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Autor Tópico: Ajudam-se numas coisas... discutíveis ... mas em água e noutras doenças?  (Lida 2847 vezes)

JoaoAP

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Um artigo da http://www.aleteia.org/
Interessante do vista de muitas coisas que se podem deduzir daqui, e que são várias, mas não as vou enumerar.
Fico chocado com o que se faz neste mundo. Extremismo de outra forma...
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Por que a esposa do fundador da Microsoft promove a distribuição de anticoncepcionais no mundo?
Melinda Gates se declara católica, mas está apoiando a distribuição de um medicamento que provoca sérios efeitos colaterais

Será que Melinda Gates conhece os graves riscos do anticoncepcional injetável Depo-Provera?
 
Será que nem os seus pais católicos, nem os professores católicos da escola das ursulinas em que ela estudou em Dallas, nem os seus párocos de Medina, em Washington, explicaram a ela a profética encíclica Humanae Vitae, escrita pelo papa Paulo VI em 1968, que reafirma a doutrina atemporal da Igreja sobre a santidade da vida humana e que rejeita os métodos artificiais de controle dos nascimentos?
 
Ou será que, assim como muitos outros católicos contemporâneos, Melinda Gates simplesmente rejeita essa doutrina?
 
Melinda Gates é a força motriz por trás de uma campanha multibilionária de controle populacional baseada principalmente em injetar Depo-Provera em mulheres de cor. Entre os parceiros do projeto estão as principais empresas e grupos focados em reduzir a fertilidade humana, como a Pfizer, a International Planned Parenthood Federation (IPPF), a USAID e o Fundo das Nações Unidas para a População.
 
A campanha começou com a Cúpula de Planejamento Familiar de Londres, realizada em julho de 2012. Melinda Gates prometeu doar 560 milhões de dólares. Depois, angariou mais de 2 bilhões adicionais em compromissos assumidos por vários países (como os EUA) e organizações (como a IPPF). Os delegados presentes se comprometeram com a estratégia de contracepção a ser aplicada em 120 milhões de mulheres do mundo inteiro até 2020.
 
É fácil entender por que a Pfizer está envolvida. Como fabricante do Depo-Provera, a gigante farmacêutica deve lucrar milhões e mais milhões com uma campanha que comprará praticamente toda a sua produção ao longo dos próximos anos.
 
O diretor da Pfizer na Nigéria, Enrico Liggeri, anunciou, naquela mesma cúpula, que a empresa está expandindo a capacidade de produção de Depo-Provera em 50%. "Já produzimos um bilhão de doses de Depo-Provera até agora e estamos empenhados em produzir mais um bilhão de doses até 2020".
 
Nada como ter um mercado subsidiado pelo governo em favor dos seus produtos!
 
Não foi feita na cúpula nenhuma menção ao fato de que os contraceptivos hormonais, como o Depo-Provera, comprometem o sistema imunológico da mulher e a tornam mais suscetível a contrair HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, que, aliás, já têm proporções epidêmicas em muitos países africanos.
 
Quanto à IPPF, à USAID e ao Fundo das Nações Unidas para a População, o seu envolvimento dispensa explicações. Eles estão focados no controle da população há décadas. O fundo da ONU e a IPPF, aliás, devem a própria existência ao pavor que havia no pós-Segunda Guerra Mundial de que o planeta chegasse a uma superpopulação. A USAID se uniu ao grupo mais tarde, mas tem feito o seu máximo esforço para compensar o “tempo perdido”, especialmente sob o governo de Barack Obama.
 
Mas por que o envolvimento de Melinda Gates, que não guarda segredo algum sobre o fato de ser católica?
 
Na abertura da Cúpula de Londres, ela declarou que o evento era "um marco importante na história do planejamento familiar. Estamos assumindo este compromisso com muito mais recursos do que nunca antes. Estamos colocando as mulheres no centro absoluto da questão".
 
Ela chegou a dizer que o desejo universal de que as mães possam dar aos seus filhos "todas as coisas boas" só pode ser realizado com o acesso universal aos contraceptivos e que "é por isso que estamos todos aqui". Ela não fez menção nenhuma ao Planejamento Familiar Natural, nem à abstinência, nem a qualquer ensinamento da sua própria Igreja.
 
Melinda Gates declarou, em vez disso: "Eu sou católica, mas as mulheres precisam ter acesso aos contraceptivos".
 
Ao longo dos anos, eu tentei me encontrar com Melinda para conversarmos sobre estas questões. Queria contar a ela que há mulheres na África e na Ásia recebendo injeções de Depo-Provera sem o seu consentimento. Que as informações sobre os efeitos colaterais, inclusive de risco de vida, estão sendo escondidas delas. Que há mulheres africanas que estão morrendo por causa desse contraceptivo.
 
Eu queria dizer a Melinda que, de acordo com a FDA, as mulheres que ela está tentando ajudar "podem perder a densidade mineral óssea em grau significativo"; podem sofrer "eventos trombóticos graves (coágulos de sangue)", "parada cardíaca e acidente vascular cerebral", "câncer de mama", "gravidez ectópica", "depressão, irritabilidade e alterações de humor", "irregularidades menstruais", "ganho de peso excessivo"... E a lista ainda vai longe.
 
Eu queria dizer a ela que as próprias mulheres que ela quer ajudar preferem água potável e auxílio para combater as doenças tropicais que estão matando os seus filhos sem necessidade de contraceptivos.
 
Eu queria dizer a ela que o Depo-Provera, assim como todos esses poderosos hormônios artificiais à base de esteroides, é abortivo, de modo que ela não está apenas impedindo almas de virem a existir, mas também as está mandando prematuramente de volta ao Pai tão logo elas são concebidas.
 
Eu queria dizer a ela que o planejamento familiar natural funciona de forma brilhante, é um método totalmente natural, não tem efeitos colaterais e é praticado por um número crescente de mulheres africanas. Um quarto das mulheres em idade fértil em Burkina Faso adotam o planejamento familiar natural.
 
E eu quase consegui falar com Melinda Gates!
 
Por meio de um amigo sacerdote, eu cheguei até o pároco de Melinda, esperando ser apresentado à sua mais famosa paroquiana. Mas ele se recusou a nos colocar em contato quando soube do assunto sobre o qual eu queria falar com ela: a ​​Humanae Vitae e os perigos da contracepção hormonal.
 
Por quê?
 
"Porque eu não concordo com você nem com o Sr. Mosher no tocante ao controle da natalidade", respondeu o pároco ao meu amigo sacerdote.
 
O problema do pároco –e de Melinda Gates, parece– não era comigo nem com meu amigo padre. O problema deles é com a Igreja católica, que já declarou com toda a clareza que a contracepção artificial e a esterilização são imorais.


Incognitus

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Parece-me uma posição retrógada. Quem ache que existem melhores (e diferentes) apoios é livre de os prestar.

A fundação do Bill Gates também faz muitas outras coisas, incluindo lutar contra a malária.
« Última modificação: 2014-08-31 17:54:32 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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John_Law

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1. O facto da Melinda Gates ser católica ou não é indiferente para julgar as acções ou as opiniões dela. O facto do texto se fartar de falar nisso mostra o quão biased é o autor.

2. O medicamento tem contra indicações e efeitos secundários, como a maior parte dos medicamentos. O medicamento não foi proibido nem pela FDA nem pela WHO que apenas recomendam restrições à duração da sua administração. Essa informação sobre a FDA e a conversa do "as farmacêuticas ganham milhões e quê" é demagógica e desenhada para impressionar e assustar o leitor típico que se dispõe a ler mais do que um parágrafo desse texto (vou arriscar-me a dizer que um pessoa minimante informada percebe o sensacionalismo do artigo no sub-título "Melinda Gates se declara católica, mas está apoiando a distribuição de um medicamento que provoca sérios efeitos colaterais" e pára de ler)

3. Fundações privadas ajudam quem lhes bem apetecer, como lhes bem apetecer, dentro dos limites da lei; mas a Gates Foundation não tem só o planeamento familiar como foco, longe disso.



4. Os instrumentos de planeamento familiar têm um impacto gigante no desenvolvimento social dos países pobres, e não se faz com a promoção da abstinência como diz o artigo: isso é uma posição retrógrada perpetuada por dogmas religiosos que que ajudaram a atrasar o desenvolvimento de vários países sub-desenvolvidos e fez com que o apoio directo ou indirecto da Igreja tivesse muito pouco impacto.

Extremismo é exactamente o que é demonstrado no texto: é uma pessoa que ataca um fundação que tem tido um impacto brutal nos últimos anos para promover estratégias de combate à pobreza que todos os estudos sociais provam que não funcionam, porque a Igreja diz que o sexo sem ser para procriar é feio.

Dito isto, esse texto merece zero credibilidade.

Æ

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Faz tudo parte de um programa, MK-NAOMI  ainda existe e outros.
Aguas poluidas, virus de laboratorio, comidas infestadas de corantes e preservantes, quimicos, transgenicos, guerras, imprensa, hollywood. Se reparares bem os paises onde estes programas nao existem levam com guerras. Por exemplo, no egito e medio oriente ainda tens homens á antiga, cheios de barba e pelos, estaturas largas, cabeças proeminentes, que se manifestam e partem para a violencia quando sao comidos. As mulheres arabes ainda têm mamas carnudas, curvas femininas, etc. o sistema hormonal ainda esta intacto. Hoje os putos nao têm barba nem pelo na maioria, as miudas sao lisas. Os sistemas hormonais estao ainda intactos.

Æ

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During an argument between the Israeli Prime Minister Ariel Sharon and Foreign Minister Shimon Peres, Peres said that Isralis' policies of continued violence might "turn the US against us".
 
To this Sharon retorted:
 
"EVERY TIME WE DO SOMETHING, YOU TELL ME AMERICANS WILL DO THIS AND WILL DO THAT. I WANT TO TELL YOU SOMETHING VERY CLEAR: DON'T WORRY ABOUT AMERICAN PRESSURE ON ISRAEL;
 
WE, THE JEWISH PEOPLE, CONTROL AMERICA. AND THE AMERICANS KNOW IT."
 
-- Israeli Prime Minister Ariel Sharon
October 3, 2001

Æ

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JoaoAP

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Não estou a discutir se a Igreja católica faz bem ou mal, cada um sabe de si, o que estou a querer dizer, é que para mim, se me pedissem ajuda seria para não faltar água e meios de combate à sida, já que o controlo familiar pode ser feito de muitas formas.
Também não disse que sou contra o planeamento familiar!!!!
O controlo familiar pode ser feito de uma forma mais barata, quanto a isto não tenho dúvida.

Penso que se perguntassem às pessoas o que preferiam, se água ou uma injecção... a resposta seria...
Depois poderia-se pensar no controlo familiar. Aliás, refere o texto, que há outras formas mais seguras, e já o fazem, o controlo familiar de forma mais natural.
Porque não é feito como no Ocidente? Comprimidos, que se bem me parece tem menos efeitos secundários.
Acho que estando o governo a apoiar, não deveria ser desta forma.

Depois vê-se, como no ébola, a forma como os governos desses países aplicam o dinheiro...
Deveriam preocupar-se primeiro com uma rede saúde bem desenvolvida e aplica o dinheiro nisso.

Incognitus

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Na lista de gastos da fundação a água e outras coisas estão acima do planeamento familiar.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Æ

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Jérôme

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Noutras doencas alem da Polio queres tu dizer?

Eh q o Bill Gates a sua Melinda conseguiram simplesmente erradicar a Polio na India com um programa similar...

Citar
Bill Gates has claimed that getting involved in eradicating polio from India is not only his greatest achievement, but that the programme itself is one of the "most impressive accomplishments" in global health ever.

The charity Gates runs with his wife donated $255m to Rotary International, which is one of the key partners in the Global Polio Eradication Initiative.

India is now officially polio-free, according to the country's health officials.

On the website of the Bill and Melinda Gates Foundation, which is inexplicably called Impatient Optimists, Gates wrote: "As of today, India has gone three years without a single case of wild poliovirus, which means it’s now officially 'polio-free'. India’s achievement is one of the most impressive accomplishments in global health, ever."

He added: "India’s victory galvanized the global health community to commit to achieving a polio-free world by 2018. Now, we only have 3 more countries to go, down from 125 in 1988."

Backed by Gates' cash as well as funding and support from the World Health Organization, the CDC and UNICEF, the Indian government employed 2 million people who went out into the furthest-flung parts of the sub-continent and vaccinated hard-to-reach people.


"One of the most powerful images I’ve seen during my visits to India is that of parents proudly holding vaccination cards showing that their children were protected from deadly diseases for the first time," Gates continued.

"And now that these children have been found, health workers can supply them with much more than just polio drops. They can provide other critical health services like measles vaccines, clean water, and information about how to deliver their babies safely and care for them during their first weeks of life."

A Brasileira que escreveu o texto que citas o mais q fez foi ficar indignada por questoes religiosas e contactar padres para parar com o escandado das farmaceuticas...

Tiro o meu chapeu ao Gates por ser um grande filantropo, queo fazer por mim o q ele fez por si e quero ter a oportunidade de retribuir grandemente ah sociedade.

Ele comecou a ser uma inspiracao para mim.


Em relacao as conspiracies do Æ, de certa forma fazem sentido, o que podemos fazer eh tratar da situacao individualmente e nao perder o rumo ah vida.

Æ

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Noutras doencas alem da Polio queres tu dizer?

Eh q o Bill Gates a sua Melinda conseguiram simplesmente erradicar a Polio na India com um programa similar...

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Bill Gates has claimed that getting involved in eradicating polio from India is not only his greatest achievement, but that the programme itself is one of the "most impressive accomplishments" in global health ever.

The charity Gates runs with his wife donated $255m to Rotary International, which is one of the key partners in the Global Polio Eradication Initiative.

India is now officially polio-free, according to the country's health officials.

On the website of the Bill and Melinda Gates Foundation, which is inexplicably called Impatient Optimists, Gates wrote: "As of today, India has gone three years without a single case of wild poliovirus, which means it’s now officially 'polio-free'. India’s achievement is one of the most impressive accomplishments in global health, ever."

He added: "India’s victory galvanized the global health community to commit to achieving a polio-free world by 2018. Now, we only have 3 more countries to go, down from 125 in 1988."

Backed by Gates' cash as well as funding and support from the World Health Organization, the CDC and UNICEF, the Indian government employed 2 million people who went out into the furthest-flung parts of the sub-continent and vaccinated hard-to-reach people.


"One of the most powerful images I’ve seen during my visits to India is that of parents proudly holding vaccination cards showing that their children were protected from deadly diseases for the first time," Gates continued.

"And now that these children have been found, health workers can supply them with much more than just polio drops. They can provide other critical health services like measles vaccines, clean water, and information about how to deliver their babies safely and care for them during their first weeks of life."

A Brasileira que escreveu o texto que citas o mais q fez foi ficar indignada por questoes religiosas e contactar padres para parar com o escandado das farmaceuticas...

Tiro o meu chapeu ao Gates por ser um grande filantropo, queo fazer por mim o q ele fez por si e quero ter a oportunidade de retribuir grandemente ah sociedade.

Ele comecou a ser uma inspiracao para mim.


Em relacao as conspiracies do Æ, de certa forma fazem sentido, o que podemos fazer eh tratar da situacao individualmente e nao perder o rumo ah vida.

Bem, o gates tambem convenceu a india a usar produtos da monsanto e a rebentar com os agricultores, one by one. Ja o admirei mais que hoje

JoaoAP

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Admiro estas pessoas, como Gates, Fundações, etc... que ajudam, mas admiro mais aquelas que o fazem/fizeram de outra forma, como a
Madre Teresa de Calcutá. Esta deixou uma comunidade para dar continuidade ao trabalho.
Mais ainda, quem o faz no silêncio em cada casa e sai todos os dias ou semanalmente para ajudar... nem que seja um velhinha que ficou só. Às vezes somente ouvindo-a, conversando...

Mesmo em Portugal quantas pessoas que são marginalizadas e Homens, de todas as religiões ou sem ela, as ajudam no dia a dia; e não tenho dúvidas que se algumas pessoas pudessem, davam-lhe um pontapé. Quantos impropérios eu já assisti em casos semelhantes!
« Última modificação: 2014-09-01 11:32:30 por JoaoAP »

Incognitus

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Admiro estas pessoas, como Gates, Fundações, etc... que ajudam, mas admiro mais aquelas que o fazem/fizeram de outra forma, como a
Madre Teresa de Calcutá. Esta deixou uma comunidade para dar continuidade ao trabalho.
Mais ainda, quem o faz no silêncio em cada casa e sai todos os dias ou semanalmente para ajudar... nem que seja um velhinha que ficou só. Às vezes somente ouvindo-a, conversando...

Mesmo em Portugal quantas pessoas que são marginalizadas e Homens, de todas as religiões ou sem ela, as ajudam no dia a dia; e não tenho dúvidas que se algumas pessoas pudessem, davam-lhe um pontapé. Quantos impropérios eu já assisti em casos semelhantes!

A fundação Gates também deve perdurar no tempo, tem funding para isso.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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JoaoAP

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Admiro estas pessoas, como Gates, Fundações, etc... que ajudam, mas admiro mais aquelas que o fazem/fizeram de outra forma, como a
Madre Teresa de Calcutá. Esta deixou uma comunidade para dar continuidade ao trabalho.
Mais ainda, quem o faz no silêncio em cada casa e sai todos os dias ou semanalmente para ajudar... nem que seja um velhinha que ficou só. Às vezes somente ouvindo-a, conversando...

Mesmo em Portugal quantas pessoas que são marginalizadas e Homens, de todas as religiões ou sem ela, as ajudam no dia a dia; e não tenho dúvidas que se algumas pessoas pudessem, davam-lhe um pontapé. Quantos impropérios eu já assisti em casos semelhantes!

A fundação Gates também deve perdurar no tempo, tem funding para isso.
Sim, ... deve. De repente os sues legítimos herdeiros ... puf...
Claro, na comunidade também é possível o puf... mas fica o exemplo aos outros ...e de um modo fácil e barato... quem recebeu ou assistiu podem fazê-lo de modo semelhante... já na fundação...

Mystery

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eu também acho que na fundação gates são todos uns malandros. o que o mundo precisa é de mais fundações como a do mário soares.
A fool with a tool is still a fool.

Johny

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Sim, ... deve. De repente os sues legítimos herdeiros ... puf...
Claro, na comunidade também é possível o puf... mas fica o exemplo aos outros ...e de um modo fácil e barato... quem recebeu ou assistiu podem fazê-lo de modo semelhante... já na fundação...


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Por que os muitos ricos não estão a dar as suas fortunas aos filhos

A chamada geração dos baby boomers está a mudar os critérios de atribuição das heranças, sobretudo das grandes heranças nos EUA. Filhos e netos de multimilionários são desafiados a abdicar das gigantescas fortunas criadas pelos seus progenitores

 
Bill e Melinda Gates, juntamente com Warren Buffet vão deixar a maior parte da fortuna para a beneficiência

O que têm Sting, Bill Gates e Warren Buffett em comum? Têm enormes fortunas e nenhum deles as vai dar aos filhos.

Sting revelou recentemente que a maioria dos seus 300 milhões de dólares não vai para os seus seis filhos adultos. “Não quero deixar-lhes uma herança que seja uma prisão na vida deles”, disse o músico ao Daily Mail em Junho. “Têm de trabalhar. Todos os meus filhos sabem isso e raramente me pedem o que seja, o que eu, de facto, respeito e aprecio”.

Philip Seymour Hoffman, que morreu de uma overdose de heroína em Fevereiro, deixou directivas específicas no seu testamento, que foi divulgado este mês: o seu filho deve crescer numa grande cidade americana e “ser exposto à cultura, artes e arquitectura” que tiver à sua volta.

O testamento foi feito antes de nascerem os seus dois filhos mais novos, mas o actor não quis deliberadamente dar-lhes os seus 35 milhões de dólares por não querer que se tornassem “herdeiros de fortunas”. (Eles ficam bem; todo o património imobiliário foi para a mãe dos seus filhos, companheira de longa data.)

A questão à volta dos “ricos herdeiros” – que os anglo-saxónicos chamam trustafarians, referindo-se à ‘tribo’ de meninos ricos mimados com mais dinheiro do que juízo – é que não farão escolhas inteligentes, não viverão de forma saudável nem terão vidas produtivas se tiverem acesso sem restrições a uma grande herança. A celebridade Nigela Lawson declarou que não tem qualquer intenção de deixar uma grande fortuna aos seus herdeiros: “Estou determinada a que os meus filhos não tenham segurança financeira. Não precisar de ganhar dinheiro arruina as pessoas”.

Este é um assunto com o qual as famílias ricas há muito se debatem. Mas o drama está a acontecer em particular com milhões de herdeiros da geração nascida logo a seguir ao fim da II Guerra Mundial e conhecida por baby boomers. Os herdeiros de hoje estão a ser desafiados a abdicar de 30 biliões de dólares nos próximos 30 anos – a maior transferência de riqueza na história dos EUA, de acordo com a consultora Accenture. O que costumava ser no passado um assunto privado de família tornou-se uma discussão pública sobre riqueza, privilégios e responsabilidade pessoal. Quem fica com a fortuna? Devem ser os herdeiros? Ou ficam melhor sem ela?

Bill e Melinda Gates deixam a cada um dos seus três filhos 10 milhões de dólares: uns trocos comparados com a fortuna de 76 mil milhões de dólares acumulada pelos dois.

A cada um dos três filhos, Buffett deu uma fundação com dois mil milhões de dólares. E o resto do dinheiro vai para beneficiência, tal como acontece com Gates e outros tantos bilionários que se comprometeram a empregar as suas fortunas em acções que tornem o mundo melhor.

Segundo Buffett, na sua frase famosa, o montante ideal de riqueza para deixar aos filhos é “o dinheiro suficiente para os fazer sentir que podem fazer qualquer coisa e não o suficiente que dê para sentirem que podem fazer nada”.

O assunto mais discutido

“Provavelmente este é o assunto que mais discutimos”, diz um americano que se tornou multimilionário. O homem de negócios e a sua mulher, que têm hoje centenas de milhões de dólares, cresceram em famílias modestas da classe média e queriam ter um plano financeiro que cuidasse dos filhos – mas não os estragasse –, caso o casal morresse subitamente.

“Sentíamo-nos horrorizados com o que pudesse acontecer se eles passassem a controlar uma grande quantidade de dinheiro, ainda jovens”, diz. “Quanto mais pensávamos nisso, mais nos sentíamos desconfortáveis”.

Inspirados pelo exemplo de Buffett, criaram um fundo testamentário (trust fund) para cada um dos seus filhos, hoje estudantes universitários. Cada um tem 2,5 milhões de dólares controlados por gestores nomeados. Podem usar o dinheiro apenas em educação, em saúde, na compra de uma casa ou para se lançarem num negócio. O dinheiro não gasto continuará a ser investido e a crescer.

As condições manter-se-ão até que cada um dos miúdos atinja os 40 anos; depois disso, o dinheiro é inteiramente deles e poderão fazer com ele o que quiserem. Enquanto andarem pelos 20 e os 30 anos, os fundos ajudam-nos a lançarem-se na vida; aos 40, os pais assumem que estarão suficientemente maduros para usarem a fortuna de forma sensata e que cuidarão dela como rede de segurança. 

O resto da fortuna multimilionária vai para uma fundação, a qual acabará por ser administrada pelos filhos – e terá de ser exclusivamente usada para fins filantrópicos. Os filhos estão a par da divisão de fortunas e dos planos.

“Eles estão realmente entusiasmados com isso”, diz o pai. “Querem viver por eles próprios”. Uma grande herança, acredita, pode ser uma armadilha na vida de filhos de pais ricos. “Não quero que um dia olhem ao espelho e perguntem ‘quem sou eu?’”

Jamie Johnson passou a sua vida à volta de gente muito, muito rica. Em 2000, quando fez 21 anos, o herdeiro da Johnson & Johnson recebeu um grande montante de dinheiro – as estimativas apontam para 600 milhões de dólares - de um fundo de herança testamentária. Cada um dos seus cinco irmãos recebeu uma quantia semelhante, sem restrições de uso. O seu documentário de 2003 Nascido Rico era um estudo sobre o dinheiro da sua família e outros amigos super-ricos.

“Quando gente imensamente rica diz ‘não vou deixar nada aos meus filhos’ não é verdade”, afirma. Mesmo quando as crianças não têm acesso imediato ao dinheiro, elas andam nas melhores escolas, vivem nas melhores casas e têm os melhores contactos e oportunidades. “Apenas as famílias ricas podem fazer isto. Estas são todas formas diferentes de transferir riqueza e influência”.

Se ter assim tanto dinheiro é bom ou mau para as crianças herdeiras de grandes fortunas, isso depende da forma como as famílias as preparam, depende das suas personalidades e de como conseguem lidar com a pressão de uma grande riqueza e o medo de serem deserdadas. Por cada ‘estrela’ de festas como Paris Hilton, há uma Ivanka Trump, que se licenciou em Wharton e tem apostado o dinheiro da família numa carreira próspera. Johnson usou a sua herança para se lançar numa carreira de realizador de cinema e para viver, considerando todas as coisas, uma vida relativamente normal em Nova Iorque. “No meu caso, acabou por se tornar num grande benefício”, declara.

Às vezes, os pais ricos impõem condições bem exigentes ao comportamento dos seus filhos e ameaçam-nos com a "des-herança". Tori Spelling – que deve muito ao seu papel de Donna Martin na série televisiva dos anos 1990, Beverly Hills 90210 – terá herdado, por morte do pai, apenas 800 mil dólares de uma fortuna avaliada em 600 milhões de dólares. As tensões sobre dinheiro têm sido constantes entre a actriz e a sua mãe, que controla os bens. Numa entrevista ao New York Times este ano, Candy Spelling explicou que a sua filha “iria fechar uma loja e deitar à rua 50 mil a 60 mil dólares. Nunca fiz nada disso. Está maluca”.

A maioria dos pais quer proteger os seus filhos dos excessos sombrios do dinheiro – drogas, tribunais, parasitas, inseguranças – e preservar a fortuna da família para as gerações futuras. Isso normalmente não funciona: a primeira geração faz o dinheiro, a segunda gasta a maior parte dele e a terceira estoira com o resto. Um velho ditado americano diz em tradução literal que é “de mangas de camisa a mangas de camisa em três gerações” (Shirt sleeves to shirt sleeves in three generations). Em português, seria próximo do “quem não tem arranja, quem tem esbanja”.

Veja-se, por exemplo, os Vanderbilts. Quando morreu em 1925, Reginald Vanderbilt tinha estoirado mais de sete milhões de dólares (94 milhões aos preços actuais) da riqueza que o avô tinha conquistado nos caminhos-de-ferro e no transporte marítimo. Mas restava ainda um fundo testamentário de cinco milhões de dólares para as suas duas filhas pequenas. Uma delas era Galoria Vanderbilt que fez a sua própria fortuna de 200 milhões de dólares em design e decoração.

Gloria tinha dito ao seu filho, Anderson Cooper, que não receberia dela nem um cêntimo. “A minha mãe deixou muito claro que não haveria herança”, declarou na Primavera passada a Howard Stern, estrela da rádio e televisão nos EUA. Anderson está bem assim: dinheiro não ganho, diz, é uma maldição. “Quem é o herdeiro que depois de ter recebido um monte de dinheiro fez alguma coisa da sua própria vida?”, perguntava a Stern, que ganha 11 milhões de dólares por ano. “Se desde miúdo tivesse sentido que tinha um pote de dinheiro à minha espera, não sei se teria sido uma pessoa tão motivada”.

O que fazer?

Tradicionalmente, os ricos davam todo o seu dinheiro aos filhos e netos, esperando o melhor para eles. Mas a geração de baby boomers, sublinha o director da Accenture Bob Gach, tem mais anos de vida e esforça-se por equilibrar as suas necessidades pessoais de reforma com os seus interesses de beneficiência e com o bem-estar dos seus herdeiros.

“Há uma confluência interessante de demografia, longevidade e acumulação de activos”, explica Gach. Com uma carreira de sucesso, o próprio Gach pretende deixar uma parte da sua fortuna ao filho de 20 anos, outra parte à alma mater e outra parte às suas causas favoritas. “Quero que o meu filho tenha o benefício disso, mas não sinto que tenha de lhe deixar todo o dinheiro”.

Em 2012, a Accenture divulgou um relatório sobre os 12 biliões de dólares que os baby boomers estão a receber actualmente dos seus pais e os cerca de 30 biliões de dólares que deixarão aos seus herdeiros e a instituições. Este grupo, claro, é o dos sortudos – saíram incólumes da recessão, continuam a trabalhar ou aposentaram-se com economias substanciais.

Os boomers são diferentes das outras gerações: mais propensos a dar dinheiro enquanto estão vivos, mais preocupados em que os seus filhos adultos consigam e mantenham os seus empregos. Os activos em excesso vão geralmente para fundos com benefícios fiscais, e podem ser liberais ou restritivos.

“Algumas pessoas dizem ‘trabalhei muito para ganhar este dinheiro e não quero que o meu filho o use para viver numa ilha das Caraíbas – quero que seja uma rede de segurança’”, diz Nancy Fax, uma especialista em fundos e imobiliário, de Behesda, no estado de Maryland. “E algumas pessoas dizem ‘não quero estar a controlar depois de morto’. Mas há realmente boas razões para deixar um legado de forma consciente – formas que promovam a produtividade e estilos de vida saudáveis”.

Muitos fundos testamentários estão estruturados para distribuir as heranças em determinadas idades. Uma prática comum é dar um terço da fortuna aos 25, outro terço aos 30 e o resto aos 35. Algumas heranças são configuradas como “fundos de incentivo”, com condições que requerem que o herdeiro tire um curso universitário, se case ou tenha um emprego durante um determinado número de anos antes de o dinheiro ser desbloqueado. Fax não gosta de nenhuma das soluções: o futuro é difícil de prever e os fundos de incentivo estão cheios de brechas. “Isso é controlo e muito, muito difícil de definir”.

Outra questão: muitas pessoas não gostam de falar de dinheiro porque não querem que os seus filhos saibam quanto é que eles na verdade valem ou quanto podem herdar. Apesar de os filhos adultos nos Estados Unidos não terem direitos legais sobre o dinheiro dos pais, é raro que fiquem sem nada. Mas também não significa que fiquem com tudo.

Fax tem um cliente que “ama muito os seus filhos e está activamente à procura de maneiras para deixar o seu dinheiro para beneficiência”, diz. O empresário, que enriqueceu com o seu trabalho, deu aos filhos uma grande educação, dinheiro e uma parte do negócio. “Ele sente-se abençoado e sente que os seus filhos são abençoados. E acredita que o dinheiro a mais devia ir para boas obras”.

É do género de Bill Gates. O homem mais rico do mundo não divulgará a quantia exacta que cada um dos seus três filhos vai receber, mas disse ao jornal Daily Mail em 2011 que será “uma minúscula porção da [sua] riqueza”. Eles terão uma educação “incrível”, cuidados de saúde e estima-se que 10 milhões de dólares de património, o que os coloca seguramente nos um por cento mais ricos – mas não chega nem de perto nem de longe aos biliões que os pais conseguiram.

Para isso, vão ter de encontrar o seu próprio império global, disse Gates: “Vão ter de escolher um emprego que gostem e ir trabalhar”.

Exclusivo The Washington Post

 


Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/por-que-os-muitos-ricos-nao-estao-a-dar-as-suas-fortunas-aos-filhos-1666700?page=-1

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Eles dizem o que o povo quer ouvir ou entao para protegerem os filhos de diversas coisas