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Autor Tópico: O Governo de António Costa  (Lida 186263 vezes)

PMACS

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #620 em: 2016-04-23 13:50:28 »
A competencia do melhor amigo do Costa ja chegou a Espanha!! ;D

Quem precisa de ministros quando tem um amigo

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #621 em: 2016-04-23 19:03:25 »
http://economico.sapo.pt/noticias/irmao-de-centeno-coordena-tecnicos-que-arrasaram-contas-do-governo_247893.html

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De acordo com o Expresso, o irmão do ministro, Luís Centeno é, desde 2013, coordenador da equipa técnica do CFP, instituição que tem alertado para as previsões optimistas do ministro das Finanças, Mário Centeno.

Ainda hoje, na análise às previsões macroeconómicas que o Governo inclui no Programa de Estabilidade, os técnicos do CFP sublinharam o “elevado grau de incerteza” das mesmas.


No relatório da instituição, os técnicos liderados pelo irmão do ministro assinalam que a estimativa do Governo para o crescimento real do PIB em 2016, de 1,8%, está acima das projecções das principais instituições oficias (entre 1,4% e 1,7%). E destacam que as novas estimativas do Governo, apesar de revistas em baixa, não integram “os riscos consideráveis existentes no curto e médio prazos”.

Na quinta-feira, no briefing que se seguiu ao Conselho de Ministros onde o Programa de Estabilidade foi aprovado, assim como o Programa Nacional de Reformas, Mário Centeno considerou que os documentos se baseiam num cenário “prudente”, discordando assim do parecer da equipa técnica liderada pelo seu irmão, avança o Expresso.

Entretanto, o primeiro-ministro, António Costa, veio já desvalorizar as críticas do CFP, sublinhando que “mais importante” que o Programa de Estabilidade é o “Programa Nacional de Reformas”.

Também o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, veio dizer que, apesar do CFP ser “um órgão muito importante (…) verdadeiramente importante e decisiva é a Comissão Europeia”.


Próximo jantar de natal será interessante  :D

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #622 em: 2016-04-27 22:31:25 »
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O estampanço

por Henrique Monteiro, em 27.04.16

Vanilla-Swap

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #623 em: 2016-04-29 10:29:53 »
Esta união à esquerda em torno das off shores é a mais quixotiana das uniões, nem os governos de países mais poderosos conseguem acabar com eles, vai o costa, o jerónimo e a catarina acabar com eles. Parecem os D Quixote que quer lutar com os moinhos pensando que são gigantes. Eu nem hles chamo um contrato  sebastianista pois este era mais real. É enganar o povo com aventuras quixotianas.

Incognitus

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #624 em: 2016-04-29 11:53:40 »
Falar mal dos offshores é bem, soa bem.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #625 em: 2016-04-29 12:54:56 »
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Hong Kong, Panamá e Baamas valem metade das transferências para offshores

  Dinheiro que saiu de Portugal para paraísos fiscais de 2010 a 2014 envolveu mais de 43 mil transferências de empresas e particulares. Panamá é o quarto destino, mas no acumulado dos cinco anos aparece em segundo.

https://www.publico.pt/economia/noticia/hong-kong-panama-e-bahamas-valem-metade-das-transferencias-para-offshores-1730457

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #626 em: 2016-04-29 13:39:28 »
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É bom que haja paraísos fiscais como o Panamá!
Pub

Eu acho que o interessante na vida é ser do contra, ser original, adotar as ideias daqueles que desafiam o statu quo, o pensamento dominante, o corrente. A esquerda, sempre tão eficaz com a sua máquina propagandística, conseguiu persuadir o comum dos mortais de uma série de verdades aparentemente universais e incontroversas: que os impostos são bons, que o Estado social é uma conquista da humanidade e que o planeta está muito pior desde que as teses neoliberais triunfaram à escala internacional, porque causaram estragos, geraram uma grande desigualdade, aumentaram a pobreza e outras coisas do género. Esta tese é naturalmente falsa. Mas à custa de repetir tantas vezes a mentira e de encontrar milhões de mentes frouxas, incapazes de dar a volta aos argumentos, conseguiram persuadir-nos de que o original e o oportuno é o regresso à casa-mãe da esquerda, de onde nunca saímos e onde todos nos encontramos seguros e muito confortáveis, ainda que a tresandar a naftalina, ainda que estejamos no lugar mais aborrecido e menos sedutor do mundo, ainda que estejamos a fazer o jogo deste novo tipo de ditadores dos tempos modernos.

Na Actualidad Económica, a revista que dirijo, tento fazer o contrário, surpreender com aquilo que, se possível, seja diferente do que a esquerda estabeleceu e decretou como verdade oficial. E, por exemplo, penso que, contra a opinião dominante, os paraísos fiscais são ótimos e desempenham um papel crucial na defesa das pessoas normais e comuns. Há uma poderosa campanha propagandística à escala global para acabar com os paraísos fiscais. O seu verdadeiro objetivo é eliminar a desagradável concorrência tributária entre os Estados. A justificação para o conseguir é a de que essas jurisdições são lugares cuja função fundamental é lavar o dinheiro procedente de operações criminais e servir de plataforma para financiar o terrorismo internacional. A esta tarefa dedicam-se com êxito evidente as esquerdas anticapitalistas, secundadas por governos dos países desenvolvidos, sobretudo europeus, que carregam os seus povos com uma fiscalidade excessiva e pretendem evitar a sua fuga para ambientes tributários menos hostis.

O que é um paraíso fiscal? É uma jurisdição, geograficamente situada em qualquer parte do mundo, que estabelece regras preferenciais para os investidores estrangeiros. Quando um Estado soberano aprova um quadro institucional com estas características, não tem obrigação de ajudar a que sejam cumpridas as normativas tributárias de terceiros países para os salvar dos seus próprios erros, isto é, da manutenção de regimes de tributação lesivos para a criação de riqueza. A única informação e colaboração exigíveis às nações que estabeleceram uma fiscalidade baixa ou mínima são as relativas às suspeitas de que nelas se tenham albergado - e sem sombra de dúvida - fundos provenientes de transações de natureza criminal, cuja eliminação precisa da cooperação internacional. Mas isto não tem nada que ver como o desejo legítimo das pessoas de atenuar o mais que puderem a sua carga fiscal.

Na atual estratégia de perseguição empreendida contra os contribuintes, a denominada teoria do rendimento universal desempenha um papel fundamental. Sob a sua égide, os governos pretendem arrogar-se a faculdade de conhecer e de taxar as atividades económicas que se realizam fora das suas fronteiras. Mas esta postura carece de legitimidade. As Finanças espanholas, por exemplo, ou as portuguesas, não têm o direito de exigir tributos sobre os rendimentos de operações comerciais ou financeiras não vinculadas ao território sobre o qual têm jurisdição e em cuja origem não tiveram qualquer participação. Por outro lado, a aplicação do rendimento universal é uma fonte de ineficiência porque impõe uma dupla, tripla e inclusive quarta tributação sobre os rendimentos dos indivíduos e sobre os benefícios empresariais que distorce o bom funcionamento dos mercados de capitais penalizando o crescimento.

Atualmente, o conceito de paraíso fiscal adquiriu um carácter expansivo até abarcar qualquer Estado com regimes tributários menos gravosos para o trabalho, para o aforro e para o investimento que os seus concorrentes. Já não se trata de emigrar para as ilhas Caimão, para citar um exemplo, para escapar aos elevados impostos estabelecidos em determinados países, mas sim de impedir que alguém ofereça aos cidadãos e às empresas condições fiscais melhores do que os demais. Aspira-se a criar um cartel estatal para suprimir a concorrência entre os sistemas tributários e, deste modo, evitar a pressão para reduzir a tributação que recai sobre os contribuintes. Este acordo colusório tem por objetivo encerrar os indivíduos e as empresas numa espécie de prisão fiscal ao serviço das políticas redistributivas dos Estados e dos caprichos dos governos. Porque sem pressão competitiva do exterior estes poderão impor aos seus abnegados cidadãos e empresas a carga fiscal que desejarem.

Mas há mais. Um Estado de direito tem de defender a privacidade dos cidadãos, o que inclui a informação sobre a situação financeira ou patrimonial, cujo uso é de propriedade privada, não coletiva. Este direito individual tem de ser garantido pela lei e o levantamento desse véu protetor só deve acontecer por razões tipificadas previamente e mediante uma decisão fundamentada dos tribunais. A conceção em voga do cidadão transparente, de quem o poder fiscal conhece todos os pormenores da sua vida, é orwelliana e imprópria de uma sociedade livre. Este aspeto essencial deixa de existir quando situações escandalosas e excecionais se transformam na regra geral. Haverá sempre pessoas dispostas a abusar da proteção oferecida pelos paraísos fiscais, mas a maioria procura neles segurança e rentabilidade para o seu capital, caso de muitos indivíduos e empresas que enfrentam grandes riscos, não necessariamente tributários, nos seus países de origem.

A localização do aforro, do investimento e do trabalho em territórios com uma baixa tributação é a prova palpável da existência de quadros fiscais confiscatórios numa grande parte dos Estados desenvolvidos. Existem paraísos fiscais, e são atrativos, porque quase todas as economias avançadas têm impostos demasiado altos e os seus governos não estão dispostos a diminuir o tamanho do setor público. Que a esquerda empreenda essa cruzada é compreensível, mas as formações de centro-direita, paladinos teóricos da liberdade económica, deveriam entender a problemática gerada pelos paraísos fiscais como uma reivindicação do seu projeto: um modelo de Estado com despesa pública e impostos sensivelmente inferiores aos vigentes na atualidade.

Em nome do combate contra o terrorismo, o narcotráfico, o contrabando de armas e outras pragas da humanidade, um fim sem dúvida louvável, está-se a tentar criar uma espécie de Estado fiscal de carácter policial à escala planetária que ameaça a nossa prosperidade e a nossa liberdade. A possibilidade de escapar daqueles que querem apropriar-se da riqueza e do esforço individual foi um instrumento básico para travar, ou pelo menos minorar, a insaciável voracidade do Leviatã estatal. Querem acabar com os paraísos fiscais para nos espremerem à sua vontade e isso é inaceitável em termos morais e negativo em termos económicos. Impostos altos levam a menos crescimento e, também, o que é mais importante, a menores recursos para que as pessoas vivam como quiserem. É esta a essência última de um debate contaminado por mentiras.

http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/miguel-angel-belloso/interior/e-bom-que-haja-paraisos-fiscais-como-o-panama-5149112.html

Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #627 em: 2016-04-29 14:01:00 »
Os ricos basta  migrarem para outro pais

o mais aconteceu frança  foi super ricos mudarem residencia para outro pais  Suiça ate belgica sao mais amigos nos impostos que os franceses.. e a lingua e mesma..


os gaijos querem e fazer algo como isto a seguir http://oglobo.globo.com/economia/franceses-ricos-estao-de-malas-prontas-6264791


hehe ate belgica ja e offshore  com tanta vontade taxar :D
Já a Bélgica ganhou destaque recente pelo pedido de cidadania belga do bilionário francês Bernard Arnault, dono da maior fortuna da França e do conglomerado de luxo LVMH. Estima-se que, dos cerca de 200 mil franceses que vivem hoje na Bélgica, em torno de 5 mil sejam exilados fiscais.

« Última modificação: 2016-04-29 14:30:34 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

meu-godo

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #628 em: 2016-04-29 14:02:09 »
O problema dos paraísos fiscais existe porque compensa correr riscos para poupar dinheiro. O Estado leva demasiada riqueza sob a forma de impostos e taxas. Se as taxas pagas fossem minimas, não compensaria fugir com o património para paraísos fiscais. E isto, poucos têm a audácia de o dizer...

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #629 em: 2016-04-29 14:24:46 »
Dizem que saíram 10 000 milhões depois de 2010, todos sabemos o que aconteceu à banca portuguesa, os bancos estoiraram como castanhas.

Se essas pessoas tivessem cá o dinheiro ele teria desaparecido.

assim basta criar condições cá e ele volta.

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #630 em: 2016-04-29 21:56:09 »
Citar
A geringonça funciona

por Henrique Monteiro, em 29.04.16

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #631 em: 2016-04-30 13:13:57 »
Eu sou de acordo que o governo deveria ter dinheiro em off shores mas o mais difícil é o estado ter dinheiro.
Sou a favor caso exista uma bancarrota ou uma grande catástrofe esse dinheiro deveria entrar em Portugal.

Moppie85

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #632 em: 2016-05-01 00:07:24 »
Eu sou de acordo que o governo deveria ter dinheiro em off shores mas o mais difícil é o estado ter dinheiro.
Sou a favor caso exista uma bancarrota ou uma grande catástrofe esse dinheiro deveria entrar em Portugal.

nao entendi.

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #633 em: 2016-05-01 10:03:22 »
Eu sou de acordo que o governo deveria ter dinheiro em off shores mas o mais difícil é o estado ter dinheiro.
Sou a favor caso exista uma bancarrota ou uma grande catástrofe esse dinheiro deveria entrar em Portugal.

nao entendi.

O problema é o estado ter dinheiro se tem pode colocar uma parte fora de Portugal, para entrar caso exista uma bancarrota ou uma catástrofe nestes a venda de obrigações do tesouro estaria parada e as ajudas da união europeia seriam apenas um complemento.

eagle51

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #634 em: 2016-05-01 11:47:29 »
Mas qual o objectivo do estado esconder o dinheiro de si mesmo ?

Incognitus

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #635 em: 2016-05-01 11:48:40 »
Tudo isso é irrelevante, o Estado se deter moeda estrangeira ninguém lhe a tira. Nem titulos de outros países, etc. Não é necessário algo estar numa offshore.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #636 em: 2016-05-01 11:53:31 »
E o estado não iria buscar esses fundos à offshore em situação de bancarrota. Iria lá muito antes. Mais, se houvesse tão grande excesso de capital ao ponto de se poder transferir para uma offshore, certamente que o governo (qq um) iria gasta-lo ou reduzir impostos numa lógica populista para garantir impostos.

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #637 em: 2016-05-01 23:17:59 »
http://observador.pt/opiniao/grande-farsa-catastrofe-anunciada/

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Devo dizer que nada nesta evolução me surpreende. A obsessão de desfazer as reformas que vinham detrás não podia ter bom resultado no clima económico, o dinheiro não regressa ao bolso dos portugueses quando o que se “dá” por um lado se tira pelo outros e nenhuma confiança é possível num país que passou pelo que passou e desconfia de milagres – mesmo sendo um país excessivamente dependente do Estado, Portugal não é um país de tolos nem de desmemoriados, está bem presente na memória colectiva onde nos levaram as promessas de fartura e a orgia do endividamento.

Resta pois à maioria ir, como se costuma dizer, “empurrando os problemas com a barriga” – e barriga é, ao menos, algo que não falta ao primeiro-ministro

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #638 em: 2016-05-03 12:42:29 »
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ónia Sanfona, ex-secretária nacional do PS (com António José Seguro), retirou a sua candidatura à presidência do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, nas eleições de 20 e 21 de maio. Num longo post no Facebook, explica que o faz por não querer compactuar com o que considera ser "uma atitude de condicionamento" (sobre si e sobre as suas apoiantes): "Não estão reunidas as condições que considero ajustadas para uma disputa transparente, democrática, livre e profícua".

A antiga dirigente e deputada socialista (por Santarém) denuncia que "desde o primeiro momento" em que apresentou a candidatura "foi veiculado, dentro e fora do PS que a mesma consubstanciava uma afronta à sua direção, que era promotora de divisionismo e de sectarismo entre as mulheres, apelidando-a de facciosa e, portanto, contrária aos interesses do PS que preferiria claramente a existência de uma candidatura única". Uma referência ainda aos resquícios da disputa interna entre António José Seguro (que Sónia Sanfona apoiava) e António Costa (de que Elza Pais, a sua adversária nestas eleições, era apoiante).

Sónia Sanfona assume que as pressões para não seguir em frente com a candidatura transformaram-se depois em "constrangimentos" dirigidos às suas apoiantes, que "viram de forma mais ou menos evidente, posta em causa a sua liberdade de escolha, com reflexo no seu futuro politico e mesmo profissional". E termina dizendo: "Não posso, como democrata e como socialista, compactuar com esta atitude", pelo que retira a candidatura.

JoaoAP

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #639 em: 2016-05-03 13:17:54 »
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ónia Sanfona, ex-secretária nacional do PS (com António José Seguro), retirou a sua candidatura à presidência do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, nas eleições de 20 e 21 de maio. Num longo post no Facebook, explica que o faz por não querer compactuar com o que considera ser "uma atitude de condicionamento" (sobre si e sobre as suas apoiantes): "Não estão reunidas as condições que considero ajustadas para uma disputa transparente, democrática, livre e profícua".

A antiga dirigente e deputada socialista (por Santarém) denuncia que "desde o primeiro momento" em que apresentou a candidatura "foi veiculado, dentro e fora do PS que a mesma consubstanciava uma afronta à sua direção, que era promotora de divisionismo e de sectarismo entre as mulheres, apelidando-a de facciosa e, portanto, contrária aos interesses do PS que preferiria claramente a existência de uma candidatura única". Uma referência ainda aos resquícios da disputa interna entre António José Seguro (que Sónia Sanfona apoiava) e António Costa (de que Elza Pais, a sua adversária nestas eleições, era apoiante).

Sónia Sanfona assume que as pressões para não seguir em frente com a candidatura transformaram-se depois em "constrangimentos" dirigidos às suas apoiantes, que "viram de forma mais ou menos evidente, posta em causa a sua liberdade de escolha, com reflexo no seu futuro politico e mesmo profissional". E termina dizendo: "Não posso, como democrata e como socialista, compactuar com esta atitude", pelo que retira a candidatura.
Pois, eu acho que ela assim está a compactuar a situação!!!!!!!!!!!