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Autor Tópico: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?  (Lida 255851 vezes)

Automek

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1580 em: 2017-07-22 10:28:47 »
Na Suécia a situação está a ficar descontrolada mas continuam com o politicamente correcto.
http://www.zerohedge.com/news/2017-07-21/sweden-failed-state

D. Antunes

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1581 em: 2017-07-22 11:21:08 »
Mistura suicida de tiros nos pés com políticas de avestruz.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1582 em: 2017-07-24 16:22:58 »
Não sou apreciador de como o Pacheco Pereira costuma racionalizar a realidade, mas nisto dos ciganos parece-me que põe o foco no sítio certo:


Citar
Trump e os ciganos

A linha vermelha não está em calarmos situações inaceitáveis que são permitidas a um número significativo de ciganos.
24 de Julho de 2017, 6:34 Partilhar notícia
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Eu não aprendo nada com a versão do populismo que acompanha movimentos de extrema-direita como é o caso da Frente Nacional. Pelo contrário, aprendo com a versão do populismo que está por detrás de Donald Trump. Por detrás da Frente Nacional está a extrema-direita francesa, proto-fascista, mergulhando as suas raízes nos aspectos mais negros da história de França. E não faltam aspectos desses, na França anti-Dreyfus, na França cagoulard dos anos 30, na França colaboracionista, na França anti-semita do Vel d’Hiver, na França da “Argélia francesa”, da tortura generalizada, por aí adiante. A Frente Nacional é a genuína herdeira desta França, sempre mais importante do que nós pensamos com a nossa visão republicana e iluminista da história francesa.

Trump é outra coisa. É um homem dos nossos tempos, compreendendo como ninguém o actual sistema mediático, a conjugação entre a crise da comunicação social “séria” e a invasão do entretenimento, a substituição da vida pelo reality show, a dissolução da procura da verdade na mobilização prosélita de quem só quer ouvir o que lhe agrada, a ascensão de uma nova ignorância agressiva e fechada sobre si própria, e uma serie de “redes” a que chamamos sociais, talvez com alguma ligeireza, mas que funcionam como a vozearia populista e o reservatório dos piores sentimentos humanos da inveja, do ressentimento, da mesquinhez petulante. Como uma das sombras negras que está por trás de Trump, Roger Stone, disse: o “ódio é mais forte do que o amor” e as redes sociais são o melhor exemplo disso mesmo.

E Trump compreendeu, e isso é sinal de uma considerável intuição política, que havia uma América “esquecida” e que essa América não era a da lista das minorias que Hillary Clinton enunciava, nem de raça, nem das causas de género, nem contra-culturais, nem proto-identitárias, nem “comunitárias”, por aí adiante, mas os americanos pobres, presos em regiões e cidades cuja paisagem é a de fábricas mortas, minas fechadas, perda de capital social e de oportunidades de uma vida melhor. A maioria eram brancos, mas muitos eram também negros, mulheres, homossexuais, latinos e votaram por Trump. E como se passa com este tipo de voto sitiado, ele não muda facilmente, como os democratas estão a perceber. Ele é um voto muito mais identitário do que o voto dos latinos, das mulheres, dos nativos americanos, da comunidade LGBT, para quem Hillary Clinton falava.

Trump mostrou que, no tratamento dos fenómenos populistas, o “politicamente correcto” é um ecrã que nos tapa uma parte da realidade com uma série de palavras abstractas que fazem parte de uma ortodoxia moderna que a esquerda não consegue ultrapassar e na qual fica acantonada, abandonando muitos dos que constituíam a sua clientela tradicional. A acusação de elitismo é uma acusação perigosa, na qual cabem muitas coisas que não deveriam lá estar — é por isso que estamos a falar de democracia e não de demagogia —, mas o elitismo de uma linguagem patrulhada pela ortodoxia faz com que se deixe de ver os problemas dos “outros”, daqueles que perderam a voz e acabam apenas por a encontrar no populismo mais ou menos carismático.

Vem tudo isto a propósito da polémica que atravessa os meios de comunicação sobre as declarações de um candidato autárquico do PSD (era também do CDS, mas o CDS retirou-lhe o apoio) sobre os ciganos. Na verdade, declarações desse candidato sobre os muçulmanos já tinham no passado provocado reacções idênticas, embora seja diferente quando ditas na actual qualidade. E, mais uma vez, o que se verifica é que a violenta reacção contra essas declarações oculta o facto de que os problemas de que ele fala existem, e, como mostra o que aconteceu nos EUA, deixamos essas questões à exploração populista. Depois não vale a pena queixar-nos que as declarações lhe trouxeram muitos votos.

A linha vermelha não está em calarmos situações inaceitáveis que são permitidas a um número significativo, infelizmente significativo, de membros da comunidade cigana; está em considerarmos que eles fazem o que fazem porque são ciganos. Na verdade, eles fazem o que fazem porque a sociedade, as forças da ordem, os políticos, a comunicação social, lhes permitem que o façam e penalizam quem queira impor o primado da lei, como sendo “racista”. E o mais absurdo é que grupos que ideologicamente deveriam falar não o fazem em nome de um anti-racismo puramente subordinado à luta política. O caso mais flagrante é o da condição feminina, a que voltaremos adiante.

A comunidade cigana é a comunidade mais excluída e marginalizada de Portugal, muito mais que os negros, os muçulmanos e outras comunidades como a chinesa, a paquistanesa, a nepalesa, etc. Em todas estas comunidades há casos de abusos, como basta andar no Alentejo para se perceber, com formas de trabalho quase a roçar a escravatura, mas são processos que são mais ignorados, e mal, do que escondidos. E existe uma correlação entre a marginalização e o crime, e os ciganos, frequentadores habituais dos tribunais nos processos de tráfico de droga, sabem bem disso.

Há igualmente fenómenos culturais que acompanham, aliás em toda a Europa, a marginalização dos ciganos. São vistos como gente que não tem higiene, que vive promiscuamente, que ocupa terrenos que não lhes pertencem e cometem vários abusos contra a propriedade. Este tipo de estereótipos tem a ver com a sua condição de nómadas numa sociedade sedentária, embora hoje a vida nómada tenha no caso português menos relevância na conflitualidade do que a sua colocação em bairros sociais que funcionam como guetos.

A exclusão e a marginalização explicam a elevada incidência de subvenções estatais contra a pobreza, que são vistas pela população igualmente pobre, mas muito menos excluída, como sendo os ciganos gente “que não quer trabalhar”. O que o silêncio patrulhado que existe sobre os desmandos de alguns grupos de ciganos, principalmente nos subúrbios como Loures e Odivelas, oculta, é que não é a classe média, e muito menos os ricos, que contactam com eles, mas os mais pobres e menos protegidos dos portugueses. É aí que nasce o populismo, no facto de para muita gente, cuja condição económica não é muito diferente da de muitos ciganos, isto parecer ser uma profunda injustiça. E são também eles que presenciam e testemunham muitas pequenas violências de grupo, impondo o número e uma ostentação de ameaça, para quem está numa fila para receber a sua reforma numa estação de correios, ou numa sala de espera de um hospital, ou numa escola onde um problema de disciplina escolar com um aluno cigano atrai comportamentos de imediata agressão. Pode-se dizer que o contrário também sucede, e é verdade, mas estamos a falar de locais e incidentes onde há significativo número de ciganos e famílias ciganas como acontece em certos bairros sociais e escolas de Setúbal. E, como qualquer estudioso do populismo sabe, são muitas vezes este tipo de pequenos incidentes, repetidos diante da inacção e do medo das autoridades, que têm um efeito devastador nos sentimentos anti-ciganos.

Há, porém, problemas mais graves, e esses passam ao lado dos mesmos que reagem com fúria a ciganos que não respeitam uma fila de espera, e que são a preocupação dos verdadeiros heróis desta história, alguns professores, alguns militantes católicos e um infelizmente muito pequeno grupo de ciganos. É o caso da situação escolar, e depois social, das raparigas ciganas que, em nome da tradição, são retiradas das escolas mal atingem a puberdade. Estão numa idade em que a escolaridade é obrigatória, e muitas famílias com subsídios sociais têm como condição de os receber manter os seus filhos na escola, mas, mesmo assim, as raparigas ciganas, e por outras razões muitos rapazes, são forçadas a abandonar a escola, condenando-as a uma situação de inferioridade e dependência para toda a vida.

Os nossos mais vocais grupos feministas e anti-racistas e muita gente à esquerda que abraça causas de género não faz um centésimo dos protestos indignados que fazem com as declarações do candidato do PSD para denunciar a situação de menoridade imposta às mulheres ciganas. Num estado democrático, as tradições não estão acima da lei.

https://www.publico.pt/2017/07/24/sociedade/noticia/trump-e-os-ciganos-1780086

vbm

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1583 em: 2017-07-28 10:36:26 »
Não sou apreciador de como o Pacheco Pereira costuma racionalizar a realidade, mas nisto dos ciganos parece-me que põe o foco no sítio certo:
Sou apreciador de como o Pacheco Pereira costuma racionalizar a realidade.
Raramente discordo. Sucintamente, o que disse dos ciganos?

Automek

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1584 em: 2017-08-01 14:07:59 »
Estou bastante admirado que no Algarve tenham dito que não podiam usar burkini na piscina do hotel.
http://www.mirror.co.uk/news/uk-news/brit-tourists-burkinis-made-humiliating-10888091

Fico à espera da reacção enérgica das esganiçadas.

vbm

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1585 em: 2017-08-01 16:29:55 »
burkini em bikini?

hermes

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1586 em: 2017-08-01 16:45:12 »
Será a nova versão das intoxicações alimentares?
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

Lac_lunair

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1587 em: 2017-08-01 19:40:55 »
tão grave como proibir o topless. é equivalente. a liberdade dos costumes caracteriza a civilização ocidental. toda a forma de censura, que não seja razoável, é de excluir.
agora,
se na aula eu tivesse meninas a usar burca e não lhes pudesse ver os movimentos levavam um berro- porque preciso controlar o seu corpo para verificar que a atitude é a adequada ao comportamento. sejam de que cor forem.
wild and free

Zenith

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1588 em: 2017-08-01 19:48:59 »
Será a nova versão das intoxicações alimentares?

Isso foi alguma moda que aconteceu nas notícias dos jornais ingleses?

Reg

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1589 em: 2017-08-01 19:56:09 »
Foi mesmo uma fraude em espanha foi principal vitima
http://www.tvi24.iol.pt/economia/turistas-britanicos/a-fraude-a-inglesa-para-conseguir-reembolso-das-ferias
“Começou a ganhar um impacto brutal em Espanha com angariação de escritórios de advogados pouco escrupulosos e colaboradores que circulavam em carrinhas, junto aos hotéis, a dizer Get Your Holidays for Free [Consiga férias grátis]
 está em curso uma mudança legislativa e prevê-se uma punição severa para os operadores que levam os clientes a cometer estes crimes.

Em Espanha, a situação é tal que já há hotéis a acabar com o regime tudo incluído. “Acaba por pagar o justo pelo pecador. São situações que acabam por penalizar turistas britânicos seniores, famílias que procuram apenas um destino de praia”

Por cá, este regime de tudo incluído é praticado em poucos hotéis. Daí não se perspetivar que o fenómeno alcance as mesmas dimensões que os vizinhos espanhóis estão a suportar.

O representante da associação de viagens britânica congratulou-se por a mensagem estar a ser passada. “É preciso perceber o que está em causa e o quão mau é”. Até porque é uma “minoria que está a fazer isto” e a querer manchar a imagem que os turistas britânicos - “muito descontentes” - não querem ter no estrangeiro.

« Última modificação: 2017-08-01 20:04:20 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

kitano

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1590 em: 2017-08-01 21:23:48 »
Estou bastante admirado que no Algarve tenham dito que não podiam usar burkini na piscina do hotel.
http://www.mirror.co.uk/news/uk-news/brit-tourists-burkinis-made-humiliating-10888091

Fico à espera da reacção enérgica das esganiçadas.


O país está a ganhar com turistas que fogem dos muçulmanos, efectivamente é uma boa espantar turistas muçulmanos.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1591 em: 2017-08-01 22:42:48 »
parece que é fake. Só para ingleses a tentar arranjar umas borlas.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1592 em: 2017-08-08 13:15:33 »

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1593 em: 2017-09-06 20:45:17 »
Citar
Lidl elimina cruz de igreja no Photoshop para ser “religiosamente neutra”

Cadeia de supermercados escolheu fotografia de igreja em Santorini para a imagem de uma linha de produtos gregos. Detalhe: apagou a cruz para garantir que se mantinha "religiosamente neutra".

http://observador.pt/2017/09/06/lidl-elimina-cruz-de-igreja-no-photoshop-para-ser-religiosamente-neutra/

Automek

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1594 em: 2017-09-14 18:45:13 »
para quando uma grande manifestação de repúdio pelo reconhecimento facial dos novos iphones ?!
é, claramente, uma afronta à cultura islâmica.


Incognitus

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1595 em: 2017-09-26 20:25:26 »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

kitano

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1596 em: 2017-09-26 21:23:24 »
Podem conduzir, acompanhadas de um homem e apenas dentro de casa :)
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Reg

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1597 em: 2017-09-26 21:24:48 »
ou entao e so propaganda!

so vendo para acreditar  e mesmo vendo como sabe que e uma mulher dentro da burka!
« Última modificação: 2017-09-26 21:46:22 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

kitano

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1598 em: 2017-09-26 22:40:56 »
Só por curiosidade, conheço um tipo que esteve um ano a trabalhar na arabia saudita e reportou que por lá vinga o álcool e a prostituição...é só um relato...vale o que vale...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Zel

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1599 em: 2017-09-26 23:30:18 »
Só por curiosidade, conheço um tipo que esteve um ano a trabalhar na arabia saudita e reportou que por lá vinga o álcool e a prostituição...é só um relato...vale o que vale...

ou entao vao ao UAE fazer o mesmo, sao sociedades de hipocritas