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Autor Tópico: A minha nutricionista  (Lida 209589 vezes)

Anabela

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Anabela

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Re:A minha nutricionista
« Responder #541 em: 2014-02-21 15:21:23 »
Julgo ter mencionado ha uns meses no forum a vitamina D como co-adjuvante na melhoria da MS

http://www.medicalnewstoday.com/releases/271408.php
Anabela

JoaoAP

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Re:A minha nutricionista
« Responder #542 em: 2014-02-21 15:38:43 »
Boas Anabela!

Já fazias cá falta!
O que tu descobres!
A do açúcar está muito interessante.

Anabela

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Re:A minha nutricionista
« Responder #543 em: 2014-02-22 14:45:19 »
Ola

Encontrei um site excelente sobre doenças autoimunes e cronicas. Do que vi ate hoje, entrou certamente para o meu top 10.

Falam do protocolo Marshall e baseia-se simplesmente no facto que os cancros e doencas autoimunes partem sempre de um infeccao passada ha 1,3,5,10 anos e que acaba por se degenerar em cancros, e outras doencas persistentes. É de ler porque encontram-se varios testemunhos.

Levam ao extremo o estudo tambem do receptor de vitamina D exaustivamente. O VDR. Na caisa de muitas doencas autoimunes e mortais ou que levam a morbidade.

Ate no Porto parece que houve uma conferencia neste sentido
http://mpkb.org/home/publications/marshall_congress_on_autoimmunity_2008

http://mpkb.org/home/publications

http://mpkb.org/home/pathogenesis/vitamind/metabolism

Um otimo fim de semana


Anabela

pvg80713

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Re:A minha nutricionista
« Responder #544 em: 2014-02-22 14:52:25 »
Anabela,
que saudades..........
estive no meu Neurologista.......... que me disse que os ultimos estudos sobre vitamina D... já não são assim tão importantes.....


e claro que fico sempre sem saber o que fazer....
« Última modificação: 2014-02-22 14:54:23 por pvg80713 »

Local

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Re:A minha nutricionista
« Responder #545 em: 2014-05-06 10:26:51 »
DECO cria site com ementas saudáveis para as crianças

http://www.ficanalinha.pt/comer-bem

Quem puder colocar aqui as ementas agradecia. :)
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Zel

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Re:A minha nutricionista
« Responder #546 em: 2014-05-06 18:25:30 »
nao ha provas nenhumas sobre o actual consenso sobre uma alimentacao saudavel e paises como a suecia ate ja estao a caminhar no sentido oposto
« Última modificação: 2014-05-06 18:25:45 por Neo-Liberal »

Alvarius

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Re:A minha nutricionista
« Responder #547 em: 2014-05-06 19:06:50 »
Citar
Este é um livro sobre ali­men­ta­ção que par­tiu de um estudo, uma inves­ti­ga­ção conhe­cida por Pro­jecto China-Cornell-Oxford, cujo título é The China Study. De que trata?

Muito gros­sei­ra­mente. Nos Esta­dos Uni­dos, entre o fim dos anos setenta e o iní­cio dos anos oitenta, suspeitou-se de uma liga­ção entre a dieta ali­men­tar e a inci­dên­cia de can­cro quando se veri­fi­cou uma cor­re­la­ção entre o con­sumo ele­vado de carne e gor­du­ras e o baixo con­sumo de fibras e a inci­dên­cia do can­cro do cólon e da mama. Mais. Quando os imi­gran­tes muda­vam de país para deter­mi­na­das zonas onde deter­mi­na­dos can­cros eram pre­va­len­tes, qual­quer que fosse a sua etnia, fica­vam expos­tos ao mesmo risco de con­trair can­cro do que os autóc­to­nes — adqui­riam os hábi­tos ali­men­ta­res locais?

Enquanto isto, do outro lado do mundo, em 1981, a Aca­de­mia Chi­nesa de Ciên­cias Médi­cas publi­cava o Atlas da Mor­ta­li­dade Por Can­cro — sim, leu bem. O índice de mor­ta­li­dade de mais de doze dife­ren­tes tipos de can­cro em mais de 2400 dis­tri­tos, onde os habi­tan­tes ten­diam a estar fixa­dos nas loca­li­da­des e a man­ter os mes­mos hábi­tos ali­men­ta­res durante a vida. Do lado chi­nês verificava-se o oposto: inges­tão de pouca gor­dura ani­mal, ele­vado con­sumo de fibras e vegetais.

Em 1981, o dr. Chen Junshi, do Ins­ti­tuto de Nutri­ção e Higi­ene Ali­men­tar e da Aca­de­mia Chi­nesa de Medi­cina Pre­ven­tiva, durante a sua sabá­tica, visi­tou o labo­ra­tó­rio do Depar­ta­mento de Ciên­cias da Nutri­ção da Uni­ver­si­dade de Cor­nell. O prof. dr. T. Colin Camp­bell, espe­ci­a­lista em bioquí­mica nutri­ci­o­nal dessa mesma uni­ver­si­dade, e o dr. Chen Junshi con­ce­be­ram então um pro­jecto. Breve se lhes jun­tou o pro­fes­sor Richard Peto da inglesa Uni­ver­si­dade de Oxford. E mais cole­gas da China, de França, do Canadá.

E passou-se assim. Em 1983–84 daque­les dois mil e qua­tro­cen­tos dis­tri­tos foram selec­ci­o­na­dos ses­senta e nove para o estudo. E deles duas cida­des. De cada cidade ses­senta famí­lias esco­lhi­das ale­a­to­ri­a­mente, um adulto por cada núcleo habi­ta­ci­o­nal, metade homens, metade mulhe­res, num total de oito mil par­ti­ci­pan­tes. Foram reco­lhi­das amos­tras de san­gue, urina a cada um deles. Foram reco­lhi­das amos­tras ali­men­ta­res para aná­lise. Foi pre­en­chido um ques­ti­o­ná­rio sobre os hábi­tos ali­men­ta­res e regis­tada pre­sen­ci­al­mente, ao longo de três dias, toda a infor­ma­ção sobre a dieta de cada par­ti­ci­pante. Deste mar de infor­ma­ção, mais de seis­cen­tas variá­veis foram tra­ta­das e mais de tre­zen­tas cor­re­la­ções estabelecidas.

Em 1989–1990 as mes­mas pes­soas foram rea­va­li­a­das. E a elas juntaram-se mais cerca de qua­tro mil de outros dis­tri­tos. A infor­ma­ção resul­tante foi tra­tada quer pela Clas­si­fi­ca­ção Inter­na­ci­o­nal de Doen­ças, quer para afe­rir as cau­sas de morte.

O autor deste livro é T. Colin Camp­bell e o co-autor o seu filho. E explicam-nos, numa lin­gua­gem aces­sí­vel, o supra refe­rido estudo e como pode­mos bene­fi­ciar dele para pre­ve­nir doen­ças car­día­cas, alguns tipos de can­cro – da prós­tata, cólon-rectal, da mama -, tra­tar a obe­si­dade, pre­ve­nir e em alguns casos tra­tar a dia­be­tes do tipo ii e as doen­ças auto-imunes e, ao fim, oferece-nos alguns capí­tu­los de con­si­de­ra­ções sobre a ciên­cia ali­men­tar e a indús­tria ali­men­tar, e as polí­ti­cas gover­na­men­tais a propósito.

Trago este livro por duas razões.

A pri­meira. Anda aí uma onda de lou­cura detox, o que quer que isso seja. Bebem sumos de vege­tais e de fru­tas como se fos­sem água. Subs­ti­tuem refei­ções por estes sumos. O Verão está à porta e a filha de Gel­dof, de vinte e cinco anos, morta. Che­gou a afir­mar publi­ca­mente que fazia esta ali­men­ta­ção, sumos ape­nas, durante um mês. A ali­men­ta­ção deve ser­vir o corpo na saúde e no pra­zer. Mas o que é a ali­men­ta­ção? Não inge­ri­mos só o que come­mos. Inge­ri­mos pen­sa­men­tos e ideias. E quando não sabe­mos quem somos que comida, pen­sa­men­tos e ideias engo­li­mos? Vinte e cinco anos?

E lembro-me de uma lou­cura pare­cida com esta, ainda que seja o seu oposto em ter­mos nutri­ci­o­nais, há uns anos, com a Atkins.

A segunda. Não sou vegan. Não quero ser. Não bebo leite. E como pou­cos lac­ti­cí­nios. Peixe e marisco, sim. Carne ver­me­lha rara­mente. Mas quando a como é de gosto. Ah! o belo lombo de porco preto reche­ado com fari­nheira. Evito as gor­du­ras ani­mais ainda que, uma vez por outra, viva o senhor pâté. Mesmo carne de aves só se for por um bom motivo, a bela empada ou lai­lai­lai. E sou das que bebe sumo de legu­mes todos os dias, até tenho uma super-máquina para apro­vei­tar tanto da fibra quanto pos­sí­vel. Não é por moda, é de facto. Não excluo, no entanto, as minhas colhei­tas tar­dias. Não quero cá fari­nha branca, con­trolo o sal, mas sema­nal­mente faço só o que me ape­tece por uma refei­ção, se for uma pizza e um éclair de bau­ni­lha e um batido, não me assusta a bomba de açú­car — nem sequer os fri­tos do Natal. Se a comida vem numa caixa e é para o micro-ondas, não é para mim: gosto de a fazer – pelos deu­ses, até faço o pão.

Enfim, não é difí­cil. Não mais do que uma dose de pro­teína ani­mal por dia e ponto final. Se não comer o meu rico peixinho-marisquinho, vingo-me no fei­jão que tam­bém tem umas belas pro­teí­nas. Bene­fí­cios? Já estou a colhê-los. O meu sis­tema imu­ni­tá­rio estava con­tra mim, agora está alca­li­na­mente a meu favor. Até já vol­tei a comer morangos.

E isto quer dizer o quê? Nada. A minha mãe mantém-se ele­gante e sau­dá­vel com Atkins. Leite, queijo, man­teiga, carne…

Não gosto nada de ser indi­ca­tiva. Toda­via. As alte­ra­ções ali­men­ta­res de fundo, tornar-se vege­ta­rino, ou vegan, ou seguir a Atkins, fazem-se na com­pa­nhia do médico. A vida é tão mais feliz quando a pode­mos gozar.



http://www.escreveretriste.com/2014/04/diz-me-o-que-comes-dir-te-ei-quem-es/

muze

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Re:A minha nutricionista
« Responder #548 em: 2014-05-15 20:11:09 »
DECO cria site com ementas saudáveis para as crianças

http://www.ficanalinha.pt/comer-bem

Quem puder colocar aqui as ementas agradecia. :)

há um curso no coursera sobre nutrição para crianças
https://www.coursera.org/course/childnutrition

vbm

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Re:A minha nutricionista
« Responder #549 em: 2014-05-16 21:54:56 »
A minha nutricionista...

Está grávida.

Só a enfrentarei
depois de Setembro!

Receio danos colaterais...

Zel

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Re:A minha nutricionista
« Responder #550 em: 2014-05-16 21:57:33 »
A minha nutricionista...

Está grávida.

Só a enfrentarei
depois de Setembro!

Receio danos colaterais...

nutricionista?? isso eh coisa de ricos

a seguir vais dizer que tens chauffeur

vbm

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Re:A minha nutricionista
« Responder #551 em: 2014-05-16 22:27:43 »
[ ]
a seguir vais dizer que tens chauffeur

LOL

Se fosse, talvez optasse
por três empregados
como o Woody Allen:

  • um chauffeur
    um cozinheiro
    um contabilista

:)

Automek

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Re:A minha nutricionista
« Responder #552 em: 2014-06-21 11:40:22 »
Um tipo se liga aos estudos dá em maluco. Eu já há muito tempo que como o que acho que devo comer e borrifo-me no faz bem ou faz mal - quem decide o pseudo-equilíbrio da minha alimentação sou eu.

Citar
Contra-revolução em curso. Chegou a hora de limpar a imagem da manteiga

 "Time" prepara-se para lançar uma edição provocadora que nega os riscos que as gorduras saturadas representam para a saúde. Nos EUA, um livro lembra como estudos parciais ajudaram a tranquilizar a população e o presidente Eisenhower

Quer manteiga na sandes? Quem não pensa duas vezes antes de responder à pergunta mais banal do que pedir factura em qualquer café levante a mão. Cada vez há mais pessoas a dizer que se calhar a vozinha que faz contas à saúde e vota a favor do "não" resulta de um dos maiores erros das últimas décadas no campo da nutrição, mesmo que os seus autores tenham sido bem-intencionados - o que também já começa a ser posto em causa. A "Time", que no passado foi vista como um marco na mudança de consciência - em 1984 fez uma edição dedicada à prevenção do colesterol, que classificou de mortal - prepara-se para lançar na próxima semana uma edição provocadora com a chamada de capa "coma manteiga". Nos EUA há também um livro intitulado "Big Fat Surprise", lançado em Maio, com chancela do "The New York Times", que depressa se tornou um bestseller.

A autora, a jornalista de investigação Nina Teicholz, não tem pejo em classificar a campanha contra as gorduras saturadas como uma das maiores experiências não controladas feitas na população americana nas últimas décadas. E junta à história, que tem como marco o primeiro ataque cardíaco de Eisenhower em 1955, algumas estatísticas persuasoras: quando em 1961 a Associação Americana de Cardiologia emitiu as primeiras recomendações no sentido de uma dieta baixa em gordura e colesterol, um em cada sete adultos americanos tinha excesso de peso. Quarenta anos depois, a obesidade afecta um terço da população e a taxa de diabetes passou de 1% da população para 11%, números próximos dos que se verificam na maioria dos países industrializados. Portugal inclusive.

A ideia de que as gorduras saturadas podem não ser o demónio na alimentação tem sido objecto de alguns estudos nos últimos anos, mas foi em Março que saiu o trabalho que serve de base à edição da "Time". A equipa de investigadores, liderada pela Universidade de Cambridge, considera que são precisos ensaios clínicos para validar os resultados mas o curto sumário na revista "Annals of Internal Medicine", uma das mais prestigiadas, conclui que "os dados actuais não suportam de forma clara as orientações cardiovasculares que apoiam um elevado consumo de ácidos gordos polinsaturados (ómegas) e um baixo consumo de gorduras saturadas". Os investigadores analisaram 72 estudos de 18 países, com uma amostra de 600 mil pessoas, e concluem não haver reduções significativas no risco de doença de quem segue dietas pobres em gorduras saturadas ou consome mais peixe gordo e derivados.

A nova tese, que os cientistas de Cambridge não assinam, é que o paradigma que durante décadas levou muitas pessoas a torcer o nariz (por um bem maior) à gordura da manteiga, ao queijo ou aos ovos pode ter tido como revés a criação um inimigo mais real da saúde: maior consumo de hidratos de carbono, por vezes escondidos nos produtos magros ou de baixo teor calórico para lhes dar textura, e estes, segundo algumas investigações, parecem favorecer a acumulação de gordura e intensificam a fome. Por outro lado, as gorduras saturadas contêm colesterol bom e mau, pelo que um "limpa o outro", resume o artigo da "Time".

Nada disto é assim tão linear e os conselhos de nutrição vão no sentido de que o ideal é uma dieta equilibrada em que tudo é permitido com moderação. Mas tal não apaga a aparente contra-revolução em curso. Em "Big Fat Surprise", que tem como subtítulo "porque é que a manteiga, o queijo e a carne devem fazer parte de uma dieta saudável", Teicholz descreve o cientista Ancel Keys (capa da "Time" em 1961) como um homem movido pela vontade de vingar na história e que acabou por negligenciar alguns resultados para ter o trono de responder à pergunta que então começou a angustiar os americanos: porque havia tantas pessoas a morrer de ataque cardíaco. Keys ficou conhecido por um gráfico que relaciona a ingestão de gorduras com a mortalidade cardiovascular em seis países, sendo menor no Japão, onde se consomem menos. Nas suas muitas viagens pelo mundo em busca de amostras populacionais, ter-se-á feito acompanhar pelo futuro cardiologista de Eisenhower, que a 24 de Setembro de 1955, numa conferência de imprensa sobre a situação do presidente, disse que o melhor que os americanos tinham a fazer para prevenir enfartes era deixar de fumar, reduzir o stresse e cortar nas gorduras saturadas. Eisenhower viria a ser um dos principais adeptos, tendo prontamente trocado manteiga por margarina, quando esta chegou ao mercado, em 1958.

Teicholz vai mais longe e conta como os cientistas que desde então tentaram contrariar este paradigma de base científica duvidosa tiveram pouco sucesso. Lembra dois investigadores que deram o corpo ao manifesto e reproduziram dietas de comunidades de esquimós da Antárctida ou dos Masai em África, com uma gestão calórica assente em proteína e gordura animal e sem problemas cardiovasculares. Mesmo quando se tornavam velhos e mais sedentários.

Devagar, a mensagem que contraria as boas recomendações alimentares - nos EUA a regra é consumir meio ovo por dia e estes trabalhos apontavam para vantagens de consumir oito ou dez - parece estar a ganhar adeptos, ou pelo menos a gerar dúvidas. Em Março, James DiNicolantonio, investigador de cardiologia e editor da revista científica "Open Heart", assinou um editorial em que lembra como Keys foi o pai do mito e ignorou nos seus trabalhos os resultados de 16 países onde a hipótese de as gorduras serem as más da fita não batiam certo.

DiNicolantonio é um dos defensores de que afinal a culpa da epidemia de doenças cardíacas e obesidade é dos hidratos de carbono refinados presentes no açúcar, na massa ou nos sumos sem polpa. Segundo o especialista, uma dieta pobre em gorduras pode baixar o colesterol "mau" (LDL) mas existem dois tipos deste colesterol. E comer mais hidratos de carbonos parece aumentar um tipo de LDL mais nocivo que o outro. "Precisamos de uma campanha de saúde pública tão forte como a que tivemos nos anos 70 e 80 a demonizar as gorduras saturadas que diga que nos enganámos", escreveu.

Será que enganámos? António Vaz Carneiro, à frente do Centro de Investigação de Medicina Baseada na Evidência, acredita que em relação à vantagem dos ácidos gordos pode ter havido sobrestimação dos resultados, depois aproveitada pela indústria. Mas sublinha que vários estudos demonstram haver relação entre o consumo de gorduras saturadas e o risco cardíaco e de outras doenças. Parte do problema, sublinha, é o risco individual ser sempre diferente do risco populacional. No caso das doenças cardiovasculares, os efeitos da alimentação têm-se revelado mais modestos que factores de risco genéticos. Contra os alarmismos, o médico sublinha que o aumento de esperança de vida "mostra que o que temos feito até aqui tem valor". Para Vaz Carneiro, o mais perigoso é que, enquanto a ciência segue o seu curso, se crie a ideia de que algum tipo de medida alguma vez permita erradicar todas as doenças. "Não é possível", diz. "É preciso medir o risco, saber comunicá-lo e geri-lo."

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/contra-revolucao-curso-chegou-hora-limpar-imagem-da-manteiga/pag/-1

vbm

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Re:A minha nutricionista
« Responder #553 em: 2014-06-21 16:18:54 »
Tenho de ler isto da manteiga,
que adoro, e dizem-me, faz mal...

De qualquer modo,
'pecado' meu é comer pouca fruta!

Pela razão que nunca sei quando está madura,
e a que é mesmo boa, vai toda para os hotéis!
Chato.

Automek

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Re:A minha nutricionista
« Responder #554 em: 2014-06-21 17:18:20 »
Pela razão que nunca sei quando está madura,
e a que é mesmo boa, vai toda para os hotéis!
Se tiveres essa hipótese vai experimentando as pequenas mercearias até encontrares uma com boa fruta (geralmente é a que tem mau aspecto porque é recusada pelos hiper e hotéis).
Eu encontrei uma ao pé de mim com fruta 'feia' e o sabor dessa fruta é bastante similar aos meus tempos de miúdo em que comia fruta acabada de colher (acho que os putos hoje, coitados, nem sabem o verdadeiro sabor da fruta).

Se tiveres uma loja de produtos biológicos também és capaz de conseguir encontrar boa fruta.

JoaoAP

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Re:A minha nutricionista
« Responder #555 em: 2014-06-21 17:34:41 »
Aqui em casa quem compra fruta e peixe fresco sou eu.
Sou o especialista.
A sugestão do Automek é boa.

Quem não tem o mínimo de conhecimentos, com a experiência ganha-se.
Vais experimentado etc... perguntando, aqui e noutro lado e vais fazendo a tua ideia acerca do assunto..

Vou dar-te um exemplo caricato de quem nada percebe, quase nada neste tipo especifico de assunto:
há uns meses atrás o atum tenório estava em promoção no Intermarché e comentei com uma amiga... e ela disse que era muito rijo...
e que o normal da mesma marca era melhor...
Ora o da mesma marca e por isso mais barato, para além de o óleo/azeite  do tenório ser melhor, aquele atum estava todos desfeito em pedacinhos porque deve ser de sobras de outras partes do Atum, já o Tenório tem quase filetes, pedaços do atum e supostamente retirados de melhor local do atum...
Mas poderá ser que seja eu que saiba pouco deste assunto. A admito que possa estar enganado.

kitano

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Re:A minha nutricionista
« Responder #556 em: 2014-06-21 18:33:06 »
Quem ande pelas estradas deste país, fora das autoestradas, muitas vezes apanha boa fruta e legumes do produtor.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

vbm

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Re:A minha nutricionista
« Responder #557 em: 2014-06-21 18:36:55 »
Eu gostava que os produtores viessem vender
os seus produtos frescos, ao largo de cada Pingo Doce!

Já, no entanto, o Continente, é mais atento
a produtos nacionais. Mas pouco mais, claro!

JoaoAP

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Re:A minha nutricionista
« Responder #558 em: 2014-06-21 22:14:36 »
Eu gostava que os produtores viessem vender
os seus produtos frescos, ao largo de cada Pingo Doce!

Já, no entanto, o Continente, é mais atento
a produtos nacionais. Mas pouco mais, claro!

Parece-me que és do Porto.
Posso dar-te um contacto de uma amiga que recebe produtos via PROVE do Marco de Canaveses e não é caro.
Vê aqui:
http://www.prove.com.pt/www/
e depois aqui:
http://www.prove.com.pt/www/sk-pub-nucleos.php?dst=3

Depois se quiseres eu posso perguntar-lhe, qual é mesmo o núcleo dela.
Não custa experimentares e se não gostares depois cancelas.
mas experimenta durante 2 meses  ou de 15 em 15 dias ou receber semanalmente o cabaz.

Y

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Re:A minha nutricionista
« Responder #559 em: 2014-06-21 23:36:08 »
Querem saude?

Vinho tinto e vodka 2-3x por semana
Probioticos 20bis por dia
Cobioticos
Prebioticos

Se querem boa literatura:
Missing microbes by martin blaser