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Autor Tópico: Rage against the machines  (Lida 14903 vezes)

Mystery

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Re:rage against the machines
« Responder #20 em: 2014-10-01 16:07:43 »
The Glass Cage - Nicholas Carr

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Google’s car resets the boundary between human and computer, and it does so more dramatically, more decisively, than have earlier breakthroughs in programming. It tells us that our idea of the limits of automation has always been something of a fiction. We’re not as special as we think we are. While the distinction between tacit and explicit knowledge remains a useful one in the realm of human psychology, it has lost much of its relevance to discussions of automation. That doesn’t mean that computers now have tacit knowledge, or that they’ve started to think the way we think, or that they’ll soon be able to do everything people can do. They don’t, they haven’t, and they won’t. Artificial intelligence is not human intelligence. People are mindful; computers are mindless. But when it comes to performing demanding tasks, whether with the brain or the body, computers are able to replicate our ends without replicating our means. When a driverless car makes a left turn in traffic, it’s not tapping into a well of intuition and skill; it’s following a program. But while the strategies are different, the outcomes, for practical purposes, are the same. The superhuman speed with which computers can follow instructions, calculate probabilities, and receive and send data means that they can use explicit knowledge to perform many of the complicated tasks that we do with tacit knowledge. In some cases, the unique strengths of computers allow them to perform what we consider to be tacit skills better than we can perform them ourselves. In a world of computer-controlled cars, you wouldn’t need traffic lights or stop signs. Through the continuous, high-speed exchange of data, vehicles would seamlessly coordinate their passage through even the busiest of intersections—just as computers today regulate the flow of inconceivable numbers of data packets along the highways and byways of the internet. What’s ineffable in our own minds becomes altogether effable in the circuits of a microchip. Many of the cognitive talents we’ve considered uniquely human, it turns out, are anything but. Once computers get quick enough, they can begin to replicate our ability to spot patterns, make judgments, and learn from experience.
A fool with a tool is still a fool.

Mystery

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vbm

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Re:rage against the machines
« Responder #22 em: 2014-10-06 18:18:28 »
The Glass Cage - Nicholas Carr

Citar
Once computers get quick enough, they can begin to replicate our ability to spot patterns, make judgments, and learn from experience.

É o que eu não vejo como vá conseguir-se
sem que os computadores não passem a errar
tal como nós erramos.

A jogar xadrez com um computador,
desiste-se logo à partida de optar
por um grau muito elevado
porque o computador
demora imenso
a decidir
o passo
a dar!

Escolhendo um grau de dificuldade média,
o  computador joga bem. Se corrigirmos
alguns erros nossos, e ousarmos
ser agressivos - corrigindo
erros  nossos como disse -,
o computador perde
o rumo e a vitória
é nossa.

De modo que quando o robot
começar a ser rápido e 'intuitivo'
vai-se fartar de errar como nós,
e ou tem também a capacidade
de corrigir erros, ou não nos serve
para nada porque acertar por acaso
é coisa que não tem interesse, se não
formar um quadro explicativo e preditivo.

Mystery

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Re:rage against the machines
« Responder #23 em: 2014-10-06 18:41:22 »
estás um bocadinho desactualizado...  :D
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Re:rage against the machines
« Responder #24 em: 2014-10-07 00:35:57 »
Citar
"Gartner predicts one in three jobs will be converted to software, robots and smart machines by 2025," said Sondergaard. "New digital businesses require less labor; machines will be make sense of data faster than humans can."

Among those listening in this audience was Lawrence Strohmaier, the CIO of Nuverra Environmental Solutions, who said Gartner's prediction is similar to what happened in other eras of technological advance.

"The shift is from doing to implementing, so the doers go away but someone still has to implement," said Strohmaier. IT is a shift, although a slow one, to new types of jobs, no different than what happened in the machine age, he said.

The forecast of the impact of technology on jobs was also a warning to the CIOs and IT managers at this conference to consider how they will adapt.


http://www.computerworld.com/article/2691607/one-in-three-jobs-will-be-taken-by-software-or-robots-by-2025.html
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vbm

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Re:rage against the machines
« Responder #25 em: 2014-10-11 23:01:46 »
Citar
"Gartner predicts one in three jobs will be converted to software, robots and smart machines by 2025," said Sondergaard. "New digital businesses require less labor; machines will be make sense of data faster than humans can."
[ ]

São empregos ao presente desempenhados tipicamente pela classe média.
Parecem-me bem adequados a uma execução fluente por programação adequada.

Nunca houve grande transcendência no trabalho
de empregado médio da nossa contemporaneidade.

O mais difícil irá sempre ser o que surja de inesperado,
inovador, surpreendente. Em termos imediatos,
ser desenrascado será um trunfo de valor. :)

« Última modificação: 2015-05-06 22:41:27 por vbm »

Mystery

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Re: rage against the machines
« Responder #26 em: 2015-05-06 20:45:37 »
http://www.bbc.co.uk/news/technology-32607688

A introdução de expert systems nos hospitais já tinha sido tentada na década de 80. Em média obtiam melhores resultados que os médicos mas não conseguiram superar o estigma de ser uma máquina a recomendar tratamentos.

A automação deverá vingar agora, com a introdução de tratamentos personalizados.
« Última modificação: 2015-05-06 20:46:09 por Mystery »
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Re: rage against the machines
« Responder #28 em: 2015-07-27 22:41:09 »
http://www.vox.com/2015/7/27/9038829/automation-myth

Citar
The bad news is that these concerns are wrong. Rather than an accelerating pace of automation, we've actually been living through a slowdown in the pace of productivity growth. And that slowdown is a huge problem. Unless it reverses, we'll be waking up soon to find ourselves in a depressing world of longer working years, unmanageable health-care needs, higher taxes, and a public sector starved of needed infrastructure resources.
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Re: rage against the machines
« Responder #29 em: 2015-07-27 22:47:41 »
http://futureoflife.org/AI/open_letter_autonomous_weapons#

Citar
In summary, we believe that AI has great potential to benefit humanity in many ways, and that the goal of the field should be to do so. Starting a military AI arms race is a bad idea, and should be prevented by a ban on offensive autonomous weapons beyond meaningful human control.
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vbm

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Re: rage against the machines
« Responder #30 em: 2015-07-28 10:17:04 »
A Inteligência Artificial não poderá proporcionar mais do que
processos expeditos de obter resultados, consequências,
de determinados dados de cálculo,
causas seriais de eventos.

Poder-me-ão objectar, - dá mais do que isso! -, porque
pode tentar, ensaiar, desenvolvimentos inéditos,
mas possíveis.

Está bem, que o faça.
O que alcança?

O possível, no constrangimento de partida.


Ora, o que dizer de alterar livremente todos os pontos de partida?
Pesquisar o absurdo e não chegar a conclusão nenhuma!
Trabalho destinado ao lixo. OK! Concordo.

Mas diferente é, congeminar
uma evolução possível e desejável;
calculá-la e obtê-la. Depois, construí-la.

Isso, a Inteligência Artificial não faz.
Nem à partida, nem à chegada.


Pelo que, imprescindível é Inteligência Biológica,
daquela do tipo grego, que consegue discernir
o inteligível na exemplaridade do sensível.
« Última modificação: 2015-07-28 10:19:04 por vbm »

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Re: rage against the machines
« Responder #31 em: 2015-09-23 13:07:58 »
Tech titles dominate shortlist for FT business book of the year (2 on the rise of the robots)

http://www.ft.com/intl/cms/s/0/12e94c74-6114-11e5-a28b-50226830d644.html

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Re: rage against the machines
« Responder #32 em: 2015-09-24 17:19:26 »
The Master Algorithm, Pedro Domingos

Este livro dá uma boa perspectiva do ecosistema de machine learning e da crescente penetração deste ramo da inteligência artificial na generalidade dos sectores e actividades.

Pessoalmente acho que não vamos nunca encontrar um algoritmo unificado, embora existam técnicas como os ensemble methods que permitem combinar vários métodos.

Curiosidade: o Pedro Domingos é português e é um dos maiores especialistas mundiais em machine learning (foi professor no IST, antes de se radicar nos EUA).

http://www.wsj.com/articles/the-sum-of-human-knowledge-1442610803
« Última modificação: 2015-09-24 17:23:02 por Mystery »
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Re: Rage against the machines
« Responder #35 em: 2015-11-20 00:05:46 »
https://medium.com/the-ferenstein-wire/a-26-year-old-mit-graduate-is-turning-heads-over-his-theory-that-income-inequality-is-actually-2a3b423e0c#.8dd6eoir9

Citar
Rognlie is attacking the idea that rich capitalists have an unfair ability to turn their current wealth into a lazy dynasty of self-reinforcing investments. This theory, made famous by French economist Thomas Piketty, argues that wealth is concentrating in the 1% because more money can be made by investing in machines and land (capital) than paying people to perform work (wages). Because capital is worth more than wages, those with an advantage to invest now in capital become the source of long-term dynasties of wealth and inequality.

Rognlie’s blockbuster rebuttal to Piketty is that “recent trends in both capital wealth and income are driven almost entirely by housing.” Software, robots, and other modern investments all depreciate in price as fast as the iPod. Technology doesn’t hold value like it used to, so it’s misleading to believe that investments in capital now will give rich folks a long-term advantage.
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Re: Rage against the machines
« Responder #36 em: 2015-12-30 19:01:41 »
2016 vai ser um ano muito interessante

empresas que começaram a experimentar substituir funções de middle management por AI - com resultados

soluções de AI a verticalizarem-se (aplicações específicas) - o grande obstáculo que existe à sua adopção são os quadros das empresas via desconhecimento ou ameaça de posições

as vantagens competitivas locais começam a ser cada vez menos sustentáveis
A fool with a tool is still a fool.

jeab

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Re: Rage against the machines
« Responder #37 em: 2015-12-30 19:36:37 »
Um familiar meu está inserido num projecto pioneiro a nível mundial, para uma das maiores empresas internacionais de administração de portos para contentores. Finalidade, automatizar todas as gruas, sejam de carga/descarga em navios, seja nas gruas para "arrumar" os contentores. Já têm 5 das 1ºas a funcionar e 12 das 2ªas. Só nessas foram 321 gajos para a rua. Está  só um gajo na sala de comando , a supervisionar tudo, por cada turno. E que é pago para não fazer puto. Se intervir, mal vai o caso.
Vão ser dezenas senão centenas de milhares de postos de trabalho que vão à vida.
« Última modificação: 2015-12-30 19:38:45 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Incognitus

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Re: Rage against the machines
« Responder #38 em: 2015-12-30 20:09:33 »
Um familiar meu está inserido num projecto pioneiro a nível mundial, para uma das maiores empresas internacionais de administração de portos para contentores. Finalidade, automatizar todas as gruas, sejam de carga/descarga em navios, seja nas gruas para "arrumar" os contentores. Já têm 5 das 1ºas a funcionar e 12 das 2ªas. Só nessas foram 321 gajos para a rua. Está  só um gajo na sala de comando , a supervisionar tudo, por cada turno. E que é pago para não fazer puto. Se intervir, mal vai o caso.
Vão ser dezenas senão centenas de milhares de postos de trabalho que vão à vida.

E é um sector que paga imenso a nível mundial (incluindo Portugal), devido ao sindicalismo (que chega a ser coordenado entre países, de forma a que se num porto em greve a greve e furada, num porto de destino podem recusar-se a descarregar esse navio).

É claro, isso cria custos ainda mais elevados do que seriam numa situação normal, o que aumenta o incentivo para a automatização.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

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Re: Rage against the machines
« Responder #39 em: 2015-12-30 20:42:13 »
Para além da substituição do factor humano, há um problema maior - especialmente para o nosso país - que é a destruição das vantagens competitivas locais. Os países onde essas vantagens são locais vão ser os mais afectados.

Veja-se esse exemplo dos portos, o operador mundial em questão consegue trabalhar com custos mais reduzidos em qualquer ponto do planeta porque detém uma tecnologia especializada para o fazer. É como se fosse software, o custo marginal de adicionar mais 1 porto é praticamente zero.

No caso de Portugal, 99.99% do nosso tecido empresarial está suportado em vantagens competitivas locais (temos muito poucos campeões mundiais), por isso dá para perceber para onde isto caminha. Não só há um número significativo de empregos que vão ser substituídos como a sua substituição vai ser feita à custa do capital nacional.
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