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Autor Tópico: CTT - Tópico principal  (Lida 206193 vezes)

tiagopt

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #60 em: 2013-11-07 09:45:10 »
Esquece, tens razão :)
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EUROBORN

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #61 em: 2013-11-07 09:45:52 »
RL SET 2013 45M€ LOGO 60M€ FY
« Última modificação: 2013-11-07 09:46:59 por EUROBORN »

valves1

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #62 em: 2013-11-08 22:59:21 »
RL de 2013 estimado 60M€ certo?

Citar
Quanto é que um investidor quer ganhar:

15%=>400M€ (70% => 280M€)
10%=>600M€ (70% => 420M€)
5%=> 1200M€ (70%=> 840M€)

Tendo presente estes dados, o preço para os 100% dos CTT será entre os 550M€ e 650M€, com target pessoal para os 600M€.

interessante as pessoas olharem para o valor em absoluto e nao pensarem que estamos provavelmente na 1 fase de um Bull Market
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tiagopt

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #63 em: 2013-11-10 12:25:41 »
Sendo eu um hiper amador no que diz respeito às lides fundamentais, peço a vossa crítica ao meu raciocínio

Citar
Quanto valem os CTT? Esta será provavelmente a pergunta mais ouvida na segunda quinzena económica do mês de Novembro. Num ano onde assistimos à saída de bolsa da Brisa e da Sonaecom, à fusão da Zon com a Optimus, à fusão da PT com a Oi, a aumentos de capital e recapitalizações diversas, a OPV dos CTT tem tudo para ser o acontecimento mais relevante de 2013 na nossa praça. Nem tanto pelos montantes envolvidos mas sobretudo pelo mediatismo que previsivelmente envolverá a operação. E nem a passagem pelo PSI geral tirará glamour ao processo. Mesmo antes de serem conhecidos os contornos da operação de venda importa reflectir um pouco sobre o valor que poderíamos considerar justo para o total da operação.

Comecemos essa análise pela avaliação feita pelo grupo Urbanos, que cedo se mostrou interessado na aquisição da companhia. Este grupo avaliou os CTT numa cifra a rondar os 500-600 milhões de Euros. Vejamos, de forma superficial, alguns dados nas contas dos CTT. Em primeiro lugar, mas nem por isso pouco relevante, a dívida dos CTT tem contornos modestos se comparada com outras grandes empresas portuguesas. Como diria o Sr. Sócrates, uma dívida gerível. Assim, a dívida é um problema a menos para quem quiser comprar uma fatia dos CTT.

No que diz respeito aos lucros, o resultado líquido projectado para este ano rondará os 62 milhões de Euros, valor que está em linha com os montantes apresentados em anos anteriores.
Tem vindo a assistir-se a um decréscimo progressivo na facturação associada aos serviços postais, que representam ainda 70% dos lucros da companhia. Essa tendência não surpreende, já que o decréscimo se tem dado em todos os países do mundo civilizado, muito por culpa da comunicação por e-mail. Os CTT têm compensado essa diminuição - que pode ser um problema considerável num horizonte temporal de 5-10 anos - com o crescimento no sector expresso (correspondente a 18% dos rendimentos) e com a diminuição de custos com pessoal (muito por via da não substituição de activos nos casos de reforma).

Se olharmos para o PER dos pares europeus dos CTT poderemos especular em quanto poderá vir a ser avaliada a empresa. O Royal Mail (sim, aquela empresa cujas acções subiram 40% no primeiro dia de negociação) foi colocado em bolsa com um PER a rondar os 8. Correndo o risco de ser minimalista na análise, se olhássemos só para o PER, um valor a rondar os 8 seria o mínimo aceitável para os CTT. Se assim fosse, os CTT seriam avaliados em cerca de 500 milhões de euros. Mas, à luz das actuais cotações, o PER do Royal Mail já quase duplicou, aproximando-se do valor dos seus pares europeus (o Deutsche Post tem um PER de 15). Ficando a meio caminho, nos 12, teríamos um valor para os CTT a rondar os 750 milhões de Euros.

Analisando a capacidade de produção e distribuição de lucro aos accionistas, aspecto fundamental numa empresa madura, apontaria para uma Yield mínima de 5%. Considerando os 50 milhões de euros distribuidos em dividendos correspondentes ao ano de 2012 teríamos os CTT a valer cerca de 1000 milhões de euros. Assim, será razoável considerar (repito, sendo algo minimalista) que os CTT valerão entre 500-1000 milhões de euros. Abaixo desse nível estarão a prémio e acima dele serão demasiado caros.

Importa introduzir a contextualização política, determinante neste caso em concreto. Está, a meu ver, completamente posta de lado a possibilidade de venda abaixo da avaliação dos Urbanos - os 600 milhões de Euros. O Governo necessita de retirar dividendos políticos desta situação e quererá mostrar que zela pelos interesses do país. Para isso terá forçosamente de vender a um preço superior aos 600 milhões de euros. Considerando o actual estado de contida euforia no nosso mercado, facilmente uma OPV a 1200 milhões de euros seria um sucesso. É o que tantas vezes tem acontecido quando os privados vendem as suas empresas (se os CTT fossem avaliados com base no PER do Facebook, 215, valeriam 13 mil milhões de euros!!). Ora, não se espera isso de uma OPV por parte do Estado. Tão importante como o resultado económico é a satisfação do povo. E o governo não quer certamente ser acusado de vender caro e roubar os pequenos e ingénuos subscritores, como tantas vezes tem sido acusado Belmiro de Azevedo (eu prefiro elogiá-lo pela sua perspicácia estratégica). Tomando em consideração esta condicionante, a minha aposta pessoal vai para os 700-750 Milhões de Euros, valorização suficientemente atractiva para fazer desta OPV um sucesso e suficientemente cara para o governo se poder vangloriar de fazer excelentes negócios.

Uma nota para o custo por acção. Considerando que os CTT estão divididos actualmente em 17,5 milhões de acções, detidas a 100% pelo Estado, e apontando a valorização para os 750 milhões de euros, cada acção valeria cerca de 43€. Não sei se o Estado procederá a um stock split para diminuir o valor unitário por acção mas se não o fizer é importante desmistificar um conceito-base: valham as acções 43 cêntimos ou 43 euros, o valor para o accionista é precisamente o mesmo! A única diferença passa pelo número de acções que vai ter em carteira! Se valerem 0,43€ necessita de comprar 100x mais acções para adquirir o mesmo valor. Pessoalmente espero que os 17,5 milhões de acções sejam mantidos, já chega de penny stocks no PSI-20!

Fica por responder de forma directa a uma importante questão: "Valerá a pena comprar acções dos CTT?"... Para responder a essa fundamental questão (e até porque este post já vai demasiado longo) vou aguardar pela publicação por parte do governo da valorização final da empresa e das condições da OPV. Logo que os pormenores do processo sejam tornados públicos (provavelmente dentro de uma semana) voltarei ao tema com uma análise mais aprofundada.
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Incognitus

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #64 em: 2013-11-10 13:48:06 »
Muito bom resumo.

O importante é o Estado vender rápido, porque tudo indica que a degradação económica dos CTT será rápida, similar à dos correios dos EUA apenas um pouco atrasada no tempo.
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tiagopt

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #65 em: 2013-11-10 15:00:23 »
Obrigado Inc. Quão rápida pensas que possa vir a ser essa degradação? Se o valor for baixo estou tentado a comprar algumas, pelo menos até o mercado começar a mostrar sinais de inversão
« Última modificação: 2013-11-10 15:00:56 por tiagopt »
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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #66 em: 2013-11-10 20:34:23 »
Citar
Importa introduzir a contextualização política, determinante neste caso em concreto. Está, a meu ver, completamente posta de lado a possibilidade de venda abaixo da avaliação dos Urbanos - os 600 milhões de Euros. O Governo necessita de retirar dividendos políticos desta situação e quererá mostrar que zela pelos interesses do país. Para isso terá forçosamente de vender a um preço superior aos 600 milhões de euros.

sobretudo porque o ciclo de exploracao  da dinheiro (a empresa e neste momento uma Cash Cow  tem disponibilidades de cerca de 500 milhoes de euros Numerario 12.138.936 +  Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis   32.217.527
+ Depósitos a prazo  444.947.000 )
 
 uma empresa que assumisse o controlo dos CTT  usaria concerteza  esse dinheiro em caixa para financiar a operacao, isso   rendondaria num desembolso  por parte da Urbanos muito  inferior aos 600 milhoes de Euros que a Urbanos diz que
que estaria disposta a pagar.

pelo contrario o estado ao montar a operacao  em que obrigue os investidores institucionais  a virem  comprar ao mercado num periodo Pos OPV nem que seja parcialmente   se quiserem assumir o controlo da empresa,  permite dar-se ao luxo de vender caro  e simultaneamente garantir um bom negocio para os pequenos subscritores;

atendendo ao facto de estarmos numa fase ainda inicial  num Bull Market e os CTT serem uma empresa que do ponto de vista financeiro esta bem mesmo esses institucionais que venham comprar para mandar na empresa vao beneficiar do normal percurso de  subida em Bull Market numa altura em que o Indice PSI 20 ( 6300 pts ) vale cerca de 42 % do seu maximo historico nos 15000 pts

Cumpts
« Última modificação: 2013-11-10 22:12:47 por valves1 »
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #67 em: 2013-11-10 21:48:02 »
Tiago, nos EUA foi rápida, vê a página 2 deste tópico.
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EUROBORN

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #68 em: 2013-11-10 23:09:35 »
Pelos vistos as estimativas para o valor dos CTT não são abundantes.

O valor dos CTT hoje (inicio bull +1 ano) será diferente do valor dos CTT em 2015/2016 (top bull), mas não muito diferente do valor dos CTT em 2020-2022 (fundo bear).

O importante era ter uma pool de previsões para o valor de colocação dos CTT em bolsa (OPV).

Estimativa de intervalo de preço OPV:
a) 550-650;
b) 700-750;
c) ?? - ??

O preço será o principal fator a pesar na decisão de investimento, certo?
Partindo da análise do tiagopt, acima de 1000 M€ não compensaria investir.

Preço máximo admissível para investir na OPV:
a) 1000;
b) 750;
c) ?? -??

Alternativas de investimento:
Vejam a REN, neste momento a cotação ronda os 2.2 euros, o que corresponde a um PER de 10 (cap bolsista de 580M€);
Vejam a Corticeira Amorim com um PER de 10 (cap bolsista de 300M€);
Vejam o BPI com um PER de 7 (cap bolsista de 1600M€);
Vejam a SEMAPA com um PER de 10 (Capit Bolsista de 870M€).

Porquê pagar mais pelos CTT, quando temos no mercado (Portugal) estes pequenos exemplos?

O risco de redução gradual (mais ou menos acentuada) da atividade principal dos CTT coloca ainda mais pressão negativa sobre o preço, certo?
« Última modificação: 2013-11-10 23:10:40 por EUROBORN »

Incognitus

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #69 em: 2013-11-11 13:02:24 »
Sim, a prazo e a menos que as entregas de encomendas compensem, os CTT deverão ter problemas graves. É o que está a acontecer nos EUA.
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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #70 em: 2013-11-11 13:58:01 »
Sim, a prazo e a menos que as entregas de encomendas compensem, os CTT deverão ter problemas graves. É o que está a acontecer nos EUA.


Existe nos nossos correios uma outra vertente, que não sei se existe nos EUA, que é a dos serviços, que julgo que tem algum peso, nomeadamente na logística (entre outras, serviços de marketing, serviços de correio) a funcionarem dentro de grandes empresas.
Penso que esta vertente de serviços está em crescimento nos CTT e poderá fazer com que o negócio não decresça (juntamente com as encomendas expresso).
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hermes

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #71 em: 2013-11-11 14:17:15 »
Sim, a prazo e a menos que as entregas de encomendas compensem, os CTT deverão ter problemas graves. É o que está a acontecer nos EUA.


Existe nos nossos correios uma outra vertente, que não sei se existe nos EUA, que é a dos serviços, que julgo que tem algum peso, nomeadamente na logística (entre outras, serviços de marketing, serviços de correio) a funcionarem dentro de grandes empresas.
Penso que esta vertente de serviços está em crescimento nos CTT e poderá fazer com que o negócio não decresça (juntamente com as encomendas expresso).

Só para por as coisas em perspectiva: o BCP deixo de me enviar o extrato bancário em papel e passou a enviá-lo por email, i.e. deixou de pagar 12 portes de correio por ano só para a minha conta. Multiplicando por todos os clientes que tenham email, deve ter dado uma boa poupança para o BCP...

Recapitulando, os CTT estão mesmo a jeito para perder o correio normal mensal, seja de bancos ou serviços [água, electricidade, telecomunicações, bancos, etc.], e dos clientes [desses serviços] meterem essa poupança ao bolso, optando por receber as comunicações por email.
« Última modificação: 2013-11-11 14:31:47 por hermes »
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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #72 em: 2013-11-11 14:33:17 »
Sim, a prazo e a menos que as entregas de encomendas compensem, os CTT deverão ter problemas graves. É o que está a acontecer nos EUA.


Existe nos nossos correios uma outra vertente, que não sei se existe nos EUA, que é a dos serviços, que julgo que tem algum peso, nomeadamente na logística (entre outras, serviços de marketing, serviços de correio) a funcionarem dentro de grandes empresas.
Penso que esta vertente de serviços está em crescimento nos CTT e poderá fazer com que o negócio não decresça (juntamente com as encomendas expresso).

Só para por as coisas em perspectiva: o BCP deixo de me enviar o extrato bancário em papel e passou a enviá-lo por email, i.e. deixou de pagar 12 portes de correio por ano só para a minha conta. Multiplicando por todos os clientes que tenham email, deve ter dado uma boa poupança para o BCP...


Isso é verdade, além do BCP temos a mesma situação em todos os outros bancos, que além do extracto da DO, também não enviam dos cartões de crédito, operações, etc, etc...
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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #73 em: 2013-11-11 20:51:54 »
Citar
Só para por as coisas em perspectiva: o BCP deixo de me enviar o extrato bancário em papel e passou a enviá-lo por email, i.e. deixou de pagar 12 portes de correio por ano só para a minha conta. Multiplicando por todos os clientes que tenham email, deve ter dado uma boa poupança para o BCP...

Sim, os CTT tenderao a perder esse segmento mas tenderao a ganhar noutros, por exemplo eu desde que trabalho no estrangeiro, tenho utilizado mais frequentemente os CTT para receber " coisas " de Portugal  acredito que muitos emigrantes utilizem tambem esse servico dos CTT; ora emigrantes nos proximos anos e coisa que nao vai faltar e ainda existe muito espaco para crescer
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tiagopt

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #74 em: 2013-11-12 10:06:59 »
Tiago, nos EUA foi rápida, vê a página 2 deste tópico.
Tinha-me escapado, thanks :) 

A perda de grandes clientes institucionais tem sido de facto o factor com mais influência na quebra do serviço postal. Mas o facto de termos uma população com forte iliteracia tecnológica pode atrasar esta degradação. Infelizmente os novos serviços que os CTT têm criado ultimamente têm ainda ganhos marginais, não servem nem de longe para compensar a quebra do postal. Mas há excelentes ideias! Uma que me atraiu particularmente foi a oferta de publicidade segmentada, uma espécie de Facebook da vida real :)  bem explorada tem um enorme potencial!
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hermes

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #75 em: 2013-11-12 11:11:23 »
Quanto à iletracia, há sempre o plano B: pedirem aos filhos para tratarem disso para assim pagarem menos.
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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #76 em: 2013-11-14 21:24:07 »
Para quem acha que o principal catalizador da accao em bolsa e o valor do preco de venda da accao    e nao a forma como a operacao esta montada vai ter a sua resposta na segunda feira :


Citar
Governo anuncia preço da OPV dos CTT na segunda-feira
14 Novembro 2013, 14:28 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt
910inShare.0Conselho de Ministros definirá o intervalo de preços de venda das acções dos CTT durante o fim-de-semana e publicará os valores na segunda-feira de manhã. A oferta pública de venda decorrerá durante duas semanas.
O Conselho de Ministros debateu esta quinta-feira o processo de privatização dos CTT, mas não ficou ainda definido o intervalo de preços a que as acções da companhia serão vendidas, uma vez que ainda não terminou o “road show” que está a ser feito junto dos investidores institucionais.

 

Segundo explicou Marques Guedes no “briefing” do Conselho de Ministros, o assunto da privatização dos CTT foi  “tratado” no Conselho de Ministros, mas não consta do comunicado, uma vez que  o “assunto não está fechado”.

 

Isto porque o “road show” que está a ser realizado junto dos investidores só termina amanhã e “seria errado estabelecer-se os intervalos” de preço de venda das acções antes de terminado este “road show”, explicou o ministro da Presidência do Conselho de Ministros.

 

Marques Guedes afirmou que no “road show” foram contactados cerca de 60 investidores e entre hoje e amanhã haverá reuniões com mais umas dezena deles.

 

Os ministros foram já informados dos preços previsíveis que constarão do intervalo, mas só durante o fim-de-semana é que o valor será fixado e deliberado em Conselho de Ministros. A reunião será efectuada “por via electrónica” e não haverá uma reunião física.

 

Depois de fixado o intervalo de preços de venda das acções dos CTT na oferta pública de venda, este será comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) às 9h00 de segunda-feira. No próprio dia, deverá ser publicado em Diário da República a resolução do Conselho de Ministros sobre esta matéria, onde todos os detalhes serão anunciados.

 

Neste documento constará também a divisão das tranches do capital dos CTT que serão vendidos a institucionais e investidores particulares. Falta também saber se haverá desconto para pequenos investidores, uma prática habitual nas últimas privatizações.

 

Esta resolução do Conselho de Ministros a publicar em Diário da República é fundamental para que o prospecto da operação seja aprovado pela CMVM.

 

O “calendário está todo a ser cumprido e é para manter”, revelou Marques Guedes, referindo que a oferta das acções vai ter lugar durante duas semanas. A operação, que prevê a venda de 70% do capital da companhia, deverá estar concluída em Dezembro.

 

O Negócios tinha já noticiado que o Governo contava com uma avaliação dos CTT na ordem dos 600 milhões de euros no âmbito da privatização.

 

O ministro recusou divulgar quais são os bancos responsáveis pela colocação as acções na OPV.
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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #77 em: 2013-11-18 11:51:57 »
Já está definido o valor mínimo aceite.

Governo quer encaixe mínimo de 420 milhões nos CTT

Segundo apurou o Económico, a avaliação base do Governo sobre os CTT está um pouco acima dos 600 milhões de euros.
Isto significa que o encaixe mínimo esperado da privatização rondará os 420 milhões, uma vez que será vendido 70% do capital.
Ainda hoje, o Executivo comunicará à CMVM o intervalo de preços indicativo para a privatização.
A grande fatia da operação é dirigida a institucionais. Aos particulares estará apenas acessível 20% das acções alvo de privatização.

http://economico.sapo.pt/noticias/governo-quer-encaixe-minimo-de-420-milhoes-nos-ctt_181879.html
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #78 em: 2013-11-18 19:26:47 »
Interessante sera perceber se o Estado vai vender a apenas um investidor institucional que ficaria logo com 56 % do capital ou se o estado pretende diluir os 56 % por mais do que um investidor institucional , era o melhor cenario e o que mais defenderia o valor das accoes dos pequenos accionistas e ate conferiria valor aos 30 % que o estado ainda tem em sua posse para vender.
Alguem sabe ? 

 
Citar
Para a venda directa o Governo destinou 80% da oferta de acções, pelo que os investidores institucionais vão ficar com 56% do capital dos CTT.
O Governo anunciou esta segunda-feira a divisão das tranches na privatização dos CTT, com os investidores institucionais a ficarem com a grande fatia da oferta.

 

Na venda directa serão alienadas 84 milhões de acções, que representam 80% da oferta e 56% do capital. O Governo vai privatizar 70% do capital dos CTT, ou seja, 105 milhões de acções, pelo que a Parpública manterá uma posição de 30% do capital da empresa liderada por Francisco Lacerda.

 

Para a tranche da oferta pública de venda (pequenos investidores e trabalhadores) estão disponíveis 21 milhões de acções, que representam 20% da oferta e 14% do capital. Neste lote está a parte reservada aos trabalhadores. São 5,25 milhões de acções, que representam 5% da oferta e 4% do capital.

 

Neste tipo de operações, as acções que não sejam subscritas pelos trabalhadores (que beneficiam de um desconto de 5%) ficam habitualmente disponíveis para o público em geral.

No comunicado do Governo a anunciar a aprovação da operação, não ficou explicito se haverá, dentro da OPV, uma tranche destinada aos pequenos investidores, que habitualmente beneficiam também de um desconto de desconto de 5% no preço.

 

O Governo anunciou esta segunda-feira, num comunicado publicado no seu site, o intervalo de preços da oferta pública de venda (OPV) de 70% do capital dos CTT, que ficou fixando entre 4,1 e 5,52 euros.


« Última modificação: 2013-11-18 19:27:10 por valves1 »
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Thorn Gilts

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #79 em: 2013-11-18 21:11:40 »
utilizando um WACC brutal de 10%, o valor dos CTT de forma basica e com crescimento a 5 anos e na perpetuidade a 2% (idêntico á inflação), é de aproximadamente 950M.

A venda a este preço é na MHO uma pechincha. Tenho dúvidas que em Portugal os CTT se venham a degradar ao nível dos EUA, eventualmente será objecto de OPA a médio prazo, face ao desejo já manifestado por vários participantes no mercado concorrência ou jusante ao dos CTT.
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