A DECO é contraditória porque diz "todas as regras estão definidas à partida." E depois mais à frente, ainda nas citações que o Automek aqui colocou, usa o tempo verbal errado "A DECO poderá vir a receber [...]. A DECO apenas poderá vir a reter..." Isto está cheio de ambiguidades, não dá confiança. Estando definidas as regras à partida, os tempos verbais seriam "a DECO recebe", "a DECO retem".
Lembro mais uma vez que a minha única crítica tem que ver com a questão da comissão, quanto à questão da transparência das licitações do suposto leilão de 2 de maio não tenho nada a apontar. Caso ele tivesse existido claro está, coisa que não aconteceu. Com um participante não houve qualquer dinâmica no leilão.
As explicações da DECO que o Arte_Sacra aqui colocou não esclarecem a questão da comissão. Não se sabe ainda o valor exacto, e das explicações ressalta a dúvida se os 5 euros, devolvidos na factura, são pagos pela DECO ou pelo operador. São dúvidas legítimas que eventualmente poderão vir a ser esclarecidas na apresentação das contas do leilão, mas para quê criar tanta confusão, se tudo poderia ser resolvido de forma tão simples indicando um valor fixo da comissão?
A DECO queixa-se da contrainformação dos chamados interesses instalados, mas ela só surgiu por culpa exclusiva da DECO, por muito que isto possa custar a admitir. Diz que está a ser um 'case study' na Europa, sinceramente só entendo se for para não repetir a asneira cometida em Portugal.