seres vigiado.
Eu nao tenho grande opiniao sobre isto, ser ou nao ser. MEsmo que as conversa fiquem gravadas num servidor que ninguem vai ouvir, qual é o problema disso? Consigo arranjar algumas razoes para nao ser feito mas sendo feito, qual é a coisa? A privacidade é um tema vago e complexo, ninguem consegue bem definir a palavra, hoje em dia.
quem diz que nao? ouvem se quiserem , tal como agora o FBI pode entrar no pc que quiser ,ou dispositivo movel.
Vejam o
Citizenfour que as vossas dúvidas dissipam-se logo.
A fuga de informação providenciada pelo Snowden aconteceu em 2014, e ele na altura já fazia referência a uma infra-estrutura e uma metedologia em funcionamento desde 2011:
todas as transações digitais (e não só), efectuadas por parte de todos os cidadãos americanos estavam a ser armazenadas e monitorizadas pelos serviços de informação, e podiam ser consultadas por quem tivesse permissões suficientes para acesso.
Algures lá para o meio, é mencionado que não era só nos EUA que isso sucede (e que os serviços britânicos eram os mais "apertados").
Se não pensaram no assunto, façam um pequeno esforço. Livros como o
1984 poderão ajudar na reflexão. Não se trata apenas de julgarem que, como não têm nada a esconder, então não há grande problema em ficar com a vida registada e gravada num qualquer servidor remoto.
Avancem uns anos, cinco ou dez se calhar bastam. Pensem num futuro não muito distante em que cada dispositivo, móvel ou fixo, com capacidade para captar imagens (incluindo óculos interactivos) regista e reconhece pessoas instantaneamente através da face, e está por sua vez ligado permanentemente a uma rede mundial em que as transações de informação demoram parcela ínfimas de tempo. Pensem nas possibilidades que o consumismo e a socialização digital, num cenário com estas características, fornecem de mão beijada às secretas, que nem sequer têm de se esforçar para colocar "bugs" onde quer que seja... basta aceder à rede... negociar uns acordos aqui e ali com empresas de outro modo insuspeitas...
Algures na linha entre a necessidade de segurança e a liberdade de actuação sociais, cada vez mais o ponto de equilíbrio (not) tenderá a ser um conceito imposto pelo estado, e não propriamemente uma ideia ingenuamente regulável por cada cidadão a nível individual.