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Autor Tópico: Vida politica  (Lida 11860 vezes)

Vanilla-Swap

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Vida politica
« em: 2014-11-20 14:48:06 »
Bem já me adaptei ao meu rendimento, agora vou me dedicar à vida politica. Bem recebi uma carta do partido e não percebo nada, aqui ficam as minhas duvidas.


Convocatória


Convoco o Plenário Distrital, Ordem de Trabalhos :

1 - Eleição da Mesa do Plenário Distrital;
2 - Eleição da Comissão Politica Distrital;
3 - Eleição do Conselho Distrital de Jurisdição.

Isto é chinês para mim, eu apenas sou filiado. Tenho as seguintes dúvidas :

1 -Eu pertenço ao Plenário Distrital?

2- que é a Mesa do Plenário Distrital?

3- que é a eleição da Comissão politica distrital?

4 - O que é a eleição do Conselho Distrital de Jurisdição?


Estas quatro perguntas não percebo nada. Alguém percebe alguma coisa disto ?


Automek

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Re:Vida politica
« Responder #1 em: 2014-11-20 15:03:05 »
Bem já me adaptei ao meu rendimento, agora vou me dedicar à vida politica. Bem recebi uma carta do partido e não percebo nada, aqui ficam as minhas duvidas.


Convocatória


Convoco o Plenário Distrital, Ordem de Trabalhos :

1 - Eleição da Mesa do Plenário Distrital;
2 - Eleição da Comissão Politica Distrital;
3 - Eleição do Conselho Distrital de Jurisdição.

Isto é chinês para mim, eu apenas sou filiado. Tenho as seguintes dúvidas :

1 -Eu pertenço ao Plenário Distrital?

2- que é a Mesa do Plenário Distrital?

3- que é a eleição da Comissão politica distrital?

4 - O que é a eleição do Conselho Distrital de Jurisdição?


Estas quatro perguntas não percebo nada. Alguém percebe alguma coisa disto ?

1. Se és militante, sim, podes participar no plenário e tens direito de voto para eleger a mesa do plenário e outros orgãos. Os plenários distritais são reuniões de militantes para discutir questões do partido, do país, etc.
2. São 2 ou 3 pessoas que estão na mesa a conduzirem os trabalhos dos plenários
3. São os manda-chuva do partido a nível distrital
4. É uma espécie de tribunal interno distrital para apreciação de processos

Basicamente essa convocatória é para ires lá votar para estes 3 órgãos. Devem-te dar três papeis para votares em cada um, como acontece nas câmaras municipais em que votas para a câmara, assembleia municipal e junta de freguesia.

Vanilla-Swap

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Re:Vida politica
« Responder #2 em: 2014-11-20 15:05:52 »
Obrigado, muito esclarecedor.



jeab

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Re:Vida politica
« Responder #3 em: 2014-11-21 15:11:21 »
Arranja um tacho no Partido  ;D
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

vbm

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Re:Vida politica
« Responder #4 em: 2014-11-21 15:17:36 »
Muda de partido.

JoaoAP

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Re:Vida politica
« Responder #5 em: 2014-11-21 15:28:29 »
E vai conversando com este e com aquele...
vai indo às reuniões... e fazes-te amigo dos que para já são os manda chuvas--- a probabilidade de continuarem a ganhar, em especial no teu local, são grandes... e depois... and so on...

Zenith

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Re:Vida politica
« Responder #6 em: 2014-11-22 11:10:05 »
Arranja um tacho no Partido  ;D

Arranja dois para eu também ficar com um ;D
« Última modificação: 2014-11-22 11:27:14 por Zenith »

Tridion

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Re:Vida politica
« Responder #7 em: 2014-11-22 14:50:41 »
"80% of success is just showing up" - Woody Allen

Se não te importares em conviver com mentecaptos (a maioria) e fizeres o que eles te disserem, auguro-te um grande futuro na política.
« Última modificação: 2014-11-22 15:21:31 por Tridion »
______________________________________
Bons Negócios
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vbm

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Re:Vida politica
« Responder #8 em: 2014-11-28 19:48:40 »
:)
« Última modificação: 2014-11-30 22:26:53 por vbm »

Vanilla-Swap

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Re:Vida politica
« Responder #9 em: 2014-12-06 17:21:04 »
Bem lá fui à capital de distrito votar, fraca participação um partido sem meios é meio partido.


Querem que eu crie a concelhia, mas é difícil de conseguir.
« Última modificação: 2014-12-06 17:30:12 por Vanilla-Swap »

vbm

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Re:Vida politica
« Responder #10 em: 2014-12-14 16:14:52 »


Anteontem voltei a ver, em repetição, na RTP-Memória,o documentário, denominado "Ilha Portugal", extraordinário, belo e verdadeiro sobre Eduardo Lourenço, nascido há noventa e um anos em São Pedro de Rio Seco, perto de Vilar Formoso e residente em Vence, perto de Nice, desde 1965.

Não. Nenhum exílio político, no caso dele. Simplesmente, foi para França leccionar nas universidades de Grenoble e Nice. O documentário biográfico está primoroso, e a verdade sobre nós, Portugueses, ressuma em todo o seu discurso.

Relato este episódio: em 2013, Eduardo Lourenço a olhar de perto para o écran do televisor, a (re)ver uma palestra de 1979 em que participou com António José Saraiva, sobre o25 de Abril e a Revolução Portuguesa. Espantoso! António José Saraiva impugnava, veemente, que o 1º 1º de Maio em Lisboa, tivesse sido uma manifestação ou um comício político revolucionário, porquanto aquele mar de gente não passou de uma romaria! LOL.  Eduardo Lourenço, nonagenário, a seguir, murmurando em silêncio as palavras do amigo, de sorriso passou ao riso, na explosão final de José Saraiva.

E realmente, dizia Lourenço, as revoluções são raríssimas na história; chamam-lhes revoluções, mas não passam de mudanças, e tudo fica na mesma; que a direita é muito poderosa e é quem manda, realmente; que a esquerda, não percebe nada do que acontece, só sonha que tem razão, que é governo, foi governo ou há de vir a ser, e tudo lhe passa ao largo; que não há revoluções; revolução foi a Revolução Francesa, essa sim, foi a sério, mudou tudo, nada ficou como era. No entanto, acha que Saraiva exagerou com a irrelevância da "romaria", e de facto o regime foi derrubado, mas pouco mudou realmente; que a esquerda é muito importante, dela depende o progresso, mas é largamente minoritária e os regimes são dominados pela direita, poderosa.

Esta cena da romaria do 1º, 1º de Maio - que foi realmente espantosa! - fez-me logo lembrar a descrição que Ramalho Ortigão faz da "Revolta da Avenida", onde os 40 revoltosos de 4 e 5 de Outubro (1910), após a certificação da vitória, foram percorrer a Rotunda a ver quantos tinham sobrevivido e contaram mais de dez mil! LOL

Enfim, retirado em Vence, Eduardo Lourenço visita a ilha Portugal quase mensalmente, sempre disponível para participar em palestras, conferências e actos públicos a que o convidem. A sua fina ironia é uma delícia para o ouvinte. Ele diz de Vence e do sul de França, que é uma terra plena de latinidade, mais civilizada do que o foi o Império Romano, província desde sempre muito rica, culta e pacífica, onde se sente bem, embora a mulher afirme, que quando lá está evade-se em pensamento para Portugal, e por cá, passa o tempo a telefonar para lá :)

Incognitus

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Re:Vida politica
« Responder #11 em: 2014-12-14 16:37:00 »
Nem a esquerda é minoritária, nem dela depende necessariamente o progresso (pelo menos não o progresso científico, tecnológico, económico, etc) ...
 
Pode quanto muito dizer-se que algum progresso social, fruto de reinvindicações essencialmente da esquerda, depende dela. Se bem que historicamente nem isso é necessariamente verdade, por exemplo nos EUA esse tipo de progresso foi essencialmente provocado pelos Republicanos até aos anos 60. Poder-se-ia dizer que nos EUA os Republicanos são "a direita" e os Democratas, "a esquerda".
« Última modificação: 2014-12-14 16:39:37 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

vbm

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Re:Vida politica
« Responder #12 em: 2014-12-14 19:48:00 »

Vanilla-Swap

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Re:Vida politica
« Responder #13 em: 2014-12-23 12:21:37 »
Tenho uma esperança de conseguir construir a concelhia, os outros elementos são da concorrência.

Vanilla-Swap

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Re:Vida politica
« Responder #14 em: 2014-12-23 14:52:04 »
Todos querem aderir ao partido do Marinho Pinto, eu disse-lhes que esse partido só estava nos grandes centros urbanos.

Vanilla-Swap

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vbm

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Re:Vida politica
« Responder #16 em: 2015-01-20 19:42:23 »
Sobre a experiência de Vasco Pulido Valente na Assembleia da República, in Público:

De manhã nunca havia nada que fazer - nem de resto à tarde ou à noite. Os senhores deputados estavam nas comissões, onde também não se discutia ou decidia coisa nenhuma. Mas normalmente o dia começava com o almoço, num restaurante qualquer, de preferência perto, porque nessa altura os da Assembleia da República (um para gente pobre, outro para gente rica) eram os dois tão maus, que só a esquerda e os pais de família os suportavam.

Quando se voltava, era costume, para quem sabia ler, passar por um quiosque ao lado da porta do chamado hemiciclo e comprar um grosso molho de jornais para passar o tempo. Lá dentro, havia sempre um fila de advogados nervosos que queriam assinar depressa o “livro de presenças”, que garantia à Pátria a sua assiduidade, para depois de escapulirem para o seu autêntico trabalho.

Durante a sessão falavam algumas criaturas, por ordem da direcção do grupo parlamentar. Ninguém percebia do que se tratava, porque ninguém estava informado nem da política do partido, nem dos propósitos dos notáveis que nos pastoreavam. As tropas, quando acabavam os jornais, iam passear para o corredor ou visitar amigos das bancadas da oposição, o que envolvia invariavelmente grandes festejos. Entretanto, chegavam as cinco horas e no nosso lugar já se tinham acumulado alguns papéis sem justificação do seu fim ou indicação da sua origem. Um funcionário do partido vinha dizer aos representantes do povo como deviam votar ou não votar. A páginas tantas, veio mesmo um com um novo processo. Trazia uns papelinhos de cor que agrafava aos documentos que deviam fazer a felicidade da Pátria: encarnado significava não, verde sim e amarelo esperar. Assim se poupavam explicações ao rebanho.

Na secretaria, os senhores deputados cumpriam zelosamente as formalidade de um funcionário público, que no fundo eram. Só na justificação das faltas se lhes reconhecia um privilégio: podiam indicar sem pormenores que a sua ausência, longa que fosse, se devia a “trabalho político”. Muitos defensores da Pátria usavam alegremente esta desculpa. Excepto às sextas-feiras (ou às quintas, não me lembro bem), quando se despachava a votação da semana a toque de caixa, para libertar os deputados da província que suspiravam de amor pela sua família. Um esforço destes, devemos reconhecer, merece a gratidão do país. Admito que não aguentei aquele deprimente sítio, mais de três meses. Mas quem ficou merece com certeza uma enorme medalha e uma subvenção vitalícia.


itg00022289

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Re:Vida politica
« Responder #17 em: 2015-01-21 11:32:54 »
O VPV deixou de escrever no Publico?

vbm

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Re:Vida politica
« Responder #18 em: 2015-01-21 14:07:23 »
Não sei. Mas não tem escrito.

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Re:Vida politica
« Responder #19 em: 2015-05-26 02:38:41 »
Todos querem aderir ao partido do Marinho Pinto, eu disse-lhes que esse partido só estava nos grandes centros urbanos.



.....ah,.ah......ao estilo do Brasil......com Maná à mistura.....eh,..eh....


http://www.msn.com/pt-pt/noticias/other/igreja-man%c3%a1-desmente-ter-gerado-confus%c3%a3o-na-assembleia-do-pdr/ar-BBkedRJ?ocid=mailsignoutmd