no El País:

https://elpais.com/elpais/2018/01/04/opinion/1515065955_667123.html

Um abraço,
Raposo Tavares
« Última modificação: 2018-01-04 20:54:20 por Raposo Tavares »
'Não existe empreendimento mais custoso do que querer precipitar o curso calculado do tempo. Evitemos portanto dever-lhe juros.'
in: Aforismos sobre a Sabedoria de Vida, Arthur Schopenhauer

"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche

"O ar quando não é poluído, é condicionado."
in: Jô Soares (conhecido humorista brasileiro)

Kin2010

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #391 em: 2018-02-08 02:35:38 »

Pip-Boy

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #392 em: 2018-02-08 08:46:31 »
Porque começa a chegar a hora das decisões e as incoerências do Brexit a vir ao de cima...



http://www.businessinsider.fr/uk/bank-of-america-theresa-may-brexit-plan-not-possible-venn-diagram-2018-2/
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Automek

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #393 em: 2018-06-26 13:57:51 »
A lei já está publicada.
Brexit é agora irreversível. Foi promulgada lei que oficializa saída britânica da UE

A notícia diz que é irreversível mas em política sabemos que nada, nunca, é definitivo. Mas que parece um passo grande, parece (para quem pensava que isto ainda podia voltar atrás).

vbm

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #394 em: 2018-06-26 17:06:22 »
Com a Inglaterra fora da União Europeia
e Portugal dentro, porque não seguir,
ao menos, o exemplo de Angola e
Moçambique e pedirmos
igualmente, a adesão
à Commonwealth!?

Sempre era uma forma
de não ficarmos isolados
na defunta cplp
com as guinés
conackry e bissau,
e distanciados do brasil
de vogais sem consoantes,
preservando a individualidade
política que ainda nos resta!

Pip-Boy

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #395 em: 2018-06-27 08:33:21 »
O Brexit divide demasiado a opinião publica no UK, por isso uma vez iniciado nao pode ser facilmente cancelado, a opção parece ser adiar os efeitos práticos do Brexit ad eternum.

Por agora temos Brexit em Marco 2019, seguido de período de transição até final Dezembro 2020 e eventualmente seguido por um período de implementação até 2024.

É o BRINO (Brexit In Name Only).
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vbm

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #396 em: 2018-06-27 12:33:43 »
Devíamos configurar um Port.In para
Portugal, um 'estar dentro In name only

D. Antunes

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #397 em: 2018-11-05 16:26:11 »
Para quem acredita no Pai Natal:
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

Automek

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #398 em: 2018-11-15 23:23:01 »
Bom, a UE vai aprovar o acordo do Brexit. Agora a questão é se o parlamento britânico, em Dezembro, também o vai aprovar. Se não for aprovado não parece restar outra possibilidade senão a Theresa May demitir-se.
Demitindo-se:
a) poderá haver eleições
b) poderá haver um novo PM que convoque um novo referendo e/ou
c) poderá ser pedido um prolongamento da data de transição

Os Irlandeses estão f* e os escoceses já começam a gritam que querem o mesmo que os outros.

pedferre

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Re: Brexit - e se o sim ganhar?
« Responder #399 em: 2018-11-16 10:27:58 »
Isto é feito de propósito para haver um novo referendo, tanto a UE com o RU estão a "brincar" às saídas, mas tanto um como o outro não querem verdadeiramente a saída.
Logo agarram-se ao problema de fronteira da Irlanda do Norte, depois a Escócia faz barulho que também quer, depois cai tudo por terra (como está planeado à muito por todos), mas os conservadores tem de fazer de conta de que estavam mesmo a tentar o Brexit para respeitar o dito referendo...
Este referendo foi a palhaçada irresponsável do David Cameron, e depois o timing acabou na altura errada com a crise de refugiados na Europa, a deixar os ingleses apreensivos. Depois foi uma campanha para o referendo na base da mentira, e o jogo politico pela guerra interna da liderança no partido conservador acabou nesta grande "palhaçada". :)
A palhaçada foi tão grande que até o Nigel Farage (grande defensor do Brexit), teve esta vitória estrondosa... e depois saiu de fininho da vida politica... como quem não quer a coisa.

P.S: No fundo isto é tudo uma palhaçada politica monumental feita em grande parte por um David Cameron, um Boris Johnson e um Nigel Farage, e depois quem paga a conta são os palhaços dos ingleses.
« Última modificação: 2018-11-16 10:31:44 por pedferre »