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Autor Tópico: Filmes de que gostamos  (Lida 162645 vezes)

Counter Retail Trader

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #620 em: 2016-02-08 23:07:47 »
O filme é tipico Tarantino e por sabermos isso mesmo  , este torna se mais previsivel ..porque estamos atentos ou tentamos estar a cada pormenor .apesar de representaçoes do melhor...

Apesar de divertido e ter tiros e dialogo habil e vulgar , o filme é parado..... entao quem achou o The Revenant parado (que nao é) , vai ter dificuldades em ver este filme ate ao fim..

Jsebastião

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #621 em: 2016-02-09 12:02:27 »
Falaram-me bem deste filme. Só vou ver na próxima semana.

Os Oito Odiados (2015)
The Hateful Eight (original title)
http://www.imdb.com/title/tt3460252/

O filme é de Quentin Tarantino. A atriz (Jennifer Jason Leigh) está nomeada para o oscar de melhor atriz secundária.


Aprecias o estilo do Tarantino (diálogos - diálogos - diálogos - cena de violência hiperbólica abrupta - diálogos - diálogos - diálogos - twist - diálogos - fim)?  Se sim, há uma probabilidade de poderes gostar do filme, se não, a probabilidade de não gostares é bem maior.

Mesmo gostando do Tarantino, considero este oitavo filme uns dos menos conseguidos - a par do "Death Proof".


Adoro Tarantino. Neste momento ainda é o meu realizador predilecto.


Esse "ainda"...  ;D

Mas já viste este filme?

Para mim foi uma semi-desilusão. Que é um Tarantino de gema, isso nem dá para questionar - se o filme fosse passado sem sabermos que era o realizador, cinco minutos bastariam para termos a certeza de que é dele. Só que é um Tarantino que talvez tenha dado demasiada importância aos aspectos representativos extra-narrativos (uma mitologia americana cheia de fantasmas para ser desmontada), em detrimento de alguns elementos que constituem as qualidades por que é conhecido e reconhecido. Os actores e as personagens estão lá (têm a sua história, o seu pathos, o seu passado desconhecido que vai sendo revelado aos poucos) - mas falta-lhes diálogos memoráveis, tal como os há em praticmente todos os filmes anteriores. Neste aqui não tens um único que seja de antologia, ou que mereça a pena ser recordado. Depois, a sobriedade técnica, mesmo que recorrendo ao tal golpe de asa de filmar a 70mm num espaço constrito, deixa-nos impacientes, à espera de um movimento de câmara mirabolante, ou de um plano mais picado que nos faça reparar nele. Não há nada disso. Apenas sobriedade e contenção. Algo que em três horas de filme passa quase por entediante. É um Tarantino maduro, mas maduro de mais para um Tarantino. Não falta a dose de "gore" caricatural, mas num filme de resto tão sóbrio quanto este, a coisa assemelha-se por vezes a um western enxertado de filme de terror.

Fora isto, é capaz de levar dois óscares para casa: a banda sonora composta pelo mestre italiano, e que tem acumulado prémios por todos os festivais por onde o filme passou, e a Jennifer Jason L. - metade do filme a fazer de pateta, e a outra metade é um colosso no meio de outros grande actores.

« Última modificação: 2016-02-09 12:03:01 por Jsebastião »
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

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Robusto

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #622 em: 2016-02-09 13:47:40 »
Subscrevo o que dizem, quem gosta do estilo, também vai gostar deste. Mas o meu preferido continua a ser o Inglorious Basterds.

A propósito: foi só impressão minha, ou o Tim Roth tentou imitar os maneirismos do Christoph Waltz?

Counter Retail Trader

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #623 em: 2016-02-09 14:02:39 »
Subscrevo o que dizem, quem gosta do estilo, também vai gostar deste. Mas o meu preferido continua a ser o Inglorious Basterds.

A propósito: foi só impressão minha, ou o Tim Roth tentou imitar os maneirismos do Christoph Waltz?

Sim verdade chega a ser entediante por vezes ate porque é algo previsivel , e sim eu ate confundi o Tim roth com o Waltz!

Lac_lunair

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #624 em: 2016-02-09 16:57:25 »
Falaram-me bem deste filme. Só vou ver na próxima semana.

Os Oito Odiados (2015)
The Hateful Eight (original title)
http://www.imdb.com/title/tt3460252/

O filme é de Quentin Tarantino. A atriz (Jennifer Jason Leigh) está nomeada para o oscar de melhor atriz secundária.


Aprecias o estilo do Tarantino (diálogos - diálogos - diálogos - cena de violência hiperbólica abrupta - diálogos - diálogos - diálogos - twist - diálogos - fim)?  Se sim, há uma probabilidade de poderes gostar do filme, se não, a probabilidade de não gostares é bem maior.

Mesmo gostando do Tarantino, considero este oitavo filme uns dos menos conseguidos - a par do "Death Proof".


Adoro Tarantino. Neste momento ainda é o meu realizador predilecto.


Esse "ainda"...  ;D

Mas já viste este filme?

Para mim foi uma semi-desilusão. Que é um Tarantino de gema, isso nem dá para questionar - se o filme fosse passado sem sabermos que era o realizador, cinco minutos bastariam para termos a certeza de que é dele. Só que é um Tarantino que talvez tenha dado demasiada importância aos aspectos representativos extra-narrativos (uma mitologia americana cheia de fantasmas para ser desmontada), em detrimento de alguns elementos que constituem as qualidades por que é conhecido e reconhecido. Os actores e as personagens estão lá (têm a sua história, o seu pathos, o seu passado desconhecido que vai sendo revelado aos poucos) - mas falta-lhes diálogos memoráveis, tal como os há em praticmente todos os filmes anteriores. Neste aqui não tens um único que seja de antologia, ou que mereça a pena ser recordado. Depois, a sobriedade técnica, mesmo que recorrendo ao tal golpe de asa de filmar a 70mm num espaço constrito, deixa-nos impacientes, à espera de um movimento de câmara mirabolante, ou de um plano mais picado que nos faça reparar nele. Não há nada disso. Apenas sobriedade e contenção. Algo que em três horas de filme passa quase por entediante. É um Tarantino maduro, mas maduro de mais para um Tarantino. Não falta a dose de "gore" caricatural, mas num filme de resto tão sóbrio quanto este, a coisa assemelha-se por vezes a um western enxertado de filme de terror.

Fora isto, é capaz de levar dois óscares para casa: a banda sonora composta pelo mestre italiano, e que tem acumulado prémios por todos os festivais por onde o filme passou, e a Jennifer Jason L. - metade do filme a fazer de pateta, e a outra metade é um colosso no meio de outros grande actores.


Tarantino, a mim, arranca-me gargalhadas. No momento mais dramático, na cena mais séria, quando a sala puxa á lágrima eu esbardalho-me a rir. Sempre foi assim com tarantino. Não são os diálogos, a ação, o imenso exagero do ketchup, a ilógica da coisa. É tudo bem misturado, é essa vontade de viver com intensidade, esse ridículo que é a vida de todos os dias levado ao exagero.
Ainda não vi o filme mas não tenho pressa. Quando calhar calhou.
wild and free

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #625 em: 2016-02-14 23:21:04 »
Bem , vi finalmente o Steve Jobs, nada de novo..so afincou mais a sua personalidade que é algo anormal mas o mundo nao é perfeito....

Da a ideia que seria muito dificil a sua jornada sem pessoas intelectualmente e tecnicamente evoluidas no sector, se nao impossivel. Poderia ate ser apelidado de tontinho

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #626 em: 2016-02-14 23:25:11 »
Vi o Concussions um pouco parado mas com uma história interessante .
Vi o checkmate uma porcaria de filme mesmo sem pes nem cabeça

Joao-D

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #627 em: 2016-02-17 12:57:27 »
Já vi Os Oito Odiados. Achei o filme divertido. Não fiquei desiludido, pq não esperava que fosse melhor do que é. O maestro italiano [Ennio Morricone] de 87 anos, já foi nomeado 5 vezes mas ainda não ganhou. Agora é apontado como favorito e acho que vai ganhar. Foi a banda sonora que gostei mais.
A Jennifer Jason Leigh tb acho que vai ganhar. Gostei tb da Rooney Mara do filme Carol, mas acho mais complexo o papel da Jennifer.

Já vi tb o filme Room. Gostei bastante. Uma história simples, mas comovente. Ela (Brie Larson) e o pequeno Jack (Jacob Tremblay) têm interpretações muito boas. Ela está nomeada para o óscar e é uma forte candidata, mas o miúdo acho que tb devia estar nomeado.

Incognitus

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #628 em: 2016-02-17 14:08:06 »
Bem , vi finalmente o Steve Jobs, nada de novo..so afincou mais a sua personalidade que é algo anormal mas o mundo nao é perfeito....

Da a ideia que seria muito dificil a sua jornada sem pessoas intelectualmente e tecnicamente evoluidas no sector, se nao impossivel. Poderia ate ser apelidado de tontinho

Eu também o vi. Duas coisas:
* Acho o filme do Ashton Kutcher melhor. Ele é um Steve Jobs melhor.
* Este com tanta vontade de fazer um Steve Jobs realista, o homem parece mau quase em 100% do filme. Na realidade, não o poderia ser pois não teria cativado tanta gente próxima não obstante as suas explosões absurdas e todas as malandrices que fez.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Joao-D

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #629 em: 2016-02-17 14:59:07 »
Bem , vi finalmente o Steve Jobs, nada de novo..so afincou mais a sua personalidade que é algo anormal mas o mundo nao é perfeito....

Da a ideia que seria muito dificil a sua jornada sem pessoas intelectualmente e tecnicamente evoluidas no sector, se nao impossivel. Poderia ate ser apelidado de tontinho

Eu também o vi. Duas coisas:
* Acho o filme do Ashton Kutcher melhor. Ele é um Steve Jobs melhor.
* Este com tanta vontade de fazer um Steve Jobs realista, o homem parece mau quase em 100% do filme. Na realidade, não o poderia ser pois não teria cativado tanta gente próxima não obstante as suas explosões absurdas e todas as malandrices que fez.

A critica diz que o novo está mais realista que o anterior. No ultimo, a filha do Jobs e o colega dele foram ouvidos. As pessoas próximas do Jobs confirmam que ele era má pessoa, mas dizem que está algo exagerado e que tem diálogos que não aconteceram. Por exemplo, o colega dele tem diálogos com o Jobs no filme que não aconteceram na realidade, não porque as coisas que diz estejam erradas, mas porque diz que não teria coragem para as dizer pessoalmente.

Joao-D

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #630 em: 2016-02-17 15:32:48 »
Eu ainda não vi o anterior, mas acredito que o Ashton Kutcher esteja muito bem. A critica tb fala bem da sua representação, mas mal da história por ser muito irreal.

No entanto, o ator que faz de Jobs neste novo filme, apesar de fisicamente não ser parecido com Jobs, tb tem uma boa representação e até está nomeado para o óscar.

Incognitus

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #631 em: 2016-02-17 16:20:13 »
Bem , vi finalmente o Steve Jobs, nada de novo..so afincou mais a sua personalidade que é algo anormal mas o mundo nao é perfeito....

Da a ideia que seria muito dificil a sua jornada sem pessoas intelectualmente e tecnicamente evoluidas no sector, se nao impossivel. Poderia ate ser apelidado de tontinho

Eu também o vi. Duas coisas:
* Acho o filme do Ashton Kutcher melhor. Ele é um Steve Jobs melhor.
* Este com tanta vontade de fazer um Steve Jobs realista, o homem parece mau quase em 100% do filme. Na realidade, não o poderia ser pois não teria cativado tanta gente próxima não obstante as suas explosões absurdas e todas as malandrices que fez.

A critica diz que o novo está mais realista que o anterior. No ultimo, a filha do Jobs e o colega dele foram ouvidos. As pessoas próximas do Jobs confirmam que ele era má pessoa, mas dizem que está algo exagerado e que tem diálogos que não aconteceram. Por exemplo, o colega dele tem diálogos com o Jobs no filme que não aconteceram na realidade, não porque as coisas que diz estejam erradas, mas porque diz que não teria coragem para as dizer pessoalmente.

Eu em todo o caso gostei de ambos. O Jobs neste último filme fica mais fácil de aceitar quando fica fisicamente mais parecido com o Jobs real (na segunda metade, já com o Jobs um pouco mais velho).
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Jsebastião

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #632 em: 2016-02-20 16:07:26 »
Bem , vi finalmente o Steve Jobs, nada de novo..so afincou mais a sua personalidade que é algo anormal mas o mundo nao é perfeito....

Da a ideia que seria muito dificil a sua jornada sem pessoas intelectualmente e tecnicamente evoluidas no sector, se nao impossivel. Poderia ate ser apelidado de tontinho

Eu também o vi. Duas coisas:
* Acho o filme do Ashton Kutcher melhor. Ele é um Steve Jobs melhor.
* Este com tanta vontade de fazer um Steve Jobs realista, o homem parece mau quase em 100% do filme. Na realidade, não o poderia ser pois não teria cativado tanta gente próxima não obstante as suas explosões absurdas e todas as malandrices que fez.

A critica diz que o novo está mais realista que o anterior. No ultimo, a filha do Jobs e o colega dele foram ouvidos. As pessoas próximas do Jobs confirmam que ele era má pessoa, mas dizem que está algo exagerado e que tem diálogos que não aconteceram. Por exemplo, o colega dele tem diálogos com o Jobs no filme que não aconteceram na realidade, não porque as coisas que diz estejam erradas, mas porque diz que não teria coragem para as dizer pessoalmente.

Eu em todo o caso gostei de ambos. O Jobs neste último filme fica mais fácil de aceitar quando fica fisicamente mais parecido com o Jobs real (na segunda metade, já com o Jobs um pouco mais velho).

Vi o novo "Jobs há uns dias e considero-o muito melhor do que o anterior, actor principal incluído.

O primeiro não passa de um filme banal (banalíssimo, para todos os efeitos), com uma narrativa convencional, diálogos "normais" e um actor com algumas semelhanças físicas com o Jobs a esforçar-se para ter os mesmos trejeitos e expressões corporais. Nada de muito errado, até porque é um filme certinho e arrumadinho, mas não passa disso mesmo. A realização é rotineira e não oferece nada de particularmente atractivo para lá da encenação de uma história.

Já o novo é um animal cinematográfico de exepção. Admira-me que não esteja nomeado para melhor filme, face a outras coisas que para lá andam. Nem sempre gostei do trabalho do Danny Boyle, um realizador que ao longo do seu percurso tem sido bastante irregular, alguém bastante criativo e competente, mas que parece ter estado sempre dependente do momento de inspiração por que está a passar (o Trainspotting é muito bom, mas o Slumdog Millionaire é atroz) e do argumento que tem para trabalhar. Este Jobs não é excepção, e o facto de poder contar com um roteiro de um Aaron Sorkin em pico de forma ajuda imenso. Os diálogos são surpreendentes. Estão ao nível daquilo que esperaríamos ouvir da boca daquelas pessoas - e ainda assim conseguem surpreender-nos. A trave mestra do filme é mesmo essa, uma base que depois o Boyle aproveita da melhor maneira, em termos de gestão do espaço e do tempo. A filme passa-se em três curtos momentos da vida do Jobs, sempre nos minutos que antecedem o lançamento de produtos importantes perante uma plateia, aproveitando esses reduzidíssimos espaços de tempo para encaixar uma síntese perfeita da vida e da personalidade do Jobs. Há intensos confrontos verbais com pessoas que são chegadas ao Jobs (entre família e colaboradores próximos), intercalados milimetricamente na narrativa recorrendo a flashbacks de momentos chave, que evocam as origens e as causas das tensões. O filme está pejado de momentos emocionais fortíssimos, e a realização, dinâmica e criativa do Boyle, dá o enquadramento técnico necessário, literalmente falando, para que funcionem em cheio. Há uma sintonia evidente, um encaixe perfeito, entre o estilo de diálogos "rapid-fire" do Sorkin e a edição arrojada e estruturada do Boyle. E depois há elenco, que é todo um mimo. O Fassbender pode não se parecer fisicamente com o Jobs, mas rapidamente nos esquecemos desse pormenor, porque o poder da interpretração assenta noutras qualidades, não colocando de parte os maneirismos físicos. Mas é de uma subtileza e de uma eficácia a toda a prova - não se dá pelo esforço da interpretação, tal como sucedia no caso anterior com o Kutcher, em que sobressai mais o esforço de ele estar a tentar fazer de Jobs, do que uma personagem de carne e osso. Entre um e outro vai um universo de distância.

Roça a perfeição -  é dos melhores filmes que saíram em 2015.
« Última modificação: 2016-02-20 16:16:13 por Jsebastião »
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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #633 em: 2016-02-20 17:05:58 »
nao achei...... em nada..... ia sem expectativa e achei algo fraco ate

O seth como woz ia melhor... ate a financeira

Jsebastião

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #634 em: 2016-02-20 17:11:19 »
O verdadeiro Wozniak fala do filme:

! No longer available


 ;)

nao achei...... em nada..... ia sem expectativa e achei algo fraco ate

O seth como woz ia melhor... ate a financeira


Todo o elenco: perfeito. O Fassbender, como é óbvio, tem as atenções todas, mas o restante elenco está soberbo. O Seth, a Kate Winslet, o Daniels, as miúdas que fazem de filhas ao longo dos anos... (a sequência do abraço está brutal).

Gostei mesmo do filme. Gostei de tudo no filme...  :P
« Última modificação: 2016-02-20 17:16:01 por Jsebastião »
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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #635 em: 2016-02-20 17:35:24 »
A serio? incrivel , como as pessoas vem coisas diferentes do mesmo :)

Diziam que este ate era mais sobre a APPLE e achei totalmente o contrario...nem era muito sobre o JOBS nem muito sobre a APPLE...

Ate achei algo chato...

Jsebastião

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #636 em: 2016-02-20 17:51:16 »
A serio? incrivel , como as pessoas vem coisas diferentes do mesmo :)

Não há nada de incrível nisso. Muito pelo contrário, "ver coisas diferentes a partir do mesmo" é que é a norma verificável.  ;)

Cada um de nós, cada uma das nossas personalidades, tem uma parte que é inata e outra que é adquirida. Tanto a parte inata como a parte adquirida (a experiência de vida propriamente dita) é necessariamente diferente em todas as pessoas. O processo de comparação de uma nova experiência com o conjunto daquilo que é o nosso gosto/sensibilidade e mais a nossa memória acumulada - aquilo que nos leva a ter percepções e opiniões das coisas - é por isso também necessariamente diferente.
« Última modificação: 2016-02-20 17:51:36 por Jsebastião »
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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #637 em: 2016-02-20 19:25:37 »
Ontem vi o Creed, um pouco melhor que os anteriores todos mas acaba por ser sempre mais do mesmo ....
Este fds vou ver Joy, spotlight e o senhor estagiário  ;)

Jsebastião

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #638 em: 2016-02-20 20:01:12 »
Ontem vi o Creed, um pouco melhor que os anteriores todos mas acaba por ser sempre mais do mesmo ....

X2

É um filme mais polido e bem filmado do que os anteriores, mas a cassete é a mesma. "Enésima" encenação da mesma narrativa. O Stallone está mesmo velho e já custa olhar para ele - embora consiga arrancar uma boa interpretação.
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Lac_lunair

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #639 em: 2016-02-21 19:36:54 »
Falaram-me bem deste filme. Só vou ver na próxima semana.

Os Oito Odiados (2015)
The Hateful Eight (original title)
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O filme é de Quentin Tarantino. A atriz (Jennifer Jason Leigh) está nomeada para o oscar de melhor atriz secundária.


Aprecias o estilo do Tarantino (diálogos - diálogos - diálogos - cena de violência hiperbólica abrupta - diálogos - diálogos - diálogos - twist - diálogos - fim)?  Se sim, há uma probabilidade de poderes gostar do filme, se não, a probabilidade de não gostares é bem maior.

Mesmo gostando do Tarantino, considero este oitavo filme uns dos menos conseguidos - a par do "Death Proof".


Adoro Tarantino. Neste momento ainda é o meu realizador predilecto.


Esse "ainda"...  ;D

Mas já viste este filme?

Para mim foi uma semi-desilusão. Que é um Tarantino de gema, isso nem dá para questionar - se o filme fosse passado sem sabermos que era o realizador, cinco minutos bastariam para termos a certeza de que é dele. Só que é um Tarantino que talvez tenha dado demasiada importância aos aspectos representativos extra-narrativos (uma mitologia americana cheia de fantasmas para ser desmontada), em detrimento de alguns elementos que constituem as qualidades por que é conhecido e reconhecido. Os actores e as personagens estão lá (têm a sua história, o seu pathos, o seu passado desconhecido que vai sendo revelado aos poucos) - mas falta-lhes diálogos memoráveis, tal como os há em praticmente todos os filmes anteriores. Neste aqui não tens um único que seja de antologia, ou que mereça a pena ser recordado. Depois, a sobriedade técnica, mesmo que recorrendo ao tal golpe de asa de filmar a 70mm num espaço constrito, deixa-nos impacientes, à espera de um movimento de câmara mirabolante, ou de um plano mais picado que nos faça reparar nele. Não há nada disso. Apenas sobriedade e contenção. Algo que em três horas de filme passa quase por entediante. É um Tarantino maduro, mas maduro de mais para um Tarantino. Não falta a dose de "gore" caricatural, mas num filme de resto tão sóbrio quanto este, a coisa assemelha-se por vezes a um western enxertado de filme de terror.

Fora isto, é capaz de levar dois óscares para casa: a banda sonora composta pelo mestre italiano, e que tem acumulado prémios por todos os festivais por onde o filme passou, e a Jennifer Jason L. - metade do filme a fazer de pateta, e a outra metade é um colosso no meio de outros grande actores.


Tarantino, a mim, arranca-me gargalhadas. No momento mais dramático, na cena mais séria, quando a sala puxa á lágrima eu esbardalho-me a rir. Sempre foi assim com tarantino. Não são os diálogos, a ação, o imenso exagero do ketchup, a ilógica da coisa. É tudo bem misturado, é essa vontade de viver com intensidade, esse ridículo que é a vida de todos os dias levado ao exagero.
Ainda não vi o filme mas não tenho pressa. Quando calhar calhou.

Fui ver. Não ri. A intensidade de movimentos, ações, ritmo e diálogos estão lá. Mas é um filme mais intelectual, em que o ritmo se transfere para dentro da cabeça de cada um de nós. É diferente. Mas é um Tarantino.
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