PPR Beneficio fiscal

[D. Antunes]

Podes usar o dinheiro do PPR para ir pagando as prestações. E o dinheiro que usarias para as prestações podes usar para amortizar. Vai dar ao mesmo 

[Local]

Não é bem a mesma coisa.
Se usar o PPR para amortizar a dívida, é feito uma única amortização e a prestação diminui automaticamente.
Se utilizar o PPR para pagar prestações, teria que fazer duas amortizações anuais (12 e 24 meses) para atingir o mesmo objectivo. É que amortizações extraordinárias de dívida não se fazem todos os meses.

[JoaoAP]

O anos anteriores fiz:
resgate de PPR, há mais de 5 anos, para pagar a mensalidade do empréstimo...
Este ano estou a fazer o seguinte.,
resgate de PPR, como se fosse para pagar a mensalidade, mas estou a colocar o valor numa conta que rende +-4% de momento, mas vai subindo...até aos 10 anos.
E não tenho de dizer nada de especial.

[D. Antunes]

Não é bem a mesma coisa.
Se usar o PPR para amortizar a dívida, é feito uma única amortização e a prestação diminui automaticamente.
Se utilizar o PPR para pagar prestações, teria que fazer duas amortizações anuais (12 e 24 meses) para atingir o mesmo objectivo. É que amortizações extraordinárias de dívida não se fazem todos os meses.

Tendo em conta que deves estar a pagar juros muito baixos pelo empréstimo, se fizeres algo parecido com o que fez o JoaoAP e aplicares o dinheiro mensalmente até ficarás a ganhar.

[Local]

Do empréstimo estou a pagar 1,36%.
Os ppr's pagam 1% e 1,2%.

Não sei que produtos dão 4%.

[Automek]

a 4% não conheço mas se não achares os certificados poupança mais muito arriscados, pagam mais que o credito à habitação e permite-te fica com o dinheiro que, depois de amortizado, já é mais difícil obter de volta a estas condições. tem o senão de só poderes levantar depois de um ano.

Fixa para cada ano da aplicação:
1.º ano - 1,25%
2.º ano - 1,75%
3.º ano - 2,25%
4.º ano - 2,75%
5.º ano - 3,25%

4.º e no 5.º ano é acrescida de um prémio, em função do crescimento médio    real do Produto Interno Bruto (PIB), conforme descrito no  ponto seguinte. 
http://www.igcp.pt/gca/?id=1303

[JoaoAP]

A  minha referência aos 4% é algo antigo e atingi esse patamar em 2015.
Trata-se de um produto, penso que descontinuado do BES, mas que continua no NB:

Conta Poupança Programada a 10 anos com 12 entregas anuais, todos os anos:
TANB Ano 1: 3%
TANB Ano 2 a ano 9: 3% + 0,25% por cada ano = 5% no ano 9
TANB Ano 10: 5% + 0,25% = 5,25%
TANB média: 4,125%

[JoaoAP]

Parece-me que existem nesta ligação algumas boas sugestões:
economiafinancas.com/taxas-de-juro-depositos-a-prazo/

[Local]

O processo está a avançar. Fui ao banco pedir explicações, ligaram para a Fidelidade, que diziam que podia fazer o resgate mas que pagaria sempre a devolução dos benefícios fiscais.
Achei estranho e fui às finanças, que me confirmaram que os ppr's com mais de 5 anos e com a aplicação de uma das opções de resgate, não tenho que proceder à devolução dos benefícios.

Assim, já fiz o pedido de resgate, mas ainda falta entregar a certidão de casamento, para poder finalizar o processo.

[Paquinho]

As dificuldades da Fidelidade em liquidar os PPR devem ser vistas com atenção. Possivelmente o "investimento" feito na casa-mãe não estará a dar os frutos esperados.

Lembro isto:

Fidelidade investe 1,3 mil milhões de euros na casa-mãe
22 Jun 2015 Filipe Alves
filipe.alves@economico.pt

CEO da Fosun salienta que investimentos em dívida e imóveis são "transparentes".

A Fosun já recuperou uma grande parte do investimento de 1,1 mil milhões de euros que fez na compra da Fidelidade. A maior seguradora portuguesa, liderada por Jorge Magalhães Correia, investiu mil milhões em dívida da Fosun e outros 337 milhões em imóveis do grupo na Austrália e no Japão, disse o CEO do grupo chinês, Liang Xinjun, num encontro com jornalistas portugueses em Xangai. Acrescentou que a Fosun está a levar a cabo uma estratégia de redução da sua dívida, que passa pela emissão de novas acções e pela venda de títulos em carteira.

Os chineses garantem que estes investimentos não trazem risco para a Fidelidade e que permitiram melhorar a rentabilidade da seguradora.

"Estes investimentos foram transparentes e autorizados pelos reguladores. E a Fidelidade pode vender as obrigações quando quiser", realçou Liang Xinjun. Em Janeiro de 2014, a Fosun financiou-se com um juro acima de 5% para comprar a Fidelidade, pelo que os chineses terão refinanciado essa dívida com as emissões subscritas pela seguradora, passando a pagar um juro inferior, de 3,2%.

Os investimentos da Fidelidade em imóveis e em dívida inserem-se no plano que permitiu melhorar a rentabilidade: em 2014, o resultado líquido aumentou 61% para 190 milhões de euros. Os investimentos em acções passaram de 4,5% da carteira de activos, em 2013, para 10,2% em 2014. Já os investimentos em imobiliário e infra-estruturas passaram de 4,9% para 8,2% do total, enquanto a aposta em activos de renda fixa (dívida) caiu de 88,5% para 78,3%. E, entre estes activos, aumentou a exposição a títulos de maior rendimento, como as duas emissões de 500 milhões de euros em ‘bonds' da Fosun que a Fidelidade subscreveu na totalidade, com um cupão de 3,2%.

A Fidelidade investiu também em três projectos imobiliários da Idera, uma empresa que a Fosun comprou em 2014. Trata-se de dois edifícios no Japão, no valor de 359 mil milhões de ienes (258 milhões de euros) e de outro em Sidney, avaliado em 116,5 milhões de dólares australianos (79 milhões de euros). Estes projectos rendem à Fidelidade ‘yields' anuais situadas entre 5,6% e 12%.

"A Fidelidade vai ser uma das mais competitivas e lucrativas seguradoras da Europa, dentro de dois ou três anos", defendeu o CEO. Na China, a Fidelidade já está presente em Macau, mas a Fosun está a tentar obter-lhe uma licença para actuar no continente. Quanto à Luz Saúde, o objectivo é aproveitar o ‘know how' da empresa liderada por Isabel Vaz e tratar doentes chineses em Portugal. "Estamos muito contentes com as equipas de gestão da Fidelidade e da Luz Saúde", afirmou o CEO do grupo chinês.

Se bem que se "os chineses garantem que estes investimentos não trazem risco para a Fidelidade" seguramente não há motivo para preocupação

[Incognitus]

Bem, pelo menos o imobiliário não é na China...  (se bem que Sidney também deve berrar bem)

[darkmoon]

O anos anteriores fiz:
resgate de PPR, há mais de 5 anos, para pagar a mensalidade do empréstimo...
Este ano estou a fazer o seguinte.,
resgate de PPR, como se fosse para pagar a mensalidade, mas estou a colocar o valor numa conta que rende +-4% de momento, mas vai subindo...até aos 10 anos.
E não tenho de dizer nada de especial.

Eu também fiz uma conta dessas mas reforço com pouco. Muito boa essa tua escolha de regatar e colocar lá!

[Local]

Ontem lá chegou o dinheiro à conta. Fiz as contas e a diferença de valores não era significativa. Tinha decidido amortizar dívida mas... pediram-me dinheiro emprestado e a amortização ficou em águas de bacalhau.

[Automek]

Artigo do David Almas sobre PPRs
http://observador.pt/especiais/proteja-a-sua-reforma-so-ha-dois-ppr-que-merecem-o-seu-dinheiro/

[lee]

Não vejo vantagens nenhumas em investir num PPR ao invés de investir num ETF

[Zakk]

Não vejo vantagens nenhumas em investir num PPR ao invés de investir num ETF

Há o benefício fiscal, mas concordo contigo.
Prefiro um PPR de capital garantido.

Para arriscar prefiro ser eu.

[lee]

O benefício fiscal não compensa de longe a pior performance e os custos mais elevados.

Porque razão vou investir PPR para o gajo comprar eurostoxx 50 e sp500 ? Ainda por cima  vou pagar-lhe 1,5% de comissão de gestão? Já para não falar de pagar fee's do banco para servir como intermediário e comissões de resgate e subscrição....

[Automek]

Só vejo vantagem para quem esteja perto da idade de resgate. Aí faz sentido pagar um pouco mais de gestão e encaixar o benefício fiscal.

É uma pena que não exista um PPR simplesmente composto por um ETF World stocks ou por um mix ETF World Stocks / World Bonds, com uma comissão de gestão minúscula. Isso, sim, valia a pena. Gestão passiva + benefício fiscal.
Os americanos nesse aspecto têm uma grande vantagem com as contas isentas de tributação em que cada um compõe o portfolio à sua medida.

[D. Antunes]

Deveríamos fazer uma petição para que se legislassem essas contas.

[JoseM]

Automek e Antunes, vocês vão me desculpar mas na minha opinião com petição ou sem petição isso de isenção de tributação em contas e alivio na carga fiscal aos aforradores é uma grande treta
Neste pais quem poupa é rico. Peçam lá ao BE e companhia essas isenções. Rendimentos de capitais é para taxar e cada vez mais.
É triste!!!!
Enfim é o que temos. Mudemo-nos todos para os USA